Capítulo 13

O Rei Henry da Inglaterra estava morto, abatido, não por uma espada, mas por um monte de enguias. Boatos estavam circulando que ele tinha sido envenenado, e ele não tinha deixado nenhum herdeiro direto.

Em um ponto, Henry tinha apoiado a filha da Imperatriz, mas Matilda tinha feito um levante com os rebeldes contra ele, e então no momento que Henry foi dado como morto, o sobrinho do rei, Stephen of Blois, correu em direção a Inglaterra para reclamar o trono enquanto Matilda permanecia em Anjou, apoiando os rebeldes contra o pai morto. Estas não eram as ações de uma filha que amava seu pai e o povo da Inglaterra tinha muito pouco amor pela Imperatriz. Infelizmente para a sobrinha do rei David, eles deram a Stephen boas-vindas como rei, abraçando-o como o novo soberano da Inglaterra. Stephen foi coroado no vigésimo segundo dia do mês de dezembro; e o assunto foi resolvido. Mas talvez não totalmente...

Os três mensageiros tinham sido enviados por David mac Mhaoil Chaluim. Eles se sentaram de frente para a fogueira, participando da refeição — um fato que ninguém reclamou, porque eles trouxeram junto com as notícias um pouco de pão e de cerveja —cerveja amarga e pão velho e seco, embora numa noite fria como esta, a cerveja era, de longe mais bem-vinda do que o chá. Ao ouvir a notícia, mesmo Keane sentiu desejo de tomar um gole.

O mais novo dos três mensageiros tinha dado a notícia. Keane reconheceu-o de Keppenach, onde ele servia a Jaime. Os outros dois serviam ao rei diretamente. Olhando para Lianae — imaginando como isso poderia mudar seus planos — ele começou a cortar uma flecha nova, aparando-a enquanto escutava o relatório. Lianae sentou-se ao lado dele, apoiando-se contra seu ombro — um fato que podia tê-lo agradado se não fosse o simples fato de que a discussão trazia uma nota inegável de pavor. Um lobo uivou à distância, um som lúgubre e profético.

"Matilda reivindica que ela nunca vai se ajoelhar para Stephen," Luc disse, enquanto o mensageiro mais velho estava com a boca cheia com um pedaço de carne e metade de um naco de pão.

"O que é que você acha que vai acontecer para a Escócia?" Murdoch perguntou.

"Ele é o tio dela, vocês sabem," o mensageiro mais velho disse, falando de David. "Então ele já está mobilizando seus exércitos."

Em virtude de seu casamento, David mac Mhaoil Chaluim sem dúvida reivindicaria toda a Northumbria, embora Stephen of Blois fosse obrigado a se opor a ele. Keane passou um polegar pelo outro lado da lâmina afiada do canivete, direcionando uma pergunta para Luc. "Onde ele está?"

"Keppenach no momento. Ele aguarda a resposta de MacKinnon para chamar os homens às armas."

"MacKinnon?" Cameron interrompeu. Ele deslizou um olhar para Keane.

O mensageiro assentiu com a cabeça. "Eles mandaram carregamentos de grãos e homens o suficiente para Chreagach Mhor ser reconstruída — eu mesmo vi. Tudo o que ele pede em troca é para MacKinnon se aliar a ele quando chegar à hora."

Há algumas semanas, Chreagach Mhor tinha queimado até o chão — armazéns, silos, suprimentos, tudo perdido. Keane não sabia mais nada em primeira mão, porque Aidan nunca se preocupava em enviar-lhe notícias. No momento, seu irmão não era seu maior fã.

Olhando para baixo para seus pés, Cameron falou, "MacKinnon raramente escolheu um lado para lutar." Mas o fato dele não revelar seu parentesco deixou Keane curioso.

O mensageiro mais tranquilo falou agora, esforçando-se por causa da sua boca cheia de comida. "Dizem... que ele agora vai... sua esposa é herdeira de Aldergh, as terras que estão sendo disputadas... o pai dela morreu."

As terras disputadas eram, em essência, a totalidade da Northumbria — terra que tinha sido na maior parte doada para David, embora com Henry como seu senhor. Era um arranjo que convinha a ambos os reis, porque os dois eram unha e carne. Mas este não era o caso com Stephen of Blois; David iria desperdiçar seu tempo tentando fortalecer suas reivindicações. Enquanto MacKinnon jurasse lealdade a David, dando-lhe Aldergh serviria bem para ele. No entanto, se Ian escolhesse fazê-lo, ele estaria claramente tomando o lado de Matilda. Era uma aposta que ele faria, pois ninguém podia dizer quanto tempo Stephen permaneceria sentado sobre o trono da Inglaterra.

O homem deu um olhar inclinado para Cameron. "E então você me diz que FitzSimon está morto?"

O mesmo mensageiro assentiu com a cabeça, seus lábios brilhando com gordura. "De acordo com Broc Ceannfhionn. Ouvi dizer que o homem foi morto por um garoto — o rapaz que foi preso por FitzSimon alguns anos atrás. "

"Malcolm?"

"Sim, ele mesmo." O mensageiro limpou sua boca com uma luva suja. "Acho que ele não é mais um garoto.”

As chamas lançavam um matiz febril sobre as faces ao redor da fogueira

"Imagine" disse o mensageiro mais velho. "O menino colocou trinta polegadas de aço bom na barriga do seu avô e ele mantém os despojos. Eu diria que esta é uma vingança bem feita."

Por um momento, o acampamento ficou silencioso, cada homem considerando este fato. Parecia que a justiça era tão instável como o clima nas Highlands. Depois de um momento, Cameron perguntou, "Então... David tende a aprovar o pedido para Aldergh?"

"Algo assim." Foi Luc quem respondeu agora. Os outros dois sentados, olhando do outro lado do fogo para Keane, devorando suas refeições enquanto eles avaliavam Lianae.

"O Willie aqui —" o homem mais velho acenou uma mão para o seu companheiro silencioso —"ouviu dizer que ele planeja enviar tropas para Carlisle dentro de uma semana."

"Vamos para a guerra," disse Cameron.

"Sim, bem, a guerra é o que vai acontecer."

"A guerra é o que sempre vai acontecer."

Cada homem acenou com a cabeça para esta verdade, suas aparências solenes e cheias de incerteza. Entre eles, o fogo ardente chiava.

Seu humor azedou, e Keane retornou a arrumar sua flecha.

Lianae colocou uma mão sobre o braço dele, apertando-o suavemente. Ele desejou que ele soubesse exatamente o que dizer para acalmar seus medos, porque com a Escócia novamente em guerra — uma batalha que nunca terminava — dificilmente poderia deixar qualquer homem ou mulher à vontade. Tinha passado apenas cinco anos desde que eles tinham abaixado as armas.

E ainda assim... com David preocupado em Northumbria, ele teria muito pouco a dizer sobre o destino da mulher sentada ao lado dele. Com um pouco de sorte e um pouco mais de tempo, talvez ela pudesse ser sua...

Ele então poderia devolvê-la para Lilidbrugh para recuperar suas pedras, e poderia ajudá-la a determinar qual o melhor lugar para ela ir — e não precisar voltar para o marido. Em seus sonhos, talvez ela fosse com ele para o vale?

Entretanto, David esperaria que eles retornassem a Keppenach — e não Dunloppe. E agora, havia coisas mais importantes a considerar: como a guerra da Escócia poderia afetar o vale? David forçaria Aidan a finalmente escolher um lado? E se assim fosse, o que o irmão faria?

Keane conhecia Aidan o suficiente para prever que ele nunca concordaria em ir para a batalha a fim de promover uma causa em favor de David — particularmente não na fronteira. E mais uma vez, ele desafiaria o rei da Escócia, e como isso aconteceria? Com relação à Aidan? E com relação à Lael?

Todo mundo seria forçado a escolher um lado.

Incluindo Keane.

Quanto a Lianae... não pela primeira vez, Keane encontrou-se pensando: quem era seu povo? Onde eles se encaixariam nesta batalha que David planejava travar? E claramente, ele não era o único que estava pensando...

"E você, moça? Qual é a sua triste estória?" perguntou o mensageiro mais velho. Ele estava olhando para Lianae.

Pegando na parte de baixo da unha dela, Lianae deslizou para Keane um olhar nervoso. "Eu não tenho nenhuma estória," ela afirmou.

O homem fez uma careta. "Nenhuma estória? Todo mundo tem uma estória."

Lianae abanou a cabeça.

O soldado do rei David olhou para Lianae por um longo momento, antes de olhar para o resto dos homens como se para avaliar suas expressões também. E agora todo mundo estava olhando para ela quando ele se virou para mais uma vez falar com ela. "Então, como você veio parar... aqui... em meio a esses infelizes?"

Lianae piscou os olhos. "Eu?"

"Sim, moça," ele disse um pouco impacientemente, seu tom um pouco mais condescendente. "Eu sei como o resto de todos estes tolos vieram para cá." Ele acenou com a mão para indicar os homens. "Eles foram enviados por decreto do rei. É por isso que viemos à procura deles. Mas e quanto a você?"

"Eu..."

Lianae olhou de um homem para outro, incerta em como continuar. O medo paralisava a língua dela. A única coisa que ela sabia com certeza era que ela não podia revelar para esses homens sobre de onde ela tinha vindo. No momento, eles estavam bastante satisfeitos em detestar o inglês, mas se ela revelasse quem ela era, ela tinha certeza de que eles voltariam a odiar o seu povo de novo. Ela olhou em direção a Keane esperando que ele a salvasse, orando silenciosamente que ele interviesse, e silenciasse a conversa de uma vez por todas. Mas ele não o fez. Como os outros, ele também parecia estar esperando por uma explicação, e Lianae inalou uma respiração instável e decidiu apaziguá-los com uma meia-verdade. "Eu estou... à procura de meus irmãos."

O mensageiro mais velho levantou ambas as suas sobrancelhas. "Seus irmãos?"

Lianae assentiu com a cabeça, desviando o olhar, com o coração batendo mais rápido.

"E você encontrou esses vagabundos... onde?"

"Lilidbrugh," Lianae respondeu, engolindo. Não havia nenhuma verdadeira razão para alguém estar perto de Lilidbrugh... a menos que ele estivesse deixando uma criança para as fadas... ou se escondendo.

O soldado chamado Luc olhou para Keane com uma sobrancelha levantada. "Aquele monte de pedras velhas?" Ele voltou seu olhar para Lianae e ela assentiu com a cabeça desconfortavelmente, mais uma vez, desviando seu olhar. Um pesado silêncio seguiu sua declaração e Lianae podia sentir a tensão no ar.

O mensageiro mais velho persistiu. "Onde podem estar esses seus irmãos, moça? Eles são amigos das fadas por acaso?" Todos os homens riram um pouco sem jeito. "Acredito que isso é tudo o que se pode pensar."

A maioria dos homens se aquietou ao mesmo tempo, esperando ouvir o que Lianae tinha a dizer.

Keane a olhou também, seus olhos verdes curiosos capturando o brilho do luar.

O som de seus cavalos relinchando suavemente perto do calor do fogo era o único som que rompia o silêncio. "Eu não sei," Lianae confessou. "Eu não os vejo... já faz um tempo..."

"Verdade?" perguntou o homem mais velho. "E você diz que são dois?"

"Dois irmãos?"

"Eu não estou falando sobre as fadas, moça."

Todos os homens riram novamente.

"E quais são os nomes deles?"

Por um momento, a garganta de Lianae ficou muito seca para que ela conseguisse falar. Ela olhou para todos os rostos, tranqüilizando-se porque ela não conhecia estes homens, e eles também não a conheciam. E quantos homens compartilhavam o mesmo nome? "Graeme e Ewen," ela respondeu por fim.

O mais velho dos três mensageiros assentiu lentamente. "E então o Keane aqui..." Ele deslizou um aceno na direção de Keane. "Ele concordou em ajudar você a achar seus irmãos?"

Acenando incerta, Lianae olhou para Keane. Ele levantou uma sobrancelha, embora ele não a refutasse, e seu amigo Cameron viu o olhar que eles trocaram entre si.

"Entendo," disse o homem, e depois de um momento dolorosamente longo, ele acenou com a cabeça e voltou para o seu pedaço de pão.

Lianae pouco mais tinha para dizer, então ela se sentou, cutucando a sujeira debaixo das unhas dela. Depois da caça, ela tinha lavado muito bem as mãos no riacho e elas estavam perfeitamente limpas, mas ela não sabia mais o que fazer com as mãos, uma vez que todos olhavam para ela agora.

O acampamento ficou em silêncio depois desta conversa, parecia que todos estavam entediados, com a estória imaginária de Lianae. Evidentemente, não era tão intrigante quanto à morte de um rei e as políticas intrínsecas a esta morte.

Depois de algum tempo, o fogo começou a diminuir, e Cameron foi o primeiro a se levantar, desculpando-se, e dizendo que ia à procura de mais madeira para manter o fogo aceso durante a noite.

Murdoch se levantou também. "Eu vou com você," ele disse e resmungou sobre sua barriga. Os dois juntos sussurraram algo enquanto saíam, e Murdoch de repente foi à frente, em direção a um matagal.

"Bem, esta foi uma festa de boas-vindas," disse o mensageiro mais velho, enquanto ele via os dois homens se afastarem. "Não tínhamos idéia de que vocês estariam tão perto. Pensamos que com certeza vocês já estariam em Dunràth."

"Foi pura sorte," Keane disse. Ele continuou aparando sua flecha. Depois de mais um longo momento, o homem se levantou, limpando-se com as mãos. O resto dos homens tomou esse gesto como sugestão para fazer suas paletes para a noite e ver suas montarias. Só Lianae e Keane permaneceram sentados diante da fogueira.

Neste momento Keane já tinha ao seu lado uma pequena pilha de penas de perdiz que ele planejava usar nas suas flechas. Lianae procurava algo para dizer. Ela podia agora dizer mais para ele — sobre seus irmãos e o Conde — se ao menos ele pedisse. Ela realmente precisava de um aliado, ela percebeu, mas ela ainda estava com medo. Ele era, afinal, um homem do Rei David...

Ele a observava pelo canto de um olho.

"Meus irmãos sempre usavam penas de falcão," ela comentou desconfortável com o silêncio.

"Isso funciona bem o suficiente se você pretende colocar suas flechas em uma prateleira."

Lianae ouviu uma nota diferente no seu tom — desprezo talvez — e se sentiu chateada. "Meu irmão dizia que a maioria das penas se desgasta facilmente."

"E qual irmão disse isso?"

"Graeme."

Keane sorriu firmemente e assentiu com a cabeça. Ele disse, "um arqueiro deve usar o que ele tem, ou ele é apenas um arqueiro por esporte."

Lianae apertou os olhos, preparada para ofender-se em nome do irmão. Ele não conhecia seus irmãos e não tinha idéia do que ele estava falando sobre eles. Nenhum de seus irmãos eram homens gordos e ricos, que usavam seus arcos só por esporte. Não, eles eram homens corajosos de Moray, que viviam para servir o seu povo.

"Meu pai nunca usou perdiz," Lianae garantiu-lhe, mesmo apesar dela não saber se era verdade. Mas seu pai saberia, pois ele era um grande homem. Pena que ela não pudesse dizer isso, e então ela segurou a língua, querendo desesperadamente dizer que seus homens não eram vaquinhas de presépio — ao contrário de um rei que tinha lambido as botas de um inglês.

"Ah, moça... mas você nem sabia o que era perdiz até ontem."

Lianae rangeu os dentes e apertou os punhos no colo dela. Ela não gostou do seu questionamento porque o tom dele deixou-a irritada. Ainda assim, ela sentiu que havia algo mais por trás dele preocupando-o e ele queria que ela dissesse algo mais.

Bem, que ele bisbilhotasse tanto quanto ele desejasse! Ela não estava prestes a dizer-lhe nada mais do que ela já tinha dito. Claramente, ela estava errada em querer confiar nele.

Qualquer calor que ela tenha sentido por ele agora tinha fugido, Lianae se levantou de seu lugar ao lado dele e olhou para sua palete. Ele a tinha feito sob o ramo baixo de uma árvore, no caso de voltar a nevar novamente. Infelizmente, apesar do fato dele a ter irritado, ela percebeu que sua cama ainda era o lugar mais seguro para dormir. "Bem... boa noite," ela disse.

Ele sorriu para ela, um sorriso enigmático que não atingia seus olhos. "Eu vou estar com você em breve," ele disse. "Durma bem, empregada de Moray."

Durma bem você também! Lianae quis dizer, mas na verdade, ela suspeitava que nenhum deles fosse conseguir dormir esta noite depois de beber todo o chá que ele tinha feito. Sem se preocupar em dizer-lhe aonde ia, Lianae se dirigiu para o riacho, repreendendo-se por ter qualquer tipo de sentimento por qualquer homem sob o domínio de David. Keane era seu inimigo — sempre tinha sido seu inimigo — e simplesmente porque ele ainda não tinha percebido isso ainda, não queria dizer que não era verdade.

Keane assistiu-a sair, sabendo instintivamente aonde ela iria. Ele não gostava de deixá-la sozinha, embora ele não pudesse segui-la toda vez que ela deixasse o acampamento para fazer suas necessidades e ele não podia impedi-la de ir. Tudo o que importava era que ninguém a seguisse até o riacho, e então ele se resignou a esperar por seu retorno, assistindo seus homens indo e vindo.

Lianae não tentou falar mentira para ele, mas ela também não estava dizendo a verdade — pelo menos não toda a verdade. Havia muito mais da sua estória do que ela se permitiu contar. Mas então ele já tinha imaginado tanto, há muito tempo. A pergunta era: o que ela escondia que era mais prejudicial do que as pedras de encanto roubadas — que ela tinha deixado para trás, embora com relutância?

Ele tinha metade de um dia para descobrir o que era, porque Keppenach estava apenas a meio dia de viagem. Na verdade, eles podiam chegar lá esta mesma noite se não fizessem nenhuma parada, exceto que ele não pretendia ir para lá. Mas agora, com ou sem ele, esses homens retornariam para Keppenach para se apresentarem para o rei, e se Keane não chegasse junto com eles, ele iria encontrar-se em desgraça perante David... ou pior.

Pensando nos segredos da jovem, ele esperou por Lianae voltar do bosque, ficando mais descansado quando ele espiou seu cabelo pálido sob o luar, e então ele recolheu o material das suas flechas e guardou-os. Ele a observou subir na sua palete e algo no fundo do seu ser o emocionou. Assim que ela estava na cama, ele verificou seus homens mais uma vez antes dele mesmo ir para sua palete. Lianae já estava dormindo. Deitado ao lado dela, ele ousou puxá-la para os braços dele, abraçando-a protetoramente. "Quem é você, empregada de Moray?" ele sussurrou.

Ela não respondeu, e Keane inesperadamente encontrou seus lábios pressionados contra a parte de trás da sua cabeça. Ele deu-lhe um beijo casto, mas sua única resposta foi mesmo sua respiração suave.