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Translation & Interpretation

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Exercise: Translate the following texts using dictionaries and online translators. Then answer the following questions. There are no right or wrong answers in this exercise. The purpose is to explore your skills as a translator.

  1. What is the topic of text one? What is the topic of text two?
  2. What is the most important sentence for you from each text? Why?

A compaixão: Todas as pessoas desejam amar e todas as pessoas têm direito a encontrar e ter amor nas suas vidas, mas nem todas as pessoas conseguem realmente amar. O amor pressupõe um conjunto de qualidades que, ainda que não existam, podem ser desenvolvidas na aceitação do próprio amor. Mas, pelo facto de que nem todas as pessoas estão dispostas a ter essa atitude de coragem e abdicação de uma identidade com a qual se formaram ao longo dos anos, rejeitam a si próprias a oportunidade de amar. Todas as pessoas acreditam que conseguem amar, mas a prova provém em manifestações pequenas, como comportamentos quase despercebidos e comuns de ver, nomeadamente na compaixão. Quando não vemos compaixão podemos estar certos de não estar a ver uma pessoa amorosa. A compaixão provém da necessidade de dar amor. Assim, a pessoa que demonstra compaixão demonstra também consciência amorosa e consciência das necessidades do outro e dos seus sentimentos. A pessoa que tem compaixão estará alerta e disposta a ajudar os outros, nomeadamente os que carecem afectivamente. A pessoa sem compaixão não verá na necessidade alheia qualquer sentido de responsabilidade face à sua própria pessoa. Obviamente, este aspecto assume maior proporção num relacionamento. Pois, nunca um parceiro com compaixão permitirá que a sua companheira ou companheiro sofra em consequência das suas atitudes ou demais problemas da vida. A pessoa com compaixão estará sempre disponível e interessada em facultar todo o suporte emocional que se mostre necessário. A compaixão, sendo uma manifestação de atenção face às emoções do outro, é uma forma mais elementar de demonstrar amor. Assim, quem sente compaixão pode amar e quem não sente compaixão dificilmente pode dizer que consegue amar, embora todos possam dizer que sentem amor.

A responsabilidade: Quanto mais responsabilidade soubermos adquirir mais provamos ser capazes de maiores níveis de consciência. É preciso, não obstante, notar que responsabilidade e culpa são coisas distintas. A culpa é a aceitação de um erro. Mas a responsabilidade consiste em ver um erro como uma ausência de conhecimento que permita evitá-lo. Daí a importância da responsabilidade como qualidade humana que permite a correcção do dinamismo numa relação. Tal responsabilidade, sendo produto do pensamento, só pode ser atingida com a consciência, num despertar de si para a verdade. Quando conseguimos ver o eu e o outro como subprodutos de uma dinâmica com propósito único conseguiremos mais facilmente ver a relação nos dois sentidos e, analisando os nossos efeitos e causas, analisar melhor o processo de desenvolvimento que nos permite amar de modo mais eficiente. O mesmo se aplica á nossa realidade, porquanto não somos vitimas dela mas co-criadores da mesma. Não somos culpados pelos males que nos sucedem, mas somos responsáveis pelo modo como lidamos com eles.