Em um lugar muito distante dos cinco reinos. Depois do mar revolto.
Os vulcões estavam agitados, a expelir toda a sua fúria luminescente.
Os dragões estavam incomodados, pressentindo o que estava por vir.
Mas Carloyo pouco se importava.
Ele se preocupava mesmo era com a evolução dos seres humanos, que sempre deram um jeito de desafiar seu povo.
Chayo havia morrido e isso o deixara furioso.
Carloyo levanta-se de seu leito, dentro de sua caverna, quando Chityo, um dos seus aliados, aproxima-se.
— Meu rei, meu pai. Já que Chayo não está mais entre nós. O que faremos para vingar sua morte?
Carloyo sai das sombras mostrando seu couro dourado e os olhos vermelhos.
— Iremos para a guerra contra os humanos, não tem outro jeito. Eu já esperei demais. Eles estão muito donos de si. A era dos dragões tem de retornar. Devastadora! Por isso, preparem-se.
Temos que buscar o nosso traidor depois de trezentos anos de espera. Carloyo pensa, recordando-se daquele que largara os dragões para viver entre os humanos. E não era sobre Votyo que ele estava falando. Era algo muito mais especial.
Depois de ter recebido este aviso, Chityo retira-se da presença do rei dos dragões. Voando para além da montanha.
Abaixo, vários e vários dragões estavam agitados. Chityo faz algo parecido com um sorriso humano.
— Ah, sim. Enfim a guerra.