Em 1955, quatro anos após sua criação, o Conselho Nacional de Pesquisas promoveu as comemorações do centenário de nascimento de Adolpho Lutz, com a participação de várias outras instituições, inclusive os institutos Adolfo Lutz e Oswaldo Cruz. Bertha Lutz, filha do cientista, ela própria zoóloga do Museu Nacional, havia muito tempo vinha se empenhando por enaltecer a memória do pai, cuidando de reunir mesmo a documentação e os trabalhos publicados por ele, e de preservar as coleções biológicas que formara. Com a ajuda do irmão, Gualter Adolpho Lutz, professor de medicina legal da Universidade do Brasil, e de outros médicos e cientistas que conviveram com Adolpho Lutz, Bertha começou a preparar a publicação de sua obra, contando com a promessa ou possibilidade de apoio de vários órgãos, entre os quais a Editora da Universidade de São Paulo. O projeto não se concretizou, mas dele restaram vários empreendimentos, mais ou menos acabados, aos quais demos seqüência na preparação da Obra Completa de Adolpho Lutz, que agora, enfim, se aproxima de seu termo. Um dos residuos do projeto editorial de Bertha Lutz é esta interessante análise da coleção de crustáceos de Adolpho Lutz feita pelo dr. Lejeune Pacheco Henriques de Oliveira (1915-1983).
A apresentação foi escrita por Bertha, e as fotos que menciona não foram encontradas pelos editores da presente edição. Pensando no conteúdo dos “Trabalhos avulsos de zoologia dos invertebrados” que comporia um dos volumes da obra comemorativa que ela preparava ou, talvez, numa das exposições em homenagem ao pai efetivamente montadas no Rio de Janeiro e em São Paulo, Bertha Lutz, na versão em português da aludida apresentação, faz referência a moluscos determinados pelo dr. Arnaldo Campos dos Santos Coelho, do Museu Nacional, ou enviados por Lutz ao malacologista norte-americano Henry Augustus Pilsbry (1862-1957). Embora não sejam invertebrados, peixes também são mencionados por ela, que destaca aqueles determinados em 1933 pelo ictiologista Henry W. Fowler, da Academia de Ciências Naturais da Filadélfia. “Há também uma preparação muito bonita de um cavalo marinho, Hippocampus punctulatus adulto, com os filhotes” – escreve Bertha Lutz.
Como ela explica, Adolpho Lutz interessou-se pelos caranguejos dos mangues que rodeavam o Instituto Oswaldo Cruz (IOC) após 1908, quando se transferiu do Instituto Bacteriológico de São Paulo para a instituição carioca, período em que estavam no auge as suas investigações entomológicas. Em “Contribuição para o estudo das ceratopogoninas hematófagas do Brasil,” publicada nas Memórias do Instituto Oswaldo Cruz em 1912-1913 (t.4, fasc. 1, p.1-33; t.5, fasc. 1, p.45-73), artigos reeditados na Obra Completa de Adolpho Lutz (v.II, livro 4, p.433-503), o cientista discorre sobre a numerosa população de crustáceos braquiúros que povoavam os manguezais daquela orla da enseada de Inhaúma. Interessa-se, sobretudo, pelos que escavavam buracos que serviam também de habitat às larvas de ceratopogonídeos, insetos dípteros vulgarmente conhecidos como maruins.
O material coletado por Lutz foi analisado em abril e maio de 1958 por Lejeune de Oliveira, então chefe do laboratório de hidrobiologia existente na Ilha dos Pinheiros.
O Instituto Oswaldo Cruz foi pioneiro nos estudos de hidrobiologia no Brasil. Começaram num dos pavilhões edificados na fazenda de Manguinhos, na primeira década do século XX, um gracioso edifício em estilo art nouveau cujos aquários mantinham ligação direta com o mar, então muito próximo da colina onde foram erguidos o castelo mourisco e os demais prédios do complexo arquitetônico de Manguinhos. Por volta de 1912, foi inaugurada na Praia Vermelha uma Estação de Biologia Marinha, vinculada ao Ministério da Agricultura, que existiu apenas até 1915, quando foi desfeita por falta de verbas, transferindo-se suas atividades para o Instituto Oswaldo Cruz.
Na praia Vermelha, depois em Manguinhos, trabalharam Alípio de Miranda Ribeiro, ictiólogo do Museu Nacional, e três pesquisadores do IOC, José Gomes de Faria, Aristides Marques da Cunha e Olympio da Fonseca Filho.
Contaram inicialmente com a orientação de um dos cientistas alemães que Oswaldo Cruz trouxe para o seu Instituto, em 1908: Stanislas von Prowazek, protozoologista do Intitutes für Schiffsund Tropenkrakheiten (Instituto de Doenças Marítimas e Tropicais) de Hamburgo. Gomes de Faria, Marques da Cunha e Fonseca Filho investigaram o plàncton da costa do Atlântico, desde Pernambuco até Mar del Plata, na Argentina. Os trabalhos que publicaram, entre 1913 e 1918, contêm as primeiras observações sistemáticas feitas em águas sul-americanas sobre aquele elemento básico da cadeia alimentar da fauna ictiológica. Na Estação da Praia Vermelha, Gomes de Faria iniciou a criação de ostras comestíveis: foi, segundo Fonseca Filho, a primeira tentativa nesse sentido no Brasil e, possivelmente, na América Latina.
De 1916 a 1919, já em Manguinhos, os pesquisadores da Estação de Biologia Marinha dedicaram-se ao estudo de peixes peçonhentos das costas brasileiras.
A Estação parece ter sido abandonada nas décadas de 1920 e 1930, período na história do Instituto Oswaldo Cruz caracterizado por falta de recursos, obsolescência de suas instalações, duplo emprego de seus pesquisadores e perda de autonomia institucional. Na gestão de Henrique de Beaurepaire Aragão (1942-1949) renasceram os estudos de hidrobiologia, agora numa ilha fronteira ao Instituto, a ilha do Pinheiro. Em 1922, era uma área de cerca de 12 hectares, com “plantações de horta, algumas árvores frutíferas, pequeno cais de desembarque em mau estado, viveiros de peixes, um barracão e um prédio em ruínas”.1 No final daquela década, acolheu uma colônia de macacos rhesus (Macaca mullata), importados da Índia, e espécies brasileiras destinadas às pesquisas sobre febre amarela e logo à fabricação da vacina contra essa doença. Em julho de 1935, Antônio Cardoso Fontes obteve sua cessão da ilha ao Instituto (que dirigiu de 1934 a 1941), e deu início à construção do laboratório e de outras instalações para os estudos de hidrobiologia, inclusive aquário marinho e tanques de piscicultura.
Aragão trouxe para Manguinhos um professor da Faculdade de Ciências da Universidade de Paris, Pierre Drach, então diretor do Laboratório Arago, no Observatoire Océanologique de Banyuls-sur-mer. Segundo Fonseca Filho, o pesquisador francês introduziu aqui aparelhagem que permitia aos mergulhadores atingirem profundidades superiores a 50 metros para estudarem a biologia dos fundos marinhos, “vários técnicos do Instituto se tendo adestrado nesse gênero de exploração submarina”.
Fonseca Filho, que sucedeu Aragão como diretor do IOC (19491954), trouxe outro especialista de renome internacional: Arni Friedrikson, então membro da Comissão Internacional dos Recursos do Mar e diretor dos estudos de biologia marinha da Islândia. Promovida a Seção de Hidrobiologia do Instituto Oswaldo Cruz, a Estação passou a sediar também um curso de hidrobiologia, ministrado por seu diretor, Lejeune de Oliveira.
Com a ajuda de Luiza Krau, esse limnologista e oceanólogo produziu um salto de qualidade em uma área do conhecimento até então explorada no Brasil somente por Fritz Müller, Adolpho Lutz e Carlos Moreira. Suas investigações versaram sobre a fauna brasileira de copépodos, “grupo difícil de trabalhar e que entra como componente importante do plâncton; sobre isópodos e crustáceos decápodos; sobre as associações biológicas no mangrove [o mangue, a que Manguinhos deve seu nome], além do levantamento biogeográfico da baía de Guanabara …. São muitos e valiosos os estudos que Lejeune de Oliveira tem feito sobre a poluição das nossas lagoas litorâneas (a Lagoa Rodrigo de Freitas especialmente, mas também a de Sepetiba, ora gravemente ameaçada). O efeito dessa poluição na destruição da fauna marítima tem reflexos importantes no abastecimento em pescado da cidade do Rio de Janeiro”.2
É principalmente sob esta perspectiva que Lejeune de Oliveira analisa a coleção de crustáceos formada por Adolpho Lutz: como indicador biológico da degradação que a baía de Guanabara e, em particular, a enseada de Inhaúma vinham sofrendo por efeito da industrialização, do crescimento urbano e de um acontecimento muito recente, a abertura da avenida Brasil (1941-1945), que exigiu o aterro daquela orla e a destruição de seus manguezais.
Quando Adolpho Lutz se transferiu para o Instituto Oswaldo Cruz, concluía-se na fazenda de Manguinhos a edificação do conjunto arquitetônico cuja sofisticação só era comparável aos palácios inaugurados concomitantemente na Avenida Central – a espinha dorsal da reforma ‘haussmaniana’ que o centro do Rio de Janeiro acabara de sofrer (1901-1903). Apesar dessas transformações, o Instituto Oswaldo Cruz ainda estava situado numa região rural da cidade.
Os primeiros habitantes dessa área foram os tupinambás, que deram àquela orla pantanosa o nome de anhumas ou inhuma, corruptela de duas palavras nhã-um, ave preta, então muito comum ali. Em 1565, Estácio de Sá concedeu duas sesmarias na região: a dos jesuítas daria origem à fazenda do Engenho Novo, e a de Antônio da Costa, ao futuro Engenho da Pedra. Do século XVI ao XVIII, floresceram aí os engenhos de açúcar, estabelecendo-se ativa navegação entre as praias urbanas do Peixe e Saúde e os portos de Maria Angu e Inhaúma, e com os rios Faria, Jacaré e Timbó, por onde as pequenas faluas e canoas penetravam até o âmago do sertão carioca.
Por terra, Inhaúma era atravessada pelo caminho e, depois, Estrada Real de Santa Cruz, aberta pelos jesuítas para ligar seus domínios ao centro urbano. Servia também aos viajantes que demandavam ou vinham de São Paulo e Minas Gerais.3 O ciclo do ouro nesta última capitania tornou intenso o movimento por aquela Estrada, assim como a navegação de cabotagem pela baía, expan-dindo-se o comércio local, as atividades agropecuárias e o crescimento demográfico. No século XVIII, a maioria das propriedades de Inhaúma dedicava-se ao cultivo de gêneros de subsistência para abastecer as tropas e viajantes que cruzavam a região assim como a cidade do Rio de Janeiro, a capital dos vice-reis a partir de 1763.
Até meados do século XIX, Inhaúma sofreria o impacto de novo ciclo agrícola, o do café. A substituição do trabalho escravo pelo livre e o crescimento urbano na segunda metade do Oitocentos redundaram na expansão da pequena lavoura. Sítios e chácaras foram arrendados ou vendidos a imigrantes portugueses, italianos e espanhóis, responsáveis por 60 por cento do crescimento populacional de Inhaúma entre 1838 e 1856.4 Nos anos 1870, era a mais importante freguesia rural do Rio de Janeiro, sediando também algumas manufaturas de couro e barro. Seus 7.190 habitantes, dos quais 1.200 lavradores, correspondiam a 3 por cento da população da cidade. Nos anos seguintes, intensificaram-se os loteamentos das antigas fazendas e engenhos para fins residenciais, sobretudo nas áreas servidas pelos novos meios de transporte: as ferrovias e linhas de bondes.5
Os portos de Engenho da Pedra, Maria Angu e Fazenda Grande e as estradas que a eles conduziam (Itaoca, Inhaúma, Manguinhos etc.) começaram a perder sua utilidade após a inauguração, em 1886, da linha da “The Rio de Janeiro Northern Railway Company,” ligando a estação de São Francisco Xavier a Meriti. Em 1897, foi transferida para a Cia. Leopoldina Railway. Única ferrovia a passar nas proximidades da fazenda onde seria edificado o Instituto Oswaldo Cruz, estabeleceu quatro estações na freguesia de Inhaúma: a do Amorim (de João Dias Amorim, proprietário da carvoaria existente ali, depois chamada Carlos Chagas e, atualmente, Manguinhos), e as estações de Bonsucesso, Ramos e Olaria.
A fazenda de Manguinhos fazia parte, originalmente, do vasto Engenho da Pedra, cujo perímetro abrangia, grosso modo, os atuais bairros de Manguinhos, Olaria, Ramos e Bonsucesso. A fazenda de Manguinhos aparece com esse nome, pela primeira vez, em 1855, ao ser vendida por Luiz Joaquim Duque Estrada Meier a D. Alexandrina Rosa de Carvalho, de quem foi desapropriada, em 1892, já em completo abandono, durante o governo de Floriano Peixoto. A Prefeitura do Distrito Federal pretendia instalar na fazenda grandes fornos para incinerar o lixo da cidade.6 Desse empreendimento fracassado restou uma alta chaminé, demolida só na década de 1930, e várias construções que foram adaptadas para acolher os laboratórios do Instituto Soroterápico em 1899.
Ezequiel Dias, integrante da primeira geração do Instituto, legou-nos vívidas descrições do lugar no alvorecer do século passado:
Na faixa lamosa, invadida periodicamente pelas marés que cercavam em grande parte o terreno, existiam verdejantes bosques de mangues, entre cujas raízes tentaculares se movimentava, incerta, uma variada fauna de bizarros caranguejos, e, em cujas copas altas, pousavam alvas garças e pachorrentos socós cor de cinza, quando não estavam pescando nas águas rasas ou animando o ambiente ermo e tranqüilo desse recôncavo da baía do Rio de Janeiro com seus vôos brandos e cadenciados.
A vista espraiando-se pelos subúrbios da Leopoldina, ainda pouco habitados e em fase agrícola, apenas se detinha com interesse na ermida da Penha, de aspecto agradável e pitoresco, ao alto de um volumoso bloco de granito e muito procurada pelo povo, sobretudo portugueses na época das tradicionais romarias do mês de outubro.7
Para chegar ao Instituto Soroterápico de Manguinhos, seus técnicos usavam uma lancha cedida pela repartição fiscalizadora da pesca. Segundo Dias, nos dias de maré baixa, tornava-se necessária “a viagem preliminar numa canoa pequeníssima a chafurdar no lodo da vazante, até que fosse atingida a lancha, que aguardava ao longe os passageiros”.8 O trajeto mais comum consistia em apanhar o trem da Central e depois o da Leopoldina, até a parada do Amorim. Havia ainda uma caminhada a ser feita até a colina onde se erguiam os laboratórios, através de mangues infestados de maruins, e que se tornavam intransitáveis durante a maré alta, exigindo um longo contorno pelos lados de Bonsucesso.
A fazenda compreendia duas colinas separadas por uma baixada fartamente arborizada; as áreas em planície foram utilizadas para pastos, hortas e capinzais, e as colinas sediaram as edificações. Naquela mais próxima ao litoral, funcionou o primitivo laboratório soroterápico e ergueu-se, depois, o complexo arquitetônico de Manguinhos.
Durante quatro décadas, a direção do Instituto manteve reiterados entendimentos – ou desentendimentos – com a Prefeitura e o governo federal, na tentativa de definir o perímetro da fazenda e de assegurar, por lei, sua jurisdição sobre ele.9 Tais pendências entrelaçam-se às relações freqüentemente conflituosas com ocupantes de sua periferia ou mesmo de sua área, à medida que se adensava a malha urbana nos subúrbios da Leopoldina.
As comunicações por mar desapareceram após a inauguração, no governo de Washington Luiz (1926-1930), da estrada Rio-Petrópolis, que passava pelos fundos do Instituto. A urbanização de Bonsucesso, o bairro mais próximo, ganhou impulso durante a Primeira Guerra Mundial, quando o engenheiro Guilherme Maxwell loteou as imensas glebas de que se tornara proprietário no antigo Engenho da Pedra e em seus arredores. As praças e ruas, traçadas a régua e esquadro, foram batizadas com os nomes das cidades dos Aliados, surgindo assim a Praça das Nações e as avenidas Londres, Paris, Bruxelas, Roma e Nova York, enquanto a estrada do porto de Inhaúma era retificada e rebatizada de rua Maxwell. Do outro lado da linha da Estrada de Ferro Leopoldina, um descendente de franceses, Frontin, abriu as ruas Clemenceau, Marechal Foch, Saint Hilaire, Humboldt e General Galieni. Um pouco mais tarde, os Darke de Matos, do Café Globo, converteriam a antiga Fazenda do Botelho num outro bairro, com o sugestivo nome de Higienópolis. Em 1930, a firma Herm Stoltz instalou, em aterro feito à beira do mar, uma pista de pouso para aviões de turismo, transformada em Aero Clube em 1934. Naquela mesma década, seria fundado o Abrigo do Cristo Redentor, para a velhice desamparada, no morro do Frota, separado de Manguinhos pelo morro do Amorim.
Muitos dos funcionários ditos “subalternos” do Instituto Oswaldo Cruz residiam na própria fazenda ou em Bonsucesso, de cuja colônia italiana, aliás, provieram o mestre de obras e grande parte dos operários que participaram da construção do complexo arquitetônico de Manguinhos.
Através dos depoimentos de antigos funcionários, podemos reconstituir muitos traços da paisagem cambiante da região. A propriedade do Luiz da Fazenda, vizinha ao Instituto, que ainda enviava seus melões, figos e hortaliças ao mercado em embarcações que desciam o rio Faria. O povo que vinha se banhar e pescar nas águas límpidas do canal, junto à ponte onde atracava a lancha do Instituto. As mulheres que desciam até a praia para buscar lenha e apanhar caranguejos.
Com a ajuda dos pescadores de quem era “médico gratuito e paternal,” Adolpho Lutz estudou os hábitos das várias espécies de crustáceos que povoavam aquelas praias e manguezais, e as curiosas relações de adaptação de algumas dessas espécies com as dos mosquitos que lhe interessavam então. Em 1958, quatro a cinco décadas após as coletas feitas por Lutz, quando já rodavam os caminhões, ônibus e automóveis pelas pistas da avenida Brasil, e os rejeitos da refinaria de Manguinhos se juntavam aos de outras indústrias que vieram se instalar às suas margens, Lejeune de Oliveira registrava, com visível apreensão, o desaparecimento muito recente das “águas limpíssimas e puras” daquela orla. Sua degradação fora agravada pelos aterros realizados na década de 1950, quando da construção da Cidade Universitária, para fundir à ilha do Fundão outras ilhas próximas – as do Pindaí do Ferreira, Pindaí do França, da Sapucaia, do Bom Jesus, do Baiacu, das Cabras e do Catalão.
Entre os anos de 1953 e 1958, em artigos publicados nas Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, Lejeune de Oliveira analisou a degradação daquele trecho da baía de Guanabara e a impossibilidade de prosseguir os estudos de hidrobiologia naquelas condições.