Por enquanto, isso é tudo o que tenho a dizer sobre o wampeter do meu karass.
Depois de minha desagradável entrevista com o dr. Breed no Laboratório de Pesquisa da General Forge and Foundry Company, fui deixado aos cuidados da srta. Faust. Ela tinha ordens de me mostrar a saída. No entanto, eu a persuadi a me mostrar primeiro o laboratório do finado dr. Hoenikker.
No caminho, perguntei o quão bem ela conhecera o dr. Hoenikker. Ela me deu uma resposta franca e interessante, e um sorriso maroto de lambuja.
– Não acho que ele fosse uma pessoa conhecível. Quero dizer, quando alguém diz que conhece muito ou pouco uma pessoa, está se referindo a alguns segredos que lhe tenham sido contados ou não. Fala de coisas íntimas, assuntos familiares, questões amorosas – disse a simpática velhinha. – O dr. Hoenikker tinha todas essas coisas em sua vida, como qualquer ser humano vivo, mas essas não eram suas prioridades.
– Quais eram suas prioridades? – perguntei.
– O dr. Breed vive me dizendo que a prioridade do dr. Hoenikker era a verdade.
– Você não parece concordar com isso.
– Não sei se concordo ou não. Apenas acho difícil entender como a verdade, por si só, pode ser suficiente para uma pessoa.
A srta. Faust estava pronta para o bokononismo.