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O GRITO

Thiago parecia não entender bem por que de repente não conseguia respirar, ou o que aquela fisgada que sentia na garganta tinha a ver com isso. Levou a mão à lâmina, arrancou-a e, quando seu sangue começou a jorrar mais rápido — caindo sobre Karou, todo sobre Karou —, olhou para a faca com... condescendência. Karou teve a impressão de que seu último pensamento foi: Esta faca é pequena demais para me matar.

Mas não era.

Seus olhos perderam o foco. O pescoço perdeu força. A cabeça tombou com violência no rosto dela; por um instante ele se debateu, depois sofreu um espasmo, e então parou. Era um peso morto. Estava morto. Thiago. Morto e pesado. O sangue continuava a escorrer. Karou estava presa embaixo do corpo dele, os joelhos ainda abertos, a calça jeans embolada na altura dos tornozelos, sua respiração arfante e em pânico ressoando tanto que talvez até as estrelas pudessem ouvir.

Ela o empurrou para o lado — parte do corpo dele, pelo menos — e arrastou-se de sob o Lobo, chutando-lhe as pernas para conseguir se libertar. Então se levantou, vacilante, e tentou erguer a calça. Caiu e se levantou de novo. Seus braços tremiam tanto que só depois de várias tentativas é que ela conseguiu finalmente vestir de novo a calça, mas depois teve dificuldade para fechar o botão. Não parava de tremer, mas não podia deixar de fechar a calça, era impensável, e foi isso o que provocou as lágrimas: a frustração por seus dedos serem incapazes de executar aquela simples ação, e ela tinha que conseguir, não podia simplesmente ficar daquele jeito. Estava aos soluços quando por fim encerrou aquele martírio.

E então olhou para Thiago.

Os olhos e a boca dele estavam abertos. As presas vermelhas, tingidas pelo sangue dela, e ela tingida de vermelho pelo sangue dele. A túnica dela, antes cinza, estava agora ensopada e negra sob a luz das estrelas, e o Lobo Branco, ele estava... despido, era obsceno, sua intenção exposta e tão morta quanto o restante dele.

Ela havia matado o Lobo Branco.

Ele tinha tentado...

Quem se importaria?

Ele era o Lobo Branco, herói das raças quimeras, arquiteto de vitórias impossíveis, a força de seu povo. Ela era a amante de anjo, a traidora. A vagabunda. Aqueles que ficariam ao seu lado já não estavam mais lá — tinham sido assassinados ali mesmo ou enviados para morrer. Ziri não voltaria. E Issa, o que tinham feito com ela?

Estou sozinha de novo?

Ela não poderia suportar ficar sozinha de novo.

Ainda não havia parado de tremer. Era convulsivo. Tinha dificuldade de respirar. Sentia-se zonza. Respire, disse a si mesma. Pense.

Mas os pensamentos não vinham, nem o ar.

Quais eram suas opções? Fugir ou ficar. Ir embora, deixá-los morrer — todos eles, todos os quimeras de Eretz, e deixar as almas enterradas como estavam —; ou ficar e... o quê? Ser forçada a ressuscitar Thiago?

Só de pensar nisso — sentir a alma dele, ver a vida retornar àqueles olhos pálidos, a força àquelas mãos ferozes — a fez cair de joelhos e vomitar. As duas opções eram intoleráveis. Ela não podia abandonar seu povo — Brimstone suportara aquele fardo por mil anos, para ela desistir em questão de meses? “Seu sonho é o meu sonho, e seu nome é verdadeiro. Você é toda a nossa esperança.”

Mas também não podia encarar o Lobo de novo, e, se continuasse na casbá, seria obrigada trazer Thiago de volta.

Ou seria morta.

Ah, meu Deus, meu Deus.

Vomitou outra vez. Ela se sacudia, espasmo após espamo, até ser apenas uma casca, tão dolorida por dentro quanto por fora — um receptáculo, ouviu a voz dele, todos nós somos apenas receptáculos, e vomitou de novo, dessa vez apenas bile. Sua garganta ardia. Quando finalmente deixou de ouvir o próprio engasgar rouco, notou um som. E estava próximo.

E eram asas.

Entrou em pânico.

Eles estavam voltando.

* * *

— Invadir o mundo humano? — Jael fez uma expressão ultrajada. — Mas que calúnia, sobrinho. Como pode chamar de invasão se somos bem-vindos?

Bem-vindos?

— Sim. Razgut me garantiu que eles vão nos venerar como deuses. Que nos veneram. Não é maravilhoso? Sempre quis ser um deus.

— Você não é nenhum deus — disse Akiva por entre os dentes trincados.

Ele pensou nas cidades humanas que tinha visto, imagens de terras em paz; como lhe pareceram diferentes daquilo a que estava acostumado quando chegou lá. Praga, com sua linda ponte, as pessoas se encontrando, passeando, trocando beijos no rosto. Marrakech, com sua praça agitada cheia de dançarinas e encantadores de serpentes, as fervilhantes vielas por onde ele tinha andado ao lado de Karou antes de... antes de partirem o osso da sorte. Depois disso, a frágil felicidade que ele conhecera tinha se tornado impossível de perdurar.

— Assim que olharem para o seu rosto vão chamá-lo de monstro.

Jael passou um dedo pela cicatriz.

— Por causa disto? — Ele deu de ombros, despreocupado. — É para isso que servem as máscaras. Acha mesmo que eles vão se importar se seu deus usar uma máscara? Vão me dar o que quero de bom grado. Não tenho dúvida.

E o que ele queria? Akiva não sabia muito a respeito das batalhas humanas, mas tinha alguma noção. Lembrava-se do estranho café de Praga aonde Karou o levara, decorado com máscaras de gás de uma guerra havia muito encerrada. Ele sabia que os humanos podiam envenenar o ar e fazer todas as criaturas morrerem sufocadas, que podiam encher uns aos outros de metal no segundo que levaria para um arqueiro puxar a corda do arco, e que Razgut não mentira para Jael. Os humanos veneravam mesmo os anjos. Não todos, mas muitos tinham sim essa devoção, o que podia ser tão letal quanto suas armas. Se juntassem as duas coisas — se levassem as duas coisas para Eretz —, a guerra dos últimos mil anos passaria a parecer uma briguinha de crianças.

— Você não sabe o que está fazendo — disse ele. — Será o fim de Eretz.

— O fim dos Stelian — corrigiu-o Jael. — Para o império, será um novo começo.

— Então isso tem a ver com os Stelian? Por quê? — Akiva não conseguia entender o que alimentava aquele ódio pelos Stelian. — Me mande até eles, como Joram queria. Serei seu enviado, seu espião. Levarei sua mensagem até eles, mas deixe as armas humanas no mundo deles.

Akiva detestava se humilhar daquele jeito para Jael, e recebeu apenas escárnio como resposta.

— Minha mensagem? Que mensagem eu poderia ter para aqueles selvagens de olhos de fogo? Estou indo aí matar vocês? Querido sobrinho, essa missão era idiotice, e Joram era o idiota. Você acreditou naquela história toda de servir como enviado? Eu só queria que ele o trouxesse até aqui. Por razões que acredito já ter deixado bem claras.

E, com um gesto, indicou a sala de banho manchada de sangue e cheia de corpos espalhados pelo chão.

Sim, as razões dele estavam bem claras, claras demais agora. Durante todo o tempo em que Akiva planejara livrar Eretz de Joram, Jael estava aguardando o momento certo de dar o bote. E não só aguardando. Orquestrando. Manobrando seu bode expiatório bastardo para que fizesse exatamente o que ele queria.

— E se eu não o tivesse matado? — perguntou Akiva, revoltado por não ter percebido em nenhum momento as cordas de marionete que o controlavam.

— Isso nunca foi um problema. — Akiva então entendeu que mesmo que não tivesse matado Joram, mesmo que, por acaso, tivesse ido até ali como um soldado leal para receber a gratidão do imperador e suas ordens, teria levado a culpa do mesmo jeito. — No momento em que você entrou por aquela porta, já era um assassino e traidor do reino. É claro que o fato de você realmente ser um traidor ajuda. É bom ter uma testemunha verdadeira. A criada deve sua vida a você. Hellas, infelizmente, lhe deve sua morte. Mas não se sinta mal. Ele era uma víbora.

Jael chamando alguém de víbora. Até ele próprio viu a hipocrisia disso, e deu uma gargalhada. Akiva achava que nunca tinha visto alguém se divertir tanto.

Hazael foi o primeiro a sucumbir ao mal-estar causado pelos olhos do demônio. Caiu de joelhos e vomitou no ladrilho coberto de sangue. Liraz se aproximou dele, prestes a fazer o mesmo.

— Você acha que não temos outros aliados? — disse Akiva. — Que ninguém mais vai se levantar contra você?

— Se você não conseguiu, sobrinho, quem conseguiria?

Era uma pergunta razoável. Devastadora. Estava tudo acabado, então? Ele tinha fracassado em tentar salvar seu mundo — e em sua promessa a Karou — de forma tão retumbante?

— Até lamento não poder tê-lo a meu serviço — disse Jael. — Um mago seria de grande valia, mas é que seria bem difícil confiar em você. Tenho a sensação de que você não gosta muito de mim...

Ele deu de ombros com pesar. E então seu olhar correu de Akiva para... Liraz.

Em meio à fraqueza e à náusea, Akiva sentiu uma explosão de fúria e pavor e impotência, mas havia também algo mais, algo pungente e radiante que ele esperava com todo o ardor que fosse o retorno do sirithar.

— Já você... — disse Jael a Liraz. — Tão linda. Parece que vou precisar de novas criadas para cuidar do meu banho quando eu me instalar aqui.

Ele olhou para uma das garotas mortas e abriu aquele seu sorriso chanfrado que repuxava e embranquecia a cicatriz, enrugando o que restava de seu nariz e sua boca.

Liraz deu uma gargalhada fria; Akiva sentiu a fraqueza de sua irmã naquela risada, seu esforço para se manter firme.

— Você não pode confiar nele, mas acha que pode confiar em mim?

— É claro que não. Mas nunca confiei nas mulheres. Uma lição que aprendi da maneira mais difícil.

Ele levou a mão à cicatriz, e, ao fazer isso, seus olhos correram brevemente para Akiva. Um olhar fugaz, mas foi o bastante.

Akiva descobriu quem cortara Jael.

Hazael, que estava de joelhos, se levantou. O movimento deve ter lhe exigido um esforço extraordinário, mas ainda assim ele conseguiu, de alguma forma, abrir seu sorriso indolente.

— Sabe, eu sempre quis ser um criado de banho. Você devia ficar comigo, isso sim. Sou mais legal que a minha irmã.

Jael devolveu o sorriso indolente.

— Você não faz o meu tipo.

— Pois você não faz o tipo de ninguém — retrucou Hazael. — Pensando bem, retiro o que eu disse. Minha espada disse que gostaria de conhecê-lo melhor.

— Infelizmente terei que lhe negar esse prazer. Já fui beijado por espadas antes, sabe.

— Reparei.

— Festival — disse Akiva abruptamente, e todos os olhares se voltaram para ele. Mas Akiva sustentou apenas o de Jael. — Foi minha mãe quem acertou você.

Ele não queria falar sobre sua mãe com Jael; não queria abrir a porta para as lembranças do tio — o que havia do outro lado só podia ser horrível —, mas precisava ganhar tempo. E... talvez o nome dela pudesse ser a chave para o sirithar. Não foi.

— Finalmente — disse Jael. — Sabe, acho que essa foi a melhor parte do dia... quando você achou que foi Joram quem a matou. Bem, foi como se tivesse matado mesmo. Afinal, ele a deu para mim.

Deu...? Akiva não conseguia nem pensar nisso.

— Não é possível que seja por causa dela que você odeia os Stelian. Uma única mulher?

— Ah, mas não uma mulher qualquer. Há mulheres em toda parte, mulheres bonitas em quase toda parte, mas Festival... ela era indomável como uma tempestade. E tempestades são perigosas. — Ele olhou para Liraz de novo. — Excitantes. Os caça-tempestades sabem bem disso. Não há nada no mundo como uma tempestade em fúria. — Fez um sinal para um dos soldados. — Leve-a.

Akiva se atirou na frente do soldado; sentia-se lento, moroso. Hazael também se adiantou. Liraz conseguiu brandir sua espada, mas o som da lâmina ao querenar sobre a do soldado do Domínio foi fraco, e a arma acabou escapando de sua mão, e caiu, com um som abafado, na pilha de corpos formada por Joram, Japheth, Namais e Misorias. Desarmada ou não, no entanto, ela não se amedrontou.

— Mate-me com meus irmãos, ou vai desejar ter feito isso — disparou ela.

— Agora me sinto insultado — disse Jael. — Você prefere morrer com eles a esfregar minhas costas?

— Mil vezes.

— Minha querida. — Ele levou a mão ao coração. — Será que não vê? Saber disso é o que torna tudo ainda mais delicioso.

Os soldados se aproximaram.

Quarenta homens do Domínio com as mãos dos espectros mortos erguidas em direção aos três, e Hazael ainda conseguiu matar um deles antes que sua própria morte chegasse.

Ele atingiu o rosto de um soldado. A lâmina se alojou no osso, e, quando o soldado caiu, o peso de seu corpo puxou Hazael para a frente, fazendo a espada que vinha em sua direção penetrar bem fundo sob o braço erguido, onde não havia nenhuma proteção de cota de malha, placa de metal ou mesmo couro. A lâmina atravessou seu corpo e saiu do outro lado, entre as asas. Ele vacilou, olhou para Akiva, depois para baixo, para a espada. Largou a arma, desistindo de tentar tirá-la do crânio em que estava presa, e, assim como Hellas, tentou levar as mãos à lâmina que o trespassava. Mas suas mãos não lhe obedeciam. Ele bateu no punho; então se curvou, e Akiva viu isso tudo através da claridade refulgente pela qual ansiara tão desesperadamente.

Sirithar; tarde demais. Como uma ave carniceira, chegando só depois da morte.

Hazael caiu. Liraz se atirou de joelhos para ampará-lo.

Foi através de uma luz intensa que Akiva viu o grito se formar na boca da irmã. Ouviu e viu o gemido demoníaco que ela emitiu. Era som e forma, o pesar era luz, tudo era luz, e tudo era pesar, e Liraz tentava segurar a cabeça de Hazael enquanto os olhos dele se vidraram, mas dois soldados do Domínio a agarraram e a arrastaram dali, e a cabeça de Hazael tombou. Akiva soube que o irmão estava morto mesmo antes de ver sua cabeça atingir o ladrilho. A vibração que sentiu no crânio foi como milhares de asas se agitando nos céus das Terras Distantes.

Mas não havia pássaros dessa vez. Ou, se havia, tinham sido trazidos pelo próprio céu, o próprio céu, que, naquele momento... se moveu. Lá fora, sobre a cidade e o mar, como se um punho gigante o pegasse com violência e o puxasse, o céu se moveu. Deslizou. Recolheu-se, contraindo-se e dragando tudo para seu centro: a Torre da Conquista. O céu era um novelo contínuo, fazendo sentir a perturbação por todo o globo de Eretz.

Fogueiras muito distantes no continente meridional se inflamaram com as repentinas correntes de vento. Nos afiados palácios de gelo empertigados nos topos das montanhas das Terras Distantes, caça-tempestades se agitaram e levantaram suas grandes cabeças. Do outro lado das montanhas, Sveva, Sarazal e os Caprina emergiram da longa travessia pelos túneis e estranharam quando viram um céu noturno que parecia se mover. E, do outro lado do mundo — de dia, pois era noite no império —, uma mulher de pé junto à balaustrada de uma sacada, olhando para um mar de águas verde-claras, sentiu o vento no cabelo e olhou para cima.

Ela era jovem e forte. Usava um diadema no cabelo preto, com um escaravelho de pedra em ouro polido; suas asas eram de fogo, assim como seus olhos, que se estreitaram quando, no alto, as nuvens viraram um borrão, de súbito levadas para longe. E o fenômeno prosseguia: as nuvens pareciam riscos no céus, pássaros e sombras rodopiando, levados por um vento inexorável. Os olhos dela faiscaram quando, por toda a sua cidade, sua ilha — suas ilhas —, seu povo parou o que fazia para observar o céu.

E quando tudo acabou, dando lugar a uma profunda quietude, ela soube o que iria acontecer. Segurou a balaustrada.

O repuxar dos céus fora como a inspiração que precede o grito, e então ele veio...

O grito.

Silencioso, expulsivo. As nuvens voltaram na mesma velocidade, correndo por sobre o mar de águas verde-claras.

E, do outro lado do mundo, de volta à fonte daquele grito violento e não natural, o inquebrável vidro da Torre da Conquista... se estilhaçou. A Espada, símbolo do Império dos Serafins, explodiu com uma força avassaladora.

As luas estavam vendo. Seu brilho foi refletido pelo ar em um milhão de cacos; poderia-se dizer, então, que os estilhaços — e, portanto, também Nitid e Ellai — se cravaram por toda parte. Quando o sol nasceu, havia fragmentos pontiagudos de vidro incrustados em árvores a muitos quilômetros de distância, assim como em corpos — estes, no entanto, em menor quantidade do que se aquilo tudo tivesse acontecido durante o dia. Havia anjos e pássaros caídos nos telhados, e um Espada de Prata destruíra a cúpula do harém, abrindo um buraco pelo qual dezenas de concubinas escaparam em meio à confusão, muitas carregando bebês de Joram na barriga ou aninhados nos braços.

A Espada era um esqueleto de aço quando viu surgir a aurora: todas as camadas de vidro destruídas, todos os labirínticos corredores arruinados. As gaiolas de pássaros, os biombos pintados e a cama elevada desapareceram como se nunca tivessem existido.

O dia — ofuscante e sem nuvens — se transformou, aos poucos, em uma colcha de retalhos de silêncio e horror, de correria e rumores e corpos indo dar em praias distantes como Thisalene.

O que havia acontecido?

Dizia-se que o imperador tinha morrido pelas mãos do Ruína das Feras, assim como o príncipe herdeiro. Não foi surpresa nenhuma quando se soube que o Ruína das Feras e seus cúmplices bastardos tinham desaparecido, e que os esfarrapados Espadas de Prata que sobreviveram àquela noite tinham encontrado, ao irromperem pelo acampamento dos Ilegítimos, o lugar vazio: nem um só fio de cabelo de um soldado bastardo restava em parte alguma de Astrae.

Por todo o império isso se provaria verdade. Os Ilegítimos tinham sumido junto com as nuvens, dizia-se.

Mas não. As nuvens haviam corrido para o outro lado do mundo, onde a jovem rainha dos Stelian tinha tirado seu diadema de escaravelho, prendido o cabelo escuro e agora, junto com seus magos, tentava localizar a fonte daquela extraordinária perturbação.

Quanto aos Ilegítimos, tinham ido se reunir nas cavernas dos Kirin, onde esperariam por seu irmão Akiva, sétimo do seu nome, para entregarem suas vidas e espadas à causa.