<!DOCTYPE HTML> <html xmlns="http://www.w3.org/1999/xhtml"> <head> <title>SciELO Books</title> <link rel="stylesheet" href="css/scielobooks.css" type="text/css"/> <meta charset="UTF-8"/> </head> <body> <div class="chapter"> <div class="title"> <p>Contribuição para o estudo das tripaneidas (moscas-de-frutas) brasileiras<a class="hlink" id="c39-ftn1a" href="#c39-ftn1"><sup>*</sup></a></p> </div> <div class="section"> <p>Na presente contribuição fazemos o estudo de alguns espécimes de tripaneidas colecionados por Lutz e outros do Museu Paulista, enviados pelo Sr. Rodolpho von lhering. Descrevemos também algumas espécies novas.</p> <p>Além de tripaneidas, possui a coleção do Instituto várias ortalidas, entre as quais há uma forma interessante, pertencente ao grupo Pyrgotina, que descrevemos, porque, à primeira vista, pode ser confundida com uma tripaneida.</p> <p>Começamos pela discussão das espécies de <i>Anastrepha</i> mais observadas entre nós:</p> <blockquote> <p>1– <i>Anastrepha fraterculus</i> (Wied. 1830).</p> <p><i>Dacus fraterculus</i> Wiedemann, 524, 17.</p> <p><i>Anastrepha munda</i> Loew, 1 862, 70. 5. t.XI, f.6.</p> <p><i>Anastrepha fraterculus</i> Wulp, 1899, 404. 1. t.XI, f.21.</p> <p><i>Anastrepha fraterculus</i> Hempel, 1901, 163.</p> <p><i>Anastrepha fraterculus</i> lhering, 1906, 3, f.1.</p> <p><i>Anastrepha fraterculus</i> Hempel, 1906, 206.</p> <p><i>Anasterpha fraterculus</i> Bezzi, 1908, 183 f.2.</p> <p><i>Anastrepha fraterculus</i> lhering, 1912, 12 f.2.</p> </blockquote> <p><i>Habitat:</i> México, Cuba, Porto Rico, Peru, Brasil, Buenos Aires e Assunção.</p> <p>Criada de goiabas <i>(Psidium guajava</i> Raddi), pêssegos <i>(Prunus pérsica),</i> kaki <i>(Diospyros kaki</i> L) e outras frutas.</p> <p>Trata-se de espécie muito variável. Há, nas asas, três faixas longitudinais ou oblíquas, uma curta na metade basal da borda anterior, outra em S, atravessando obliquamente a asa, e outra em forma de V invertido abaixo da curva externa da faixa S.</p> <p>Comparando o desenho d <i>A. fraterculus</i> e das supostas variedades, pode- mos distinguir as formas seguintes:</p> <blockquote> <p>1 – 2<sup><span class="underline">a</span></sup> célula basal enfuscada, faixa em S ligada ao vértice da faixa em V por meio de 2 faixas curtas ………………………………………….<i>.Var. D</i><br/> 2<sup><span class="underline">a</span></sup> célula basal hialina ……………………………………………………….2</p> <p>2 – Faixa em S ligada ao vértice da faixa em V por meio duma faixa curta….<i>…………………………………………………………………..Var. C</i>.<br/> Faixa em S não ligada ao vértice da faixa em V por meio duma faixa curta……………………………………………………………………………..3</p> <p>3 – Borda distal da faixa em S, com saliência triangular sobre a 3<sup><span class="underline">a</span></sup> nervura longitudinal (anastomose incompleta)……………………………………4<br/> Sem saliência triangular sobre a 3<sup><span class="underline">a</span></sup> nervura longitudinal (sem anastomose)…………………………………………………………………….5</p> <p>4 – Faixa em V interrompida ………………………………Tipo Van der Wulp.<br/> Faixa em V não interrompida………….<i>……………………………Var</i>. A.</p> <p>5 – Faixa em V com o vértice quase ou inteiramente apagado………….6<br/> Faixa em V com o vértice perfeitamente visível………………………7</p> <p>6– Vértice um tanto apagado, faixa quase ou inteiramente em contato com a faixa em S. ao nível da 3<sup><span class="underline">a</span></sup> longitudinal…………………..<i>Var</i>. B.<br/> Vértice apagado, faixa basal unida à faixa em S ao nível da 3<sup>°</sup> longitudinal……………………………………………………….Tipo Wiedemann<br/> Vértice apagado, faixa basal inteiramente separada da faixa em S. ao nível da 3<sup><span class="underline">a</span></sup> longitudinal…………………………………<i>Var. soluta</i> Bezzi.</p> <p>7 – Faixa basal apenas em contato com a faixa em S ao nível da 3<sup><span class="underline">a</span></sup> longitudinal ……………………………………………………….Tipo Loew.<br/> Faixa basal largamente unida à faixa em S. ao nível da 3<sup><span class="underline">a</span></sup> longitudinal………………………………………………………..Tipo Bezzi.</p> </blockquote> <p><i>Varietas</i> D (Fig. 1). Só possuímos um exemplar de <i>fraterculus</i> desta variedade; é um macho que foi apanhado em Manguinhos.</p> <p>Comprimento do tórax + abdome 6, da asa 6,5mm.</p> <p><i>Varietas</i> C (Fig. 2). É muito semelhante à <i>A. suspensa</i> de Loew; a principal diferença entre elas é seguinte; na <i>A. suspensa,</i> a segunda célula basal e a raiz da célula discoidal são de cor amarela, enquanto que na Var. C, como em todas as formas de <i>A. fraterculus</i> essas partes da asa são hialinas.</p> <p>Temos somente um exemplar desta variedade, apanhado em São Paulo, com abdome alongado, um tanto estreitado e metanoto todo pardacento.</p> <p>♂: Comprimento do tórax e abdome reunidos: 8,50, da asa 9mm.</p> <p>Tipo Van der Wulp (Fig. 3).</p> <p>É uma variedade da qual possuímos dois exemplares, ambos apanhados em Manguinhos:</p> <p>♂: Comprimento do tórax e abdome 6, da asa 7mm.</p> <p>♀: Comprimento do tórax e abdome reunidos 4,50, da asa 6,5mm, do ovipositor 1,75mm.</p> <p><i>Varietas</i> A (Fig. 4). Desta variedade temos, em nossa coleção, 5 exemplares: 3 de Manguinhos, 1 de Ypiranga (São Paulo) e 1 de Assunção (Paraguai); os últimos, enviados pelo Sr. R. von lhering, apresentam a saliência triangular da faixa em S apagada.</p> <p>♀ de Ypiranga: Comprimento do tórax e abdome reunidos 6, da asa 7, do ovipositor 1,5mm.</p> <p>♂ de Assunção: Comprimento do tórax e do abdome reunidos 6, da asa 7mm.</p> <p><i>♀♂♂</i> de Manguinhos: Comprimento do tórax e do abdome reunidos 5; 5,75; 7,80mm.</p> <p>Asa 6,5; 7; 9mm; Ovipositor 1,5.</p> <p><i>Varietas</i> B (Fig. 5). É uma variedade que se aproxima do tipo Wiedemann, porém o vértice do V é pouco apagado e há em alguns exemplares uma estreita porção da 1<sup>a</sup> faixa hialina entre as 2 faixas: basal e em S. Temos 7 exemplares; desses uma fêmea de Joinville (Sta. Catarina) tem as 2 primeiras faixas escuras separadas por um estreito espaço hialino; nos outros 6 as 2 faixas escuras são unidas apenas num ponto: três são de São Paulo e três de Manguinhos. Nestes últimos a porção parda do ramo externo do V., na 1<sup>a</sup> célula posterior, é mais longa que a do ramo interior, quase atingindo a 3<sup>a</sup> longitudinal, enquanto a do ramo interno termina pouco acima da extremidade superior da pequena transversal.</p> <p>Exemplar de Joinville ♀: Tórax e abdome reunidos: 5,5, asa 7,5, ovipositor 1,75mm.</p> <p>Exemplares de Manguinhos (♀♀♂): tórax e abdome reunidos 4,50; 5,20; 4,80; asa 6; 7; 6; ovipositor 2; 1 mm.</p> <p>Exemplares de São Paulo ♂♀♀: tórax e abdome reunidos 5,75; 5,25, asa 7. 7, 25; ovipositor 0 1,75mm.</p> <p>Tipo Wiedemann (Fig. 6). Temos 3 exemplares de <i>A. fraterculus</i> que se podem filiar a este tipo: um deles foi apanhado em Manguinhos (Fig. 1) e outros 2 em Utiareti (Mato Grosso); ambos apresentando o ramo interno do V mais comprido que o externo.</p> <p>♂ de Manguinhos: tórax e abdome reunidos 5,5, asa 6mm.</p> <p>♂♀ de Utiareti: tórax e abdome reunidos 5,75; t; asa 5; 6,5; ovipositor 2,5mm.</p> <p><i>Varietas soluta</i> Bezzi (Fig. 7). Desta variedade possuímos 3 exemplares: 2 vieram de São Paulo, enviados pelo Sr. R. von lhering; o outro foi apanhado em Manguinhos. O desenho das faixas é perfeitamente igual ao da figura, menos no exemplar <i>“♂”</i> de São Paulo em que a faixa em S apresenta, entre a 2<sup>a</sup> e a 3<sup>a</sup> longitudinal, uma incisura angular, cujo vértice está na extremidade superior da pequena transversal. Em nossos exemplares o vértice do V é quase completamente apagado (Fig. 6).</p> <p>♂♀ de São Paulo: tórax e abdome reunidos 4,5. 5; asa 6. 7; ovipositor 1,5mm.</p> <p>♀ de Manguinhos: tórax e abdome reunidos 4, asa 5; ovipositor 1,5mm.</p> <p>Tipo Loew (Fig. 8). Temos 6 exemplares que podem ser considerados como pertencentes a este tipo; todos apresentam a asa como mostra a figura; 4 foram apanhados em Manguinhos, um em Uruguaiana (Estado do Rio Grande do Sul) e um em Sant'Anna de Macacu (Estado do Rio); neste último a união das 2 faixas, basal e em S, ao nível da 3<sup>ã</sup> longitudinal, faz-se numa extensão um pouco maior do que nos outros exemplares. No exemplar de Sant'Anna a asa é igual ao desenho dado por Loew para a <i>Anastrepha pseudosparallela.</i></p> <p>♂ de Sant'Anna de Macacu: tórax e abdome reunidos: 7; asa 8mm.</p> <p>♀♀♀♂ de Manguinhos: tórax e abdome reunidos: 5; 6; 7; 5; asa 6; 8; 8,25; 6; ovipositor: 2; 2,5; 3; 0mm.</p> <p>♂ de Uruguaiana: tórax e abdome reunidos: 6,5, asa 8mm.</p> <p>Tipo Bezzi (Fig. 9)</p> <p>Temos um exemplar de <i>A. fraterculus</i> que veio de São Paulo, enviado pelo Sr. R. von lhering, cuja asa é muito semelhante à que vem desenhada no trabalho de Bezzi.</p> <p>♂: tórax e abdome reunidos 6,75; asa 8mm.</p> <p>No nosso exemplar a parte superior da 1<sup>a</sup> faixa hialina estende-se até a 3<sup>a</sup> longitudinal.</p> <p>Do exame de nosso material, comparado com as descrições e figuras dos autores citados, concluímos que a espécie <i>Anastrepha fraterculus,</i> além de ser muito espalhada, tem uma inclinação bem marcada a variar, principalmente no seguintes caracteres:</p> <blockquote> <p>1<sup>°</sup>, o tamanho do corpo;</p> <p>2<sup>°</sup> tamanho do ovipositor visível (nas fêmeas);</p> <p>3<sup>°</sup>, detalhes das nervuras das asas;</p> <p>4<sup>°</sup>, formas das faixas das asas;</p> <p>5<sup>°</sup>, pigmentação destas faixas;</p> <p>6<sup>°</sup>, existência ou falta de manchas e estrias cor de enxofre no tórax, sendo isso, pelo menos em parte, devido ao estado e tempo de conservação.</p> </blockquote> <p>Em vista do exposto julgamos que não se deve seguir o exemplo de Loew, estabelecendo espécies novas sobre pequenas divergências. Assim parecem duvidosas como novas espécies as formas, denominadas por Loew: <i>A. suspenas, A. ludens, A. lamata, A. integra, A. consobrina, A. pseudoparallela, A. oblíqua</i> (MacQ) e talvez a <i>A. peruviana</i> Townsend. Quanto a <i>A. parallela</i> (Wied) as diferenças de tamanho, indicadas por ele e as no decurso das nervuras longitudinais, salientadas por Loew, parecem indicar uma espécie diferente; todavia nossos exemplares provenientes do mesmo lugar e provavelmente criados todos em goiabas, mostram enormes diferenças no tamanho, devidas naturalmente a melhor ou pior nutrição das larvas; também não podemos atribuir grande importância ao decurso das nervuras porque a <i>consobrina</i> que, segundo Loew, mostra a mesma forma, tem o desenho igual a exemplares nossos que têm as nervuras como em <i>fraterculus.</i></p> <p>Muitas variedades análogas procedem de pontos muito distantes, o que exclui que essas formas sejam variedades regionais.</p> <p>Todas estas considerações parecem de pouca importância, porém representam uma contribuição a questão da fixidez das espécies.</p> <p>Uma de nossas formas merece talvez uma menção especial, por não ser ligada às descritas por formas intermediárias, tanto em nosso material como naquele dos autores citados. Convém dar um nome distinto <i>(A. fenestrata),</i> sem afirmar que se trate de uma espécie de valor indiscutível. O desenho das asas, além de ser muito diferente na metade basal, é também mais escuro que na <i>A. fraterculus</i> em contraste com o corpo e as pernas que não têm cor mais carregada.</p> <p>Segue a descrição feita de um exemplar seco: <i>A. fenestrata. ♂</i> (Fig. 19).</p> <p>Cor amarelada: cabeça grande, pardacenta. Cerdas frontais e verticais pretas; fileira occipital constituída por cerdas finas, pontiagudas e pretas; cerdas genais curtas. Antenas amareladas; terceiro artículo alongado, arredondado na extremidade; aresta fina com pubescência apenas perceptível. Face um tanto convexa no meio. Palpos pardacentos largos, mal atingindo a margem anterior da boca; a pubescência destes bem como as de probóscida, mento e occipício, amarelada.</p> <p>Tórax bem desenvolvido. Calo humeral e 2 estrias longitudinais, uma entre ele e a raiz da asa, outra entre ele e a borda anterior do escutelo, amareladas. A estria interna apresenta 2 partes: a anterior começa na extremidade interna desta e termina na margem anterior do escutelo, perto da extremidade externa. Ambas as porções da estria são curvas, de concavidade interna. Em frente ao escutelo a borda posterior do escudo é parda escura. A pubescência no escudo é densa, curta e amarelada; <i>macrochaetae</i> em número de 10 de cada lado; 1 escapular, 1 humeral, 2 notopleurais, 1 presutural, 3 supralares e 2 pré-escutelares. Há 2 cerdas pretas e fortes sobre as pleuras de cada lado: 1 mesopleural e 1 pteropleural. Pubescência do peito e das pleuras curta e amarela pálida. Metanoto sob o escutelo pardacento. Escutelo grande e chato, com pubescência amarelada muito curta na face superior e 4 grandes <i>macrochaetae</i> na margem. Abdome pardo-amarelado, com a pubescência pardacenta e preta na face superior e pêlos ao longo das margens laterais. Último segmento mais curto que os 2 precedentes reunidos. Borda posterior do 1<sup>°</sup> segmento e anterior do 2° um tanto escuras. Na extremidade do último segmento de cada lado 4 cerdas pretas ao longo da borda. Patas pardo-amarela-das. Fémures anteriores com cerdas curtas, pardas, na face superior e com cerdas mais compridas e pretas na face inferior; fémures médios sem cerdas, com pubescência curta e pardo-amarelada; fémures posteriores com algumas cerdas na extremidade da face superior e no meio da face inferior. Tíbias anteriores e médias sem cerdas. Tíbias posteriores com uma fileira de cílios na face externa. Asas como na figura; primeira veia longitudinal com cerdas em toda a extensão; terceira veia com cílios até a pequena veia transversal. Estigma enegrecido; todas as manchas de pardo-avermelhado muito carregado, com exceção de algumas nuvens amareladas.</p> <p>Comprimento do corpo: 8,5; da asa 9,5mm.</p> <p><i>Habitat:</i> Amazónia.</p> <blockquote> <p>2 – <i>Anastrepha serpentina</i> (Wiedemann, 1820). (Fig. 20)</p> <p><i>Dacus serpentina</i> Wiedemann, 521, 12</p> <p><i>Leptoxys serpentina</i> MacQuart, 1843, 373, 2</p> <p><i>Urophora vittithorax</i> MacQuart, 1851, 259, 9. t.XXXI f.4</p> <p><i>Acrotoxa serpentina</i> Loew, 1873, 227, t.XI f.25</p> <p><i>Anastrepha serpentina</i> Bezzi, 1990, 284</p> <p><i>Anastrepha serpentina</i> Herrera, 1908, 170</p> <p><i>Anastrepha serpentina</i> Tavares, 1915, 52-54</p> </blockquote> <p><i>Habitat</i> Brasil, México (Mus. Kiel).</p> <p>Criada, pela primeira vez, por Herrera de frutos da <i>Mammea americana</i> L, depois por Tavares de frutos da <i>Sapota achros</i> Mill e finalmente por Costa Lima, de frutos de abieiro <i>(Lucuma cainito</i> A. De.) e de abricoteiro <i>{Mimusops cariocea</i> Miq).</p> <p>Abandonamos aqui o género <i>Anastrepha</i> do qual damos ainda um quadro no fim deste estudo, e passamos ao género <i>Hexachaeta,</i> do qual observamos uma só espécie:</p> </div> <div class="section"> <div class="title"> <p><b><i>Hexachaeta</i> </b><b>Loew, 1873</b></p> </div> <p>Loew, Monogr. Dipt. N. Amer. III, p. 219.</p> <blockquote> <p>3 – <i>Hexachaeta exinda</i> (Wiedemann, 1830) (Fig. 21)</p> <p><i>Trypeta eximia</i> Wiedemann, II, 477</p> <p><i>Tephritis fasciventris</i> MacQuart, 1851, 264, t.27, f.3</p> <p><i>Hexachaeta eximia</i> Loew, 1873, 216.</p> <p><i>Hexachaeta eximia</i> Wulp, 1899, 402, t.XI, f.15</p> <p><i>Hexachaeta eximia</i> Aldrich, 1905, 601</p> </blockquote> <p>2 ♀ ♀: uma apanhada em Manguinhos em julho de 1913 e outra em Sant'Anna de Macacu (novembro de 1911). O espécime de Manguinhos mostra as duas manchas hialinas na cédula discoidal e as duas da borda posterior da asa, na 3<sup>a</sup> célula posterior, um pouco menores que as mesmas no outro exemplar; além disso, há no espécime de Sant'Anna do Macacu uma pequena mancha parda dentro da parte escura da asa, entre a 1<sup>a</sup> e a 2<sup>a</sup> nervuras longitudinais e abaixo do ramo ascendente da nervura auxiliar.</p> <p>Borda anterior da asa com 3 manchas hialinas triangulares. Em ambos os espécimes a 5<sup>a</sup> nervura longitudinal é provida de espinhos na 1<sup>a</sup> <i></i> porção. A extremidade do triângulo hialino externo não atinge a 3<sup>a</sup> longitudinal no espécime de Manguinhos, ao passo que atinge no outro.</p> <p>Ápex de asa com 2 manchas hialinas grandes e triangulares; a interna tem a forma de triângulo agudo, a externa é mais larga que a interna e é arredondada no ápice: o ápice desta no exemplar de Sant'Anna do Macacu atinge no espécime de Manguinhos; o ovipositor deste último espécime é um pouco mais curto que o do outro.</p> <p>Todos os outros caracteres concordam com a descrição original.</p> <p><i>Habitat</i> Atoyac in Vera Cruz (México), Suriname; Brasil.</p> <p>Chegamos agora ao Género <i>Plagiotoma</i> Loew 1873 (Monograph. Dipt. N. Amer. <b>III </b>p.273) e damos primeiramente uma chave.</p> </div> <div class="section"> <div class="title"> <p><b>Chave das formas brasileiras descritas, incluindo três que parecem novas:</b></p> </div> <p>(A questão se estas formas constituem espécies boas ou apenas variedades, só poderá ser decidida com maior material, obtido de preferência de galhas de procedência idêntica.)</p> <blockquote> <p>4 manchinhas pretas na extremidade posterior do dorso do tórax…………………………………………………………………………. <i>rudolphi</i></p> <p>2 manchinhas pretas na extremidade posterior do dorso do tórax………………………………………………………………………………….. 2</p> <p>2. 2<sup>a</sup> célula basal amarela, não hialina …………………….. <i>biseriata</i> Loew<br/> 2<sup>a</sup> célula basal parcialmente hialina …………………………………… 3<br/> 2<sup>a</sup> célula basal completamente hialina ………………………………… 4</p> <p>3. abdome com uma série de manchinhas pretas de cada lado……………………………………………………………………………. <i>jonasi</i><br/> abdome com faixas laterais negras, dorsal e ventral de cada lado, a dorsal interrompida……………………………………………….. <i>trivittata</i></p> <p>4. 2<sup>a</sup> célula basal completamente hialina ………………….. <i>obliqua</i> Loew</p> </blockquote> <div class="section"> <div class="title"> <p><b>Segue a sinonímia e o </b><b><i>habitat</i> </b><b>das espécies brasileiras descritas</b></p> </div> <blockquote> <p>1 – <i>Plagiotoma obliqua</i> (Say, 1 830) (Fig. 22)</p> <p><i>Trypeta obliqua</i> Say, 1863; 1859, II, 370</p> <p><i>Trypeta obliqua</i> Loew, 1873, 251, t.XI, f.14. Criada de galhas de <i>Vernonia</i> em Agosto.</p> <p><i>Palgiotoma obliqua</i> Wulp, 1899, 405, t.XI, f.23.</p> <p><i>Plagiotoma obliqua</i> Aldricht, 1905, 605.</p> </blockquote> <p><i>Habitat:</i> Indiana, Pennsylvania; Orizaba, Texas; México (Atoyaca in Vera Cruz; Brasil Loew)</p> <blockquote> <p>2 – <i>Plagiotoma biseriata</i> Loew, 1873, 252. ♀.</p> <p><i>Palgiotoma obliqua</i> Schiner, 1 868, 267.</p> </blockquote> <p><i>Habitat:</i> Brasil.</p> </div> <div class="section"> <div class="title"> <p><b>Damos agora a descrição das espécies ou formas novas</b></p> </div> <blockquote> <p>3 – <i>Palgiotoma rudolphi</i> ♂ ♀. (Fig. 23)</p> </blockquote> <p><i>Plagiotoma biseriata</i> lhering, R., 1912, <i>nec Plagiotoma biseriata</i> Loew.</p> <p>Esta forma difere da P. biseriata Loew, principalmente por apresentar quatro manchinhas pretas sobre a porção posterior do dorso do tórax (2 maiores externas e 2 menores internas) e, de cada lado, acima da raiz da asa, duas outras manchinhas pretas, uma atrás e outra adiante. Nos machos há sempre uma mancha lateral de cada lado do 3<sup>°</sup> segmento do abdome, e, como uma exceção, no 2° . Nas fêmeas há quatro manchinhas de cada lado do abdome, sobre os segmentos 2-5.</p> <p>Ovipositor tão comprido, quanto os dois últimos segmentos do abdome. Os outros caracteres concordam com os da <i>biseriata.</i></p> <p>Comprimento do corpo, 6,5, da asa 7 mm.</p> <p><i>Habitat:</i> São Paulo, Brasil (Rodolpho von lhering) em galhas de <i>Vernoma:</i> Museu de São Paulo e Col. do Instituto Oswaldo Cruz.</p> <p>Acima de Barreiros (Estado de São Paulo, na fronteira do Rio), colheu Lutz, em junho de 1915, uma galha lignificada em haste completamente seca que continha oito casulos amarelados em forma de barril. Somente depois de 7 semanas verificou-se a presença de moscas bem formadas em dois destes, tendo secado duas. Do resto nasceram, poucos dias depois, dois casais, os machos um dia antes das fêmeas. Precisaram de muitas horas para endurecer e mostrar os desenhos das asas, que no princípio quase não apareceram. Verificou-se, então, a identidade com a forma acima. Da observação, conclui-se que a espécie, no inverno, deve passar muito tempo em casulo e que se deve desconfiar de exemplares muito pálidos e de tecidos muito macios.</p> <p>Já antes (10 de julho de 1914) Costa Lima tinha encontrado em Palmeiras uma galhas contendo dois pupários completamente parecidos. Estes, porém, em vez de moscas forneceram duas Chalcididae bastante grandes de cor verde-azulado metálico.</p> <blockquote> <p>4 – <i>Plagiotoma jonasi</i> (Fig. 24) ♂</p> </blockquote> <p>É uma pequena forma de <i>Plagiotoma</i> muito semelhante a <i>P obliqua,</i> distinguindo-se desta pelo abdome que apresenta três manchinhas pretas, e pelas asas, nas quais a 2<sup>a</sup> célula basal não é completamente hialina como a da P. <i>obliqua</i> e sim amarelada com uma parte hialina no meio. O exemplar tipo apresenta três manchas intensamente pretas na parte posterior da pleura; uma imediatamente acima e adiante da coxa do par mediano, a segunda acima da coxa posterior e a terceira ao redor da base da haste dos halteres.</p> <p>Comprimento do corpo, 4, da asa 4,5mm.</p> <p><i>Habitat</i> : Utiareti (Mato Grosso). Apanhado pelo Dr. Jonas Corrêa. Tipo na cole-ção do Instituto. Há em nossa coleção um exemplar de <i>Plagiotoma,</i> capturado em Manguinhos, muito pequeno e defeituoso que tem asas do <i>mesmo tipo</i> da espécie acima.</p> <blockquote> <p>5 – <i>Plagiotoma trivittata ♂</i> (Fig. 25)</p> </blockquote> <p>Corpo castanho; cabeça cor de mel; fronte larga, um tanto pardacento, com duas riscas longitudinais de cor ferruginosa; cerdas fronto-orbitais, pós-verticais e ocelares dum pardo claro; fileira occipital constituída por cerdas curtas, pontiagudas e pardas; lunula frontal pequena; face vertical; margem da boca não virada para cima; depressões antenais desaparecendo embaixo perto da margem da boca; a porção da face, situada entre elas, um tanto convexa; genas providas de cerdas pardo-escuras e de pêlos pálidos; palpos atingindo a margem da boca, a pubescência destes, da probóscida e do occipício pálido-amarelado; antenas não atingindo a margem anterior da boca, 1° e 2° artículos pardacentos com pêlos pálidos e muito curtos, 3° artículo amarelado. Olhos de um preto metálico; por baixo da margem inferior de cada um deles há uma faixa de cor ferruginosa em forma crescente, dirigida da face à gena.</p> <p>Dorso do tórax pardo aos lados e no escutelo, ferruginoso no meio, com 3 faixas longitudinais mais escuras; as laterais, mais largas que a do meio, divergem e dirigem-se da margem anterior do tórax, preto do lado interno do <i>callus humeralis,</i> até as duas manchinhas pretas, situadas na extremidade posterior do mesonoto. As cerdas e a pubescência do tórax são pálidas. Metanoto preto brilhante, exceto na borda superior, no meio, onde há um pequeno triângulo de cor pardacenta com a ponta voltada para trás; longos pêlos pretos ao longo das bordas laterais; <i>callus metanoti lateralis</i> preto; peito, para trás do 1° par de patas, preto, exceto uma faixa parda na linha mediana. Abdome castanho, coberto de pêlos pretos; as extremidades laterais dos 2° e 4° segmentos de cor preta; face inferior do abdome com uma faixa preta de cada lado, desde o 2° até o último segmento. Patas castanhas; fémures anteriores no lado superior com pêlos pardacentos e no lado inferior com uma fileira de algumas cerdas curtas; fémures médios sem cerdas, com alguns pêlos; fémures posteriores com algumas cerdas na extremidade externa da face superior; tíbias anteriores e médias pubescentes; os anteriores sem cerdas, os médios com esporão terminal, rodeado de alguns pêlos curtos com aspecto de cerdas; tíbias posteriores com pubescência preta e apresentando uma só fileira de cílios pretos na face externa. Asas como na figura; nervuras pardas, tornando-se pretas nos lugares onde as faixas são mais escuras. 1<sup>a</sup> e 3<sup>a</sup> nervuras longitudinais com cerdas.</p> <p>Comprimento do corpo 5,5, da asa 5,4mm.</p> <p><i>Habitat</i> : Serra-Acima (Mato Grosso).</p> <p>Apanhado pelo Dr. Jonas Corrêa. Tipo na coleção do Instituto.</p> </div> <div class="section"> <div class="title"> <p><b>Subfamília Pyrgotinae</b></p> </div> <p><b>Gen. </b><b><i>Apyrgota</i> </b><b>Hendel, 191</b>3</p> <p>Hendel, Neue Beitraege zur Kenntnis der Pyrgotinen. Archiv f. Naturges. Abt. A. Heft 11. p.77-8.</p> <p>Sin. <i>Eupyrgeta</i> Hendel, 1908.</p> <p>Hendel, Dipt. Fam. Muscaridae Subfam. Pyrgotinae <i>in Genera Insectorum Wytsman,</i> p.17.</p> <p><i>Apyrgota personata</i> n. sp.</p> <p><b>Catálogo das espécies do género </b><b><i>Apyrgota</i></b></p> <blockquote> <p>1 - ♂ <i>marshalii</i> Hendel, 1913, p.106<br/> África do Sul, Nyassaland.</p> <p>2 - ? <i>personata</i> Lutz & Lima, Palmares<br/> (E. de Pernambuco, Brasil)</p> <p>3 - ♀ <i>pictiventris</i> Hendel, 1913. 1. c.<br/> p.107 Ceylão (Museu Britânico, Londres)</p> <p>4 - ♀ <i>pubiseta</i> Hendel, 1913, p. 108<br/> 1. c. Índias (Museu Britânico)</p> <p>5 - ♀ <i>sciorda</i> Hendel, 1908, Acht nens Pyrgotinen,<br/> N.5, Wien Ent. Zeit. p.149 (<i>Eupyrgota)</i><br/> 1908, Genero Insect. p.19. Taf. Fig. 13, 14.<br/> Buru (Molucas) (Mus. Nacional Hungaro)</p> <p>6 - ♀ <i>unicolor</i> Hendel, 1913, 1 c.<br/> p.108. Bezzi, 1914,<br/> p.153. Ceylão (Museu Britânico)</p> </blockquote> <p><i>Apyrgota personata</i> n. sp. Fig. 26.</p> <p>Occipício amarelado, apresentando duas linhas pardas desde o vértice até o pescoço. Base e bochechas amarelo-pardacentas e brilhantes; fronte de um amarelo avermelhado escuro e opaco, exceto perto dos olhos. Sulco subantenal pardo-avermelhado e brilhante, com duas manchas pardo-escuras perto da extremidade inferior das bordas laterais; uma faixa pardo-escura vai da borda inferior de cada olho até a metade da distância do mesmo à margem da boca. Antenas quase tão compridas quanto a face; 3° artículo mais comprido que o 2° e arredondado no ápice; margem superior ligeiramente côncava; margem inferior convexa; arista inserida no meio da borda superior no 3° artículo; extremidade apical do 1° artículo e metade basal do 2° pardo-escuras, as outras partes da antena são pardo-amareladas; aristas branco-amarelada e nua. Fronte e face como na figura; olhos quase 2 vezes mais altos e largos; não há ocelos; palpos amarelados e clavados; probóscida falta. Escudo pardo-avermelhado com muitos pêlos pretos e com aspecto de cerdas perto da borda posterior; pleuras amarelo-pardacentas com muitos pêlos pretos e com a cerda abaixo da raiz da asa; escutelo amarelo com um par de cerdas <i>(Macrochaetae);</i> metanoto amarelo-pardacento. Abdome falta. Pernas amarelas. Asas como na figura, hialinas com faixas de cor pardo-escura; 2<sup>a</sup> nervura muito sinuosa, apresentando um pedaço de nervura na margem inferior do último quarto do comprimento; nervura cubital nua. Halteres amarelados.</p> <p>Comprimento de cabeça e tórax: 4,4mm.</p> <p>Um espécime. Na coleção do Instituto.</p> <p><i>Habitat</i> : Palmares (Pernambuco).</p> <p><b>Catálogo das espécies ou formas descritas do género </b><b><i>Anastrepha</i></b></p> <p><i>Anastrepha</i> Schiner, 1868, Novara. p.263.</p> <blockquote> <p>1 – <i>acidusa</i> (Walker, 1849). ♀ Jamaica;<br/> Flórida (Brit. Museum)<br/> <i>Trypeta acidusa</i> Walker, 1914.<br/> <i>Acrotoxa acidusa</i> Loew, 1873, 231 e 335.<br/> <i>Anastrepha acidusa</i> Aldrich, 1905, 602.</p> <p>2 – <i>bivittata</i> (MacQuart, 1843) ♀ Brasil<br/> (Mus. de Paris).<br/> <i>Urophora bivittata</i> MacQuart, 379, 5. t.XXX f.3.<br/> <i>Acrotoxa bivittata</i> Loew. 1873, 231. t.XI. f.27.<br/> <i>Anastrepha bivittata</i> Bezzi, 1909, 284.</p> <p>3 – <i>consobrina</i> (Loew, 1873) ♂ ♀ Brasil<br/> (Berl. Mus.)<br/> <i>Acrotoxa consobrina</i> Loew, 230. t.<br/> XI.f.21.<br/> <i>Anastrepha consobrina</i> Bezzi, 1990, 283.</p> <p>4 – <i>daciformis</i> Bezzi, 1990 ♂ ♀ 282, 1.f. 2 e 3.<br/> São Paulo – Brasil<br/> (Museu de Budapeste<br/> Col. Bezzi)</p> <p>5 – <i>ethalea</i> (Walker, 1849) ♀ Pará – Brasil<br/> (British Museum)<br/> <i>Trypeta ethalea</i> Walker, 1915.<br/> <i>Acrotoxa ethalea</i> Loew, 1873, 335.<br/> <i>Anastrepha ethalea</i> Bezzi, 1909, 283.</p> <p>6 – <i>fenestrata</i> Lutz & Lima. Rio Amazonas – Brasil (Instituto Oswaldo Cruz)</p> <p>7 – <i>fraterculus</i> (Wiedemann, 1830) ♂ ♀</p> <p>8 – <i>grandis</i> (MacQuart, 1845) ♀ Nova Granada (Col. Bigot)<br/> <i>Tephritis grandis</i> MacQuart, 340, 11. t.XVIII. f.14.<br/> <i>Acroxota grandis</i> Loew, 1873, 231. t.XI. f.26.<br/> <i>Anastrepha grandis</i> Bezzi, 1909, 284.</p> <p>9 – <i>hamata</i> (Loew, 1873) ♂ ♀ Brasil (Berlin Mus.)<br/> <i>Acrotoxa hamata</i> Loew, 229, b. t.XI, f.22.<br/> <i>Anastrepha hamata</i> Bezzi, 1909. 284.</p> <p>10 – <i>integra</i> (Loew, 1873) ♂ ♀ Brasil (Berlin Mus.)<br/> <i>Acrotoxa integra</i> Loew, 230, c. t.XI. f.23.<br/> <i>Anastrepha integra</i> Bezzi, 1909, 283.</p> <p>11 – <i>ludens</i> (Loew, 1873) ♂ México (Berlin Mus.) (As larvas vivem em laranjas)<br/> <i>Acrotoxa ludens</i> Loew, 223, 5. t.XI. f.19.<br/> <i>Trypetas ludens</i> Riley & Howard, 1888, L. 45.<br/> <i>Trypeta ludens</i> Herrera, 1900, 1, n.1. 1905 e 1908. 169.<br/> <i>Anastrepha ludens</i> Johnson, 1893, 56.<br/> <i>Anastrepha ludens</i> Aldrich, 1905, 602.<br/> <i>Anastrepha ludens</i> Bezzi, 1909, 284.</p> <p>12 – <i>obliqua</i> (MacQuart, 1835) ♂ ♀ Cuba (Mus. de Paris Jardin des Plantes e Mus. de Lille)<br/> <i>Tephritis obliqua</i> MacQuart, 464. 1843, 382. 6. t.XXX. f.11.<br/> <i>Acrotoxa obliqua</i> Loew, 1873, 223 e 337, 44.<br/> <i>Anastrepha obliqua</i> Aldrich, 1905, 602.<br/> <i>Anastrepha obliqua</i> Bezzi, 1909, 283.</p> <p>13 – <i>ocresia</i> (Walker, 1849) ♀ Jamaica (British Museum)<br/> <i>Trypeta ocresia</i> Walker, 1916.<br/> <i>Acrotoxa ocresia</i> Loew, 1873, 337, 46.<br/> <i>Acrotoxa ocresia</i> Osten-Sacken, 1878, 195.<br/> <i>Anastrepha ocresia</i> Aldrich, 602.<br/> <i>Anastrepha ocresia</i> Bezzi, 1909, 283.</p> <p>14 – <i>parallela</i> (Wiedemann, 1830) ♂ ♀ Brasil (Museu de Viena e de Frankfurt)<br/> <i>Dacus parallela</i> Wiedemann, 515. 5.<br/> <i>Acrotoxa parallela</i> Loew. 1873, 229, a, t.XI. f.20.<br/> <i>Anastrepha parallela</i> Bezzi, 1909. 283.</p> <p>15 – <i>peruviana</i> Townsend, 1913, 345 ♀ Cholica-Peru</p> <p>16 – <i>pseudoparallela</i> (Loew, 1873) ♂ ♀ Brasil (Museu de Berlim)<br/> <i>Acrotoxa pseudoparallela</i> Loew, 230, t.XI. f.24.<br/> <i>Anastrepha pseudoparallela</i> Bezzi, 1909, 283.</p> <p>17 – <i>serpentina</i> (Wiedemann, 1830) ♂ ♀</p> <p>18 – <i>striata</i> Schiner, 1868, 264, 98 - América Meridional (Museu de Viena).</p> <p>19 – <i>suspensa</i> (Loew, 1862). ♂ ♀ Cuba, México e América Meridional<br/> (Mus. de Berlim e Cambridge).<br/> <i>Trypeta suspensa</i> Loew, 69, 4. t.II. f.5.<br/> <i>Acrotoxa suspensa</i> Loew, 1873, 222. 3. t.X. f.5.<br/> <i>Acrotoxa suspensa</i> Giglio-Tos, 1895. IV, 59.<br/> <i>Anastrepha suspensa</i> Schiner, 1868. 263, 96.<br/> <i>Anastrepha suspensa</i> Aldrich, 1905, 602.<br/> <i>Anastrepha suspensa</i> Bezzi, 1909, 294.</p> <p>20 – <i>tricineta</i> (Loew, 1873) ♂ Haiti (Mus. of Cambridge, USA, apanhando a bordo a 60 milhas da costa).<br/> <i>Acrotoxa tricineta</i> Loew, 225, 6.<br/> <i>Anastrepha tricineta</i> Aldrich, 1905, 602.<br/> <i>Anastrepha tricineta</i> Bezzi, 1909, 294.</p> <p>21 – <i>tripunetata</i> Wulo, 1899 ♂ ♀ México<br/> <i>Anastrepha tripunetata</i> Van Der Wulp, 405, 2. T. XI. f.22.<br/> <i>Anastrepha tripunetata</i> Aldrich, 1905. ?02.<br/> <i>Anastrepha tripunetata</i> Bezzi, 1909. 294.</p> </blockquote> </div> <div class="section"> <div class="title"> <p><b>Bibliografia</b></p> </div> <p>ALDRICH, J. M. 1905 <i>A catalogue of N. Amer. Diptera</i>. Washington. Smithsonian Institution.</p> <p>BEZZI, M. 1909 Le specie dei generi Ceratitis, Anastrepha e Dacus. <i>Boll. Del Labor. Di Zool. Gener</i>. <i>E Agrar. Della R. Scuola Sup. D'Agric</i>. In Portici III.</p> <p>BEZZI, M. 1914 Indian Pyrgotinae (Diptera). <i>Annals and Mg. of. Natur. Hist</i>. Ser. 8. v.14 n.80 p.153-163.</p> <p>GIGLIO-TOS, E. 1895 Ditteri del Mexico. <i>Mem. d. R. Accad. D. Sc. Torino</i> II. P. IV.</p> <p>HEMPEL, A. 1901 Notas sobre a mosca das frutas. <i>Bol. da Agricultura</i>. São Paulo 2<sup><span class="underline">a</span></sup> Ser. p.162 transcrito na “A Lavoura” Rio, v.V, n.810 p.224.</p> <p>HEMPEL, A. 1906 O bicho das frutas e seus parasitas. <i>Bol. da Agricultura</i>. São Paulo. p.206-14.</p> <p>HENDEL 1908 Acht neue Pyrgotinen (Dipt.) <i>Wien, entomol. Zeit</i>. p.149.</p> <p>HENDEL 1908 Subfam. Pyrgotinae. <i>Genera Insectorum</i> p.17.</p> <p>HENDEL 1913 Neue Beitraege zur Kenntnis der Pyrgotinen. <i>Arch. F. Naturgeschichte</i>. Abt. A. Heft 11. Jahrg. 77. p.79-117.</p> <p>HERRERA, A. L. 1900 El Gusano de la Fruta. <i>Bol. De la Comision de Parasitologia agricola</i>, 1 n.1. Mexico.</p> <p>HERRERA, A. L. 1905 Cultivo y plagas del Naranjo (Citrus aurantium) <i>Bol. De la Comision de Parasitologia</i>, Mexico, III, p.1-273</p> <p>HERRERA, A. L. 1908 The orange worm (Trypeta ludens). <i>Journ. of economic Entomology</i>, I. p.169-174.</p> <p>HERING, H. VON 1901 Laranjas bichadas. <i>Revista agricola</i>, São Paulo v.VI, n.70, p.179.</p> <p>HERING, R VON 1905 <i>As moscas das frutas e sua destruição</i>. Secretaria de agricultura do estado de São Paulo, 1.ed.</p> <p>HERING, R VON 1912 <i>As moscas das frutas e sua destruição</i>. Secretaria de agricultura do estado de São Paulo, 2.ed.</p> <p>LOEW, H. 1862 <i>Monographs of the Diptera of North America</i> I. Washington, Smithsonian Misc. Coll.</p> <p>LOEW, H. 1873 <i>Monographs of the Diptera of North America</i> III. Washington, Smithsonian Misc. Coll.</p> <p>MACQUART, J. 1835 <i>Hist. Nat. Des Dipt</i>. 2v. Roret, Paris.</p> <p>MACQUART, J. 1843 Dipteres exotiques nouveaux ou peu connus. 3. Subdivision. <i>Mem. Soc. Lille</i>, p.162-460.</p> <p>MACQUART, J. 1845 Dipteres exotiques nouveaux ou peu connus. 1. Supl. <i>Mem. Soc. Lille</i>, p.133-361.</p> <p>MACQUART, J. 1851 Dipteres exotiques nouveaux ou peu connus. Suite du 4 Supl. <i>Mem. Soc. Lille</i>, p.134-294.</p> <p>OSTEN-SACKEN, C. R. 1878 <i>Catalogue of the described Diptera of N. America</i>. Washington. Smithsonian Misc. Coll.</p> <p>RILEY, C. V. & HOWARD, L. O. 1888 The Morelos Orange fruit worm. <i>Insect Life</i>, I. 45-47 fig.</p> <p>SAY, THOMAS 1830 Description of North American dipterous insects. <i>Journ. of the Acad. Natur. Sc</i>., Philadelphia VI 183-8.</p> <p>SCHINER, J. R. 1868 Reise der Oesterr. Fregatt “Novarra” um die Erde in den Jahren 1857-1859. <i>Zoolog</i>. <i>Theil. Diptera</i>. Wien.</p> <p>TAVARES, J. S. 1915 A Anastrepha serpentina Wied., nova praga das frutas do Brasil. <i>Broteria</i>. v.XIII. Fac. 1 p.52-4.</p> <p>TAVARES, J. S. 1915 Os inimigos das frutas e modo de os combater – As moscas <i>Broteria</i>. v.XIII fasc. IV. p.200-5.</p> <p>TOWNSEND, C. H. T. 1913 The peruvian fruit fly (Anastrepha peruviana n. sp) <i>Journ. Of econ. Entomology</i> VI, 4. p.345-6.</p> <p>WALKER, F. 1849 <i>List of the specimens of dipterous insects in the Collection of the British Museum</i>.</p> <p>WIEDEMANN, C. R. W. 1830 <i>Ausserenropaeische zweiffuegelige Insekten</i>. 2v.</p> <p>WULP, VAN DER 1899 <i>Biologia Centrali-Americana</i>. Diptera, II, 2.</p> </div> <div class="section"> <div class="title"> <p><b>Explicação das estampas I e II</b></p> </div> <p>Fotografias de preparações microscópicas de asas:</p> <blockquote> <p><i>Anastrepha fraterculus</i> (Wied).</p> <p>Tipo Wiedemann Fig. 6.</p> <p>Tipo Van Der Wulp Fig. 3.</p> <p>Tipo Loew Fig. 8.</p> <p>Tipo Bezzi Fig. 9.</p> <p>Var. <i>soluta</i> Bezzi Fig. 7.</p> <blockquote> <blockquote> <p>Bezzi A. Fig. 4.</p> <p>Bezzi B. Fig. 5.</p> <p>Bezzi C. Fig. 2.</p> <p>Bezzi D. Fig. 1.</p> </blockquote> </blockquote> </blockquote> <p>Reprodução de desenhos publicados:</p> <blockquote> <p>Fig. 10<i>. Anastrepha suspensa</i> (Loew)</p> <p>Fig. 11. <i>Anastrepha</i> <i>fraterculus</i> (Wied) Seg. Loew</p> <p>Fig. 12 <i>Anastrepha </i><i>ludens</i> (Loew)</p> <p>Fig. 13 <i>Anastrepha </i><i>parallela</i> (Wied) Seg. Loew</p> <p>Fig. 14 <i>Anastrepha </i><i>consobrina</i> (Loew)</p> <p>Fig. 15 <i>Anastrepha </i><i>hamata</i> (Wied)</p> <p>Fig. 16 <i>Anastrepha </i><i>integra</i> (Loew)</p> <p>Fig. 17 <i>Anastrepha </i><i>pseudo parallela</i> (Loew)</p> <p>Fig. 18 <i>Anastrepha </i><i>obliqua</i> (Macq)</p> <p>Fotografias de asas de outras espécies:</p> <p>Fotografias 19 de asas <i>Anastrepha serpentina</i> Lutz e Costa Lima</p> <p>Fotografias 20 de asas <i>Anastrepha serpentina</i> (Wied)</p> <p>Fotografias 21 de asas <i>Hexachaete eximina</i> (Wied)</p> <p>Fotografias 22 de asas <i>Plagiotoma obliqua</i> (Say)</p> <p>Fotografias 23 de asas <i>Plagiotoma </i>rudolphi n. sp. aut. var.</p> <p>Fotografias 24 de asas <i>Plagiotoma </i>jonasi n. sp. aut. var.</p> <p>Fotografias 25 de asas <i>Plagiotoma </i><i>trivittata n</i>. sp. aut. var.</p> <p>Fotografias 26 de asas <i>Apyrgota personata</i> n. sp.</p> </blockquote> <div class="image"> <p><img src="images/714.png" alt="" /></p> </div> <div class="image"> <p><img src="images/715.png" alt="" /></p> </div> <div class="footer"> <p id="c39-ftn1"><a class="hlink" href="#c39-ftn1a"><sup>*</sup></a> Trabalho de Adolpho Lutz e Angelo Moreira da Costa Lima publicado em 1918 nas <i>Memórias do Instituto Oswaldo Cruz</i> (t.10, fasc.1, p.5-1 6, com estampas 1 e 2). A versão resumida em inglês encontra-se em outra parte do mesmo fascículo, com paginação própria (p.1-2), sob o título "Contribution to the study of the Brazilian Trypaneidae or fruit-flies". [N.E.]</p> </div> </div> </div> </div> </body> </html>