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«Não posso apanhar o elevador», pensou Laurie. «A Angela não pode saber que eu estou no edifício.»
Ouviu um grito vindo do andar de cima.
— Prometo que vou ser rápida. Não vais sofrer nada.
O pai ter-lhe-ia dito para não entrar no armazém sozinha, mas não tinha escolha. Deixou cair a mala no chão, tirou de lá de dentro o telemóvel e retirou-lhe o som. Se queria ter hipótese de salvar Charlotte, tinha de ser silenciosa. Descalçou os sapatos e dirigiu-se às escadas.