Muito popular o gesto de fingir-se arrastado pelo pescoço, simulando tração irresistível e violenta. Amarrados pela garganta os prisioneiros eram conduzidos ao seu destino. Sugestivo é o grande baixo-relevo gravado numa montanha de Behistum, no Kurdistão, documentando a vitória do Rei Dario (521-485 a.C.) sobre os nove Soberanos rebeldes, jungidos à mesma corda humilhadora, no processo normal de segurança no comportamento dos vencidos, viajando em fila entre os locais de concentração. Os Romanos preferiam a manietação, tornada vulgar pela Ásia. A “corda no pescoço” não será referência ao enforcamento mas à condição constrangedora e brutal dos indefesos. O gesto contemporâneo atualiza a imagem milenar.