image
image
image

Capítulo 24

image

Eu gosto dos homens que se comportam como homens.

Eu gosto deles fortes e infantis.

—Francoise Sagan

Havia uma saída.

Georgina puxou com força o último nóna corda improvisada. Ela estava usandoas camisas dele. Ela se levantou e foi até a janela.

Depois de olhar para as rochas abaixo, ela olhou para o comprimento da corda. Ela realmente não sabia se a corda era comprida o suficiente. Ela precisava testá-la então, foi até a janela ea abriu com força.

A janela parecia pesadapor causa do ar úmido. Ela a levantou e ouviu um chiado alto. Ela parou. Ela tinha que ter certeza de que ninguém a tinha ouvido.

Uma vez aberta, ela se inclinou para fora e abaixou a corda. O final dela parou logo abaixo do chão.

Ela deu uma risada. "Ir dormir? Hunh!" Ela riu novamente. "Não eu, MacIdiota."

Ela ainda estava murmurando alegremente quando se sentou na cabeceira da cama e amarrou a ponta da corda em torno de um dos pés esculpidos. Ela usou pelo menos sete bons e fortes nós duplos. Ela se levantou, limpou as mãos e correu de volta para a janela onde julgou o comprimento novamente.

Talvez mais uma camisa. Ela puxou a corda de volta.

Um momento depois, ela estava dentro do closet, examinando as roupas. Ela tinha usado cada uma das camisas dele, então pesquisou o que tinha no armário e pegou uma calça de camurça. Ela serviria maravilhosamente.

A luz do dia estava chegando e a névoa estava ficando mais clara. Mas ela estava pronta. Ela pegou um casaco pesado que estava no armário e embrulhou algumas roupas dentro, amarrando os braços da jaqueta com um nó firme.

Por apenas um breve intervalo de segundos, ela pensou em Kirsty.Georgina estava certa de que a saia e a camisa que ela usava e o vestido para Amy que tinha enrolado dentro do casaco tinham pertencido à mãe dela.

Ela não tinha escolha. Além disso, tinha várias outrasroupas deixadas para a criança. Ela jogou o casaco com a roupa para o lado de fora antes de se arrastar até o parapeito da janela e ficar ali com os pés balançando no ar úmido.

Era certamente um longo caminho. Ela respirou profundamente e se virou. Ela segurou as camisas em ambas às mãos com força, depois se abaixou pela janela superior.

Ela se movia com cuidado.Por duas vezes ela raspou o corpo na lateral da casa e as pedras roçaram em seus dedos e antebraços.

A corda oscilava cada vez mais quanto mais ela descia. Ela balançava para frente e para trás. Para evitar bater na parede a cada meio metro, ela tinha que lutar e chutar as pernas descontroladamente e prender a corda entre as coxas.

Ela olhou para baixo. Ela estava quase na metade do caminho. Então parou por um momento, respirou fundo, depois deslizou a mão por alguns centímetros.

Não mais que um instante depois, ela ouviu um assobio agudo.

Ela congelou.

“Que pernas lindas, George.” Eachann estava de pé embaixo dela, bem ao lado da casa. Ele tinha uma bota descansando em uma grande pedra e um cotovelo apoiado no joelho dobrado enquantosorria para ela.

Ela ficou pendurada ali, com as pernas bem apertadas ao redor das camisas e as mãos segurando a corda com tanta força que seus braços começaram a tremer.

"Faça essa coisa de novo onde você mexe sua bunda e deixa as minhas camisas deslizarem entre suas pernas."

Suas mãos escorregaram e ela começou a lutar, chutando as pernas para tentar agarrar-se novamente.

Ele estava cantando o tempo todo. “Obrigado, George. Essa última olhada foi ainda melhor.” Ele fez uma pausa. "Você sabe, eu nunca vou olhar para essas camisas da mesma maneira novamente." Então ele deu uma risada detestável e perversa.

Ela lutava, fumegava e estava vermelha de raiva, tentando manter as pernas juntas e não deslizar.

O tempo passava num silêncio teimoso.

Ele se esticou e deu um bocejo, depois disse: "Não está mais com pressa? Ok, tudo bem, George. Não tenho pressa."

Seus braços a estavam matando.

Os braços dele estavam cruzadosdaquela forma irritante que ele fazia, como se tudo o que ele tivesse que fazer era esperar e o mundo ia chegar até ele.

Ela não se mexeu, apenas olhou para ele. Então suas mãos escorregaram novamente e ela gemeu, pendurada teimosamente lá.

"George." Ele estendeu os braços. “Apenas solte. Eu pego você."

Ela olhou para a janela acima dela. Rangendo os dentes, ela começou a subir de volta, mas só conseguiu andar um pouco porque quase não sentia seus braços e mãos.

"Você é teimosa."

Ela sabia que não tinha forças para voltar a subir. Mas admitir isso para ele seria pior do que arrancar seus próprios pés.

Ele deu um suspiro exagerado. "Bem então, eu não tenho escolha." Ele estendeu a mão e puxou as camisas. “Do jeito que eu vejo, as chances são de três para um, vou subir até você. Vamos testar."

"Espere! A corda não vai aguentar nós dois!”

“Eu pensei que tinha lhe avisado sobre não fazer qualquer outra coisa tola. Você não escuta muito bem.” Ele agarrou as camisas e as empurrou com tanta força que Georgina escorregou dois metros de uma só vez.

Ela gritou.

Suas mãos deslizaram lentamente até suas panturrilhas.

Ela chutou as pernas para cima dele, mas errou. Suas mãos escorregaram. Ela começou a escorregar. Sua bunda bateu diretamente no peito dele e os dois caíram no chão.

Completamente atordoada, ela ficou esparramada em cima dele.

Ela estava mortificada.

Ele estava rindo.