– Mãe? – perguntou o motorista, incrédulo.
Limpei mais granizo com a mão e descobri o seguinte poema:
Mamãe, mamãe, rezo sem parar
Para que todo dia possa nos guardar
‒ Angela Hoenikker
E embaixo desse poema havia um outro:
Você não está morta,
mas apenas dormindo.
Devíamos parar de chorar,
e viver sorrindo.
‒ Franklin Hoenikker
E embaixo disso, inserido na coluna, havia um quadrado de cimento com a mão de uma criança gravada. Embaixo da gravação, as seguintes palavras:
– Bebê Newt
– Se isso é a mãe – disse o motorista –, que raio de marcador teriam erguido para o pai? – Fez um gesto obsceno sugerindo como deveria ser o marcador adequado.
Encontramos o pai ao lado. O memorial dele – como estava especificado em seu testamento, descobri depois – era um cubo de mármore com quarenta centímetros de cada lado.
PAI, dizia.