Como este é, em parte, um livro sobre o poder criativo das intuições lentas, não deveria constituir nenhuma surpresa que o tema venha perdurando em minha mente por mais de uma década, desde que projetei um experimento complexo para meu livro De cabeça aberta, para escanear meu cérebro num aparelho de ressonância magnética funcional quando ele estava empenhado em atinar com uma boa ideia. Nos últimos quatro anos, depois que comecei a trabalhar a sério no projeto, pensei conscientemente neste livro como o volume final de uma trilogia não oficial que começou com O mapa fantasma e A invenção do ar, ambos dedicados a ideias que transformaram o mundo e ao ambiente que as tornou possíveis. (Em certo sentido, este livro pode ser considerado como a teoria latente que se escondia sob aqueles estudos de caso narrativos mais focalizados.) Por isso, sou grato às muitas reações provocativas e serendipitosas que recebi de leitores, críticos e ouvintes em relação aos dois livros anteriores, muitas das quais abriram portas para novas salas que gostei imensamente de explorar.
Quero estender agradecimentos particulares a várias organizações que me apoiaram enquanto eu escrevia este livro, a começar por meus colegas no Outside.in, liderados por Mark Josephson, que toleraram o horário excêntrico de um autor/ diretor executivo com gentileza e verdadeira amizade. Obrigado à Escola de Jornalismo da Universidade Columbia por me designar o Hearst New Media Scholar in Residence e me proporcionar um fórum em que pude falar sobre livros de citações, meus tempos de graduação e o iPad numa única palestra. Meus agradecimentos ao maravilhoso festival SXSW por me convidar para falar sobre o ecossistema das notícias na primavera de 2009, quando as ideias para este livro começavam a se reunir. Meus editores na Time, na Wired, no Wall Street Journal e no New York Times – em particular Rick Stengel, Alex Star, James Ryerson, Tim O’Brien, Chris Anderson e Larry Rout – permitiram-me trabalhar com algumas dessas ideias (e frases) em público e sempre fizeram argutos comentários ao longo do processo. (Meus ex-editores na Discover, Stephen Petranek e David Grogan, ajudaram-me a cultivar alguns desses temas quando tive uma coluna na revista alguns anos atrás.)
Como de costume, a equipe da Riverhead me foi de grande ajuda, seja ao acreditar em minhas ideias em estado embrionário, seja ao me permitir perseguir minhas descobertas serendipitosas, tanto do Outside.in quanto de Joseph Priestley. Sean McDonald e Geoff Kloske manifestaram incrível paciência quando minha intuição se revelou ainda mais lenta do que originalmente previsto, e, quando o livro finalmente começou a ganhar forma, fizeram um trabalho formidável para transformá-lo num produto acabado. Sou grato também a Matthew Venzon, Emily Bell, Hal Fessenden, Helen Conford e a meus agentes de palestras no Leigh Bureau por seu apoio. Minha assistente de pesquisa, Chris Ross, prestou-me enorme ajuda ao colaborar com nossos mapas da história da inovação. Mais uma vez minha agente, Lydia Wills, mostrou seu extraordinário talento para estimular as minhas boas ideias e desacreditar delicadamente as idiotas.
Sou particularmente grato às pessoas que leram partes do manuscrito em rascunho: Brent Constantz, Charlane Nemeth, Brian Eno, John Wilbanks, e em especial Ray Ozzie, Carl Zimmer e Scott Berkun, e minha editora favorita, Alexa Robinson. Eles sugeriram muitas melhorias às ideias contidas neste livro. Os erros que subsistem são de minha inteira responsabilidade. Cabe a você decidir se eles se provam erros produtivos.
Brooklyn, NY
Maio de 2010