Sobre inovação
Existe uma vasta literatura sobre a questão da inovação, em particular nos campos científico e tecnológico. Tentei incluir um amplo levantamento dessas obras na bibliografia, mas várias delas tiveram uma influência desproporcional em minha argumentação e meu método neste livro. A origem do gênio, de Dean Keith Simonton, e Darwin on Man, de Howard Gruber, adotam, de maneira explícita, uma abordagem darwiniana à inovação e a utilizam para interpretar o gênio inconfundível do próprio Darwin. The Act of Creation, de Arthur Koestler, e A estrutura das revoluções científicas, de Thomas Kuhn, continuam sendo plataformas essenciais para a compreensão de novas ideias. The Rise of the Creative Class, de Richard Florida, considera a criatividade num contexto urbano. Smart World, de Richard Ogle, explora o contexto intelectual e físico da formação das ideias, como faz Mentes extraordinárias, de Howard Gardner. Diffusion of Innovations, de Everett M. Rogers, é o estudo canônico do modo como as boas ideias se espalham pelas organizações e pela sociedade. Flow and Creativity, de Mihaly Csikszentmihalyi, explora os estados psicológicos de intensa criatividade. O poder da inovação de grupo e do “usuário final” foi documentado de maneira convincente por Eric von Hippel em Democratizing Innovation e por Amar Bhidé em Venturesome Economy. E muitos de nossos clichês sobre as origens das boas ideias são deliciosamente desmascarados em Mitos da inovação de Scott Berkun.
Introdução: Recife, cidade, web (p.7 a 24)
O relato da viagem de Darwin às ilhas Cocos foi tomado da narrativa dele mesmo em A viagem do Beagle, bem como de parte da correspondência incluída em Autobiografia – Charles Darwin 1809-1882 e em Charles Darwin’s Beagle Diary, de R.D. Keynes. A conexão entre as teorias de Darwin sobre a formação de recifes de coral e seus insights posteriores relativos ao mecanismo da seleção natural é discutida por Howard Gruber em Darwin on Man. O estudo original sobre escalamento superlinear em ambientes urbanos está disponível em “Growth, Innovation, Scaling, and the Pace of Life in Cities”, de Bettencourt et al. Uma cuidadosa introdução à lei de Kleiber e sua aplicação à cultura urbana voltada para leigos pode ser encontrada em “Of Mice and Elephants: A Matter of Scale”, de George Johnson. Para uma história completa do desenvolvimento da televisão digital, ver Defining Vision, de Joel Brinkley. Um informativo gráfico das taxas de adoção de tecnologia nos Estados Unidos pode ser encontrado em http://www. nytimes.com/imagepages/2008/02/10/opinion/ 100p.graphic.ready.html. “The Gurus of YouTube”, de John Cloud, traz uma história da fundação da empresa. Para uma síntese interessante dos poderes “generativos” da web, ver The Future of the Internet – And How to Stop It, de Jonathan Zittrain. Para mais informações sobre a evolução das interfaces de software, ver Tools for Thought de Howard Rheingold e o meu Cultura da interface. A noção de “padrões” de inovação baseia-se livremente no conceito de padrões e metapadrões desenvolvido por Gregory Bateson em Mente e natureza: a unidade necessária. A abordagem do “zoom longo” é discutida em mais detalhes nos apêndices de meus livros anteriores Everything Bad Is Good for You e A invenção do ar. A ideia tem raízes na noção de “consiliência” de Edward O. Wilson e foi parcialmente inspirada por uma figura da civilização em “camadas de ritmo” que encontrei pela primeira vez em How Buildings Learn, de Stewart Brand.
1. O possível adjacente (p.25 a 40)
Para uma história da incubadora, ver “The Incubator and the Medical Discovery of the Premature Infant”, de Jeffrey Baker. O site Neonatology na web (http://www. neonatology.org/) mantém um excelente arquivo sobre a história das incubadoras e outras tecnologias neonatais. Para mais sobre a abordagem inovadora da Design That Matters, ver “Better by Design”, de Timothy Prestero. Informação adicional sobre a incubadora NeoNurture pode ser encontrada em designthatmatters.org. A teoria do possível adjacente de Kauffman está esboçada em seu livro Investigations. As causas sociais da descoberta múltipla simultânea estão delineadas no artigo de Ogburn e Thomas, “Are Inventions Inevitable?” O fenômeno é também discutido em profundidade em Creativity in Science, de Dean Keith Simonton. Para mais sobre a descoberta do oxigênio, ver A estrutura das revoluções científicas, de Kuhn, World on Fire, de Joe Jackson, e meu próprio A invenção do ar. A tentativa de Charles Babbage de construir o primeiro computador é narrada por Doron Swade em The Difference Engine. A história da Apollo 13 é contada por Jim Lovell e Jeffrey Kluger em Lost Moon.
2. Redes líquidas (p.41 a 59)
Sobre a importância do carbono e da água em estado líquido para as origens da vida, recomendo várias fontes: uma coletânea de ensaios organizada por J. William Schopf intitulada Life’s Origin; a criativa “biografia” da água de Philip Ball, Life’s Matrix; e o ensaio de Carl Zimmer publicado na Science, “Evolutionary Roots: On the Origin of Life on Earth”. O experimento original de Miller e Urey foi publicado na Science sob o título “A Production of Amino Acids Under Possible Primitive Earth Conditions”. A vida baseada no silício aparece em diversas obras de ficção científica, como no conto “Uma odisseia marciana”, de Stanley Weinbaum, e na forma de Horta, uma criatura baseada em silício que aparece no 26o episódio da série original de Jornada nas estrelas. As teorias de Chris Langton sobre o poder generativo das redes líquidas são desenvolvidas em seu ensaio “Life at the Edge of Chaos”. Exposições esclarecedoras de sua obra aparecem tanto em Caos, de James Gleick, como em Out of Control, de Kevin Kelly. A Wikipédia em inglês mantém uma excelente “linha do tempo das inovações” (“timeline of innovations”), que forneceu um ponto de partida útil para os gráficos da inovação histórica incluídos neste livro. Sobre o surgimento das primeiras cidades renascentistas e as inovações, Os jogos das trocas de Braudel continua a ser o texto canônico. A história da contabilidade de dupla entrada é contada por John Richard Edwards em A History of Financial Accounting. Para mais detalhes sobre o poder da tomada de decisão coletiva, ver A sabedoria das multidões, de James Surowiecki; Smart Mobs, de Howard Rheingold; Here Comes Everybody, de Clay Shirky; e Out of Control, de Kevin Kelly. A crítica de Jaron Lanier à “mente colmeia” aparece em seu livro Gadget: você não é um aplicativo e, numa forma mais curta, no ensaio “Digital Maoism”. Para saber mais sobre a pesquisa de Kevin Dunbar, ver “What Scientific Thinking Reveals About the Nature of Cognition”. A abordagem de Malcolm Gladwell sobre o futuro jacobsiano do planejamento do ambiente de trabalho foi publicada na New Yorker no ensaio “Designs for Working”. Stewart Brand dedica um capítulo de How Buildings Learn à abordagem “promíscua” do Building 20. O MIT tem um website que inclui reminiscências sobre o prédio em http://libraries.mit.edu/archives/mithistory/building20/ quotes.html.
3. A intuição lenta (p.60 a 72)
As falhas do serviço secreto em torno do memorando Phoenix e da investigação sobre Moussaoui são discutidas no 9/11 Commission Report e em Breakdown, de Bill Gertz. Uma transcrição da carta do agente de campo Coleen Rowley de Mineápolis ao diretor do FBI, Mueller, detalhando as conexões malogradas que conduziram aos ataques de 11 de Setembro está disponível em http://www.time.com/time/covers/1101020603/ memo.html. O website http://www.historycommons.org/ contém um arquivo exaustivo de documentos e reportagens relacionados ao 11 de Setembro, inclusive a linha do tempo mais abrangente que encontrei dos meses de verão que precederam o ataque. A pesquisa de António Damásio sobre as avaliações instantâneas do “cérebro emocional” pode ser encontrada em sua engenhosa obra O erro de Descartes. Os julgamentos instantâneos são também investigados em Blink: a decisão num piscar de olhos, de Gladwell, e em O momento decisivo, de Jonah Lehrer. Para mais informações sobre a intuição lenta de Priestley, ver meu livro A invenção do ar. Bill Buxton, o principal cientista da Microsoft, escreve sobre o modelo da intuição lenta na tecnologia num ensaio publicado na BusinessWeek, “The Long Nose of Innovation”. Darwin on Man, de Howard Gruber, é ao mesmo tempo o estudo canônico da jornada intelectual de Darwin até a ideia de seleção natural e uma das obras mais perspicazes sobre a criatividade científica já escritas. Imagens do livro de citações de Erasmus Darwin podem ser encontradas em http://www.revolutionaryplayers.org.uk/. O guia de autoajuda de John Mason sobre livros de citações apareceu em seu Treatise on Knowledge. O ensaio de Robert Darnton, “Extraordinary Commonplaces”, na New York Review of Books, fornece uma exposição erudita sobre o impacto dos livros de citações na imaginação literária na era do Iluminismo. Em Weaving the Web, Tim Berners-Lee conta como inventou a web e expõe suas ideias para a melhoria da plataforma atual. Scott Berkun, autor de Mitos da inovação, tem uma interessante análise do programa de “tempo livre para inovação” do Google em seu blog em http://www.scottberkun.com/blog/2008/ thoughts-on-googles-20-time/.
4. Serendipidade (p.83 a 108)
Para saber mais sobre a batalha entre as interpretações química e elétrica da atividade cerebral, bem como para material adicional sobre o sonho de Loewi, ver The War of the Soups and the Sparks, de Eliot Valenstein. Consiliência: a unidade do conhecimento, de Edward O. Wilson, discute as revelações intelectuais do sonho, com referência específica à visão do Uróboro por Kekulé. O experimento de Ullrich Wagner está documentado no ensaio “Sleep Inspires Insight”, publicado na Nature. O estudo feito por Robert Thatcher de alternância de fases pode ser encontrado em “Intelligence and EEG Phase Reset” da revista NeuroImage. Para mais sobre serendipidade neurológica, ver o ensaio “Disorderly Genius”, de David Robson, na New Scientist. A citação de William James sobre a natureza caótica da “ordem mais elevada das mentes” aparece em Great Men, Great Thoughts, and the Environment. Para uma síntese interessante e provocativa da evolução da reprodução sexual, ver Red Queen, de Matt Ridley, e Por que o sexo é divertido?, de Jared Diamond. A discussão da serendipidade por John Barth foi tomada de seu romance The Last Voyage of Somebody the Sailor. Henri Poincaré narra suas epifanias prosaicas no ensaio Science and Method. Uma lista surpreendentemente longa de ensaios tem sustentado que a web reduz nossas oportunidades de fazer descobertas serendipitosas; entre eles estão “The Endangered Joy of Serendipity”, de William McKeen, e “Serendipity, Lost in the Digital Deluge”, de Damon Darlin. Cass Sunstein discutiu sua noção de uma arquitetura da serendipidade em Going to Extremes, e, com Richard Thaler, em Nudge: o empurrão para a escolha certa. A técnica de brainstorming de Alex Osborn foi introduzida em seu livro O poder criador da mente. Para uma discussão dos problemas do brainstorming e a criatividade de grupo em geral, ver “Illusion of Group Productivity”, de B.A. Nistad, publicado no European Journal of Social Psychology. Para mais informações sobre laboratórios de P&D abertos, ver Wikinomics, de Don Tapscott e Anthony D. Williams.
Para saber mais sobre a extraordinária carreira de Lee de Forest como inventor (e, mais tarde na vida, como habitante de Hollywood) ver sua autobiografia, Father of Radio. O ensaio de W. Rupert Maclaurin, “The Process of Technological Innovation”, também contém uma análise reveladora da invenção resultante de erros do tríodo. Informação adicional sobre a invenção do marca-passo por Wilson Greatbatch pode ser encontrada em “Making Hearts Beat”, de John Adam. A referência de Will Stanley Jevons aos “erros da grande mente” aparece em seu “Principles of Science”. Para mais sobre o potencial generativo do erro, ver o esplêndido livro Being Wrong, de Kathryn Schulz. Discuti a relação entre os paradigmas científicos de Kuhn e a abordagem do zoom longo em meu livro A invenção do ar. Para uma excelente discussão da pesquisa de Dunbar e a descoberta acidental da radiação cósmica de fundo, ver o ensaio “Accept Defeat”, de Jonah Lehrer, publicado na Wired. Uma boa introdução à pesquisa de Charlan Nemeth pode ser encontrada em seus ensaios “Differential Contributions of Majority and Minority Influence” e “Dissent as Driving Cognition, Attitudes, and Judgments”. Para uma amostra das estatísticas referentes a associações livres, ver Word Association Norms, de Palermo. Uma discussão da teoria errônea da pangênese, proposta por Darwin, pode ser encontrada em The Plausibility of Life, de Kirschner e Gerhart. Uma visão geral de como a taxa de mutação genética humana era calculada pode ser encontrada num artigo de Elie Dolgin na Nature News, “Human Mutation Rate Revealed”. Para mais detalhes sobre a pesquisa de Susan Rosenberg sobre estresse e taxas de mutação, ver seu ensaio “Microbiology and Evolution: Modulating Mutation Rates in the Wild”, na Science. Para mais sobre o movimento “fail fast”, ver o ensaio de Doug Hall na BusinessWeek “Fail Fast, Fail Cheap” e o de Timothy Prestero “Better by Design”.
6. Exaptação (p.125 a 145)
A invenção da imprensa por Gutenberg é narrada por John Man em Gutenberg. Vali-me também dos insights sobre a revolução de Gutenberg que aparecem em Smart World, de Richard Ogle e em Printing Press as an Agent of Change, de Elizabeth Eisenstein. O conceito de exaptação de Gould e Vrba surgiu pela primeira vez no ensaio “Exaptation – A Missing Term in the Science of Form”, publicado na revista Paleobiology. Para mais sobre o conceito, ver Adaptations, Exaptations, and Spandrels, de Buss et al. Para saber mais sobre a história do Google, ver A busca, de John Battelle. Franco Moretti discute a exaptação cultural no ensaio “Sobre a evolução literária”, incluído em seu Signos e estilos da modernidade. The Act of Creation de Koestler contém muitos exemplos de pensamento exaptativo, embora não use o termo explicitamente, já que o livro é anterior ao ensaio de Gould e Vrba. Para mais detalhes sobre subculturas urbanas, ver os ensaios de Claude Fischer “Toward a Subcultural Theory of Urbanism” e “The Subcultural Theory of Urbanism: A Twentieth-Year Assessment”. Morte e vida de grandes cidades e The Economy of Cities, de Jane Jacobs, contêm muitos insights semelhantes sobre a capacidade das grandes cidades de cultivar pequenos agrupamentos de interesses. (Chris Anderson discute isso no contexto de sua teoria em A cauda longa.) Sobre o conceito do “terceiro lugar”, ver The Great Good Place de Ray Oldenburg. Para mais detalhes sobre as inovações dos cafés britânicos, ver Social Life of Coffee, de Brian Cowan, História do mundo em seis copos, de Tom Standage, e o meu A invenção do ar. O salão de Freud em Viena é descrito no contexto na inovação em Mentes extraordinárias, de Howard Gardner. A pesquisa de Martin Ruef aparece em seu ensaio “Strong Ties, Weak Ties and Islands”, publicado originalmente em Industrial and Corporate Change. Sobre a análise das redes sociais e da inovação organizacional de Ronald Burt, ver seu “Social Contagion and Innovation” e Social Origins of Good Ideas. Richard Ogle faz uma fascinante análise da criatividade exaptativa de Watson e Crick em Smart World. Quanto aos projetos e processos de desenvolvimento da Apple, ver, “How Apple Does It”, de Lev Grossman. Howard Gruber descreve suas “redes de empreendimentos” no ensaio “The Evolving Systems Approach to Creative Work”. Para saber mais sobre os diversos interesses intelectuais de John Snow, ver Cholera, Chloroform, and the Science of Medicine, de Peter Vinten-Johansen, e o meu O mapa fantasma.
7. Plataformas (p.146 a 175)
A teoria uniformitarianista de Charles Lyell está resumida em seus Principles of Geology. Para mais sobre a reação de Lyell à ideia de Darwin, ver a correspondência incluída na Autobiografia deste último. Sobre o conceito de espécies-chave, ver “Conversation on Refining the Concept of Keystone Species”, de R.T. Paine, publicado em Conservation Biology. O conceito de construtores de ecossistemas é introduzido por Clive Jones em “Organisms as Ecosystem Engineers”. Para uma deliciosa história das origens do GPS, ver o relato em primeira pessoa de William Guier e George Weiffenbach, “Genesis of Satellite Navigation”. Franco Moretti publicou várias obras importantes que tratam da história dos gêneros e recursos narrativos, entre as quais The Way of the World e Graphs, Maps, Trees. Para o histórico de inovações da plataforma do Twitter, ver meu ensaio “How Twitter Will Change the Way We Live”, publicado na revista Time. Como muitos sucessos na web, a plataforma de inovação do Twitter baseia-se em duas contribuições decisivas de seus usuários: a inovação do “usuário final” e o consumo “ousado”. Para saber mais sobre esses conceitos, ver Democratizing Innovation, de Eric von Hippel, e Venturesome Economy, de Amar Bhidé. Sobre a política das plataformas colaborativas, ver Here Comes Everybody, de Clay Shirky. Tim O’Reilly discute a ideia de governo como plataforma numa coluna da Forbes intitulada “Gov 2.0: The Promise of Innovation”. Uma descrição do recife artificial Redbird pode ser encontrada num artigo de Ian Urbina publicado no New York Times, “Growing Pains for a Deep-Sea Home Built of Subway Cars”. Para mais sobre a visão de Jacobs de bairros como plataformas emergentes, ver meu livro Emergência. A pesquisa sobre os corais de Claudio Richter é descrita num artigo de John Roach na National Geographic, “Rich Coral Reefs in Nutrient-Poor Water: Paradox Explained?” Sobre a tecnologia do Calera, ver o artigo de David Biello na Scientific American “Cement from CO2: A Concrete Cure for Global Warming?” Discuto a ideia da web como floresta pluvial numa coluna na Discover, “Why the Web Is Like a Rainforest” e num discurso pronunciado na conferência SXSW intitulada “Old Growth Media and the Future of News”, cuja transcrição pode ser encontrada em http://www.stevenberlinjohnson.com.
Conclusão: O quarto quadrante (p.176 a 204)
A autobiografia de Willis Carrier é contada em Father of Air Conditioning. O conceito de “leitura distante” de Moretti é apresentado em seu Graphs, Maps, Trees. O levantamento das inovações também se baseia na abordagem histriométrica da inovação desenvolvida por Dean Keith Simonton em Genius, Creativity, and Leadership e Creativity in Science. Yochai Benkler inclui um gráfico mais complexo de contextos potenciais da inovação em Wealth of Networks. Para a noção de invenção coletiva, ver “Episodes of Collective Invention”, de Peter B. Meyer. A reação de Marx e Engels à obra de Darwin é discutida por Gruber em Darwin on Man. Para mais sobre a metáfora da ribanceira emaranhada e sua importância para a teoria da evolução, ver Tangled Bank, de Carl Zimmer. A disputa de McPherson com Evans e a troca de correspondências entre o primeiro e Jefferson são discutidas por Joseph Scott Miller no ensaio “Nonobviousness: Looking Back and Looking Ahead”, incluído na coletânea Intellectual Property and Information Wealth, organizada por Peter K. Yu. Encontrei a citação de Jefferson pela primeira em Future of Ideas, de Lawrence Lessig. Ao lado de Code e Remix, esse livro é uma leitura essencial para todos os interessados na noção de um “terra comunal” de informações.