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Capítulo 57

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Todas as coisas boas chegam para aqueles que esperam —

e não desaparecem nesse meio tempo.

—Mark Twain

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Georgina estava sentada em seu quarto, olhando pela janela para a noite gelada. O vento parecia azul e as estrelas estalavam no profundo céu roxo como safiras. Ela olhou para uma das estrelas por um longo tempo, depois se virou assim que a porta de seu quarto se abriu.

Ele ficou na porta, preenchendo-a como uma pintura preenche uma moldura. "Posso entrar?"

"Sim." Ela estava paradarigidamente, masnão podia evitar. A tensão entre eles durava a tanto tempo que ela achava que nunca ia diminuir.Ela estava destinada a passar a vida querendo algo que ela não podia ter.

Ele sentou-se na cama. Seus joelhos estavam ligeiramente espalhados e ele descansou os cotovelos nas coxas. Eleolhava para o chão. "Sinto muito, George."

"Por quê?"

Ele olhou-a. “Por tudo o que aconteceu. O sequestro, a prisão, o acordo estúpido que fizemos."

“Acordo estúpido?”

"Sim. Eu estava com raiva porque você queria se casar com outra pessoa."

"Tom Cabbage," ela disse.

Os dois riram e por um momento a tensão ficou menor.

"Sim." Ele se levantou e estendeu as mãos em súplica. "Eu estou pedindo para você me perdoar."

Ela deu um passo, depois outro, e colocou as mãos nas dele e as sentiu ao redor dela. "Seu idiota. Não há nada para perdoar. Eu não gostaria de voltar a ser o que eu era antes.”

Sua boca estava bem pertinho da dela. "Eu quero te beijar."

Ela sorriu. "Sabe." Ela balançou a cabeça. “Você realmente tem que parar de fazer perguntas bobas, MacIdiota. Se você vir algo que você quer, pegue."

Ele a beijou então. Beijou-a como se ela fosse a coisa mais importante em seu mundo. Era muito mais do que ela podia suportar.

Quando ele finalmente se afastou, seu olhar estava preso em sua boca. Parecia fasciná-lo e ele acariciou o contorno de seus lábios com um dedo. "Eu acho que eu fiquei seu prisioneiro na noite de sua festa, lá no jardim."

Ela deslizou os braços ao redor dos ombros dele, olhou para ele e sorriu. "Eu também."

Sua boca se fechou sobre a dela e ele a beijou profundamente e com toda a paixãoque sempre parecia ter entre eles, a partir do momento em que ficaram juntos pela primeira vez, naquele primeiro instante no jardim.

A paixão estava lá e ambos sabiam disso, ambos estavam lutando contra ela. Pela primeira vez, era tão bom simplesmente ceder, deixar que ele a amasse e ela a ele, do jeito que quisessem. Sem dúvidas. Sem arrependimentos. Nada além de uma emoção honesta.

Sua boca se moveu para o pescoço e para a orelha dela e ele sussurrou: “Deus... você tem um gosto tão saboroso para mim.“

Ela sorriu contra sua bochecha. “Melhor do que torta de mirtilo?”

"Sim," ele disse com uma risada profunda, mas que demonstrava toda a sua paixão. “Melhor do que torta de mirtilo. E talvez até melhor do que torta de mirtilo." As mãos dele moveram-se do rosto para o peito, e uma mão grande deslizou para as costas e para baixo, e ele a pressionou contra ele, de modo que os pés dela estavam entre os corpos deles e se tocavam da boca até o quadril.

Sua língua estava em sua boca, enchendo-a, e sua outra mão estava dentro do decote de seu vestido, brincando com seu seio nu e fazendo-a ciente de como seu toque podia excitá-la e enfraquecer seus joelhos.

Ela enterrou a mão em seu cabelo e segurou a boca dele ainda mais apertada contra ela, beijando-o de volta até que ele era o único que estava se movendo. Ele rosnou algo apaixonado em sua boca e entãoa girou em seus braços, sem parar de beijá-la.

No momento em que ele a colocou na cama, seu vestido já estava na cintura e eles estavam se atrapalhando com as roupas um do outro.

Ele murmurou algo sobre os malditos botões.

"Rasgue," ela disse para ele.

Em um piscar de olhos ele rasgou o vestido em dois e o jogou longe. Sua cueca sumiu um minuto depois. Seu espartilho pendia da lamparina do teto e sua cueca tinha voado pela sala onde ela pousou em uma cadeira.

Suas mãos se moviam sobre sua pele, suas costas, e elas seguraram seu traseiro.

Ela tentou puxar a camisa dele.

Ele parou de beijá-la e olhou para ela, seu olhar quente e totalmente apaixonado. "Rasgue-a."

Ela olhou para ele.

"Vá em frente. Rasgue-a."

Ela agarrou a camisa pelos punhos e a rasgou. Botões voaram ao redor deles direto para o chão de pedra. Ela rasgou as mangas e ele só ficou ali, sem ajudar, apenas observando-a.

Ela olhou para o cinto dele, de repente insegura.

“Qual é o problema, George. Sem coragem?"

Era somente isso que ela precisava ouvir. Ela arrancou o cinto em dois segundos, depois pegou o cós da calça dele em cada mão e o afastou o mais forte que pôde. Suas calças se dividiram ao meio.

Ela empurrou-o de volta na cama, ajoelhou-se e tirou suas botas. Uma bateu contra a parede e a outra derrubou uma bacia.

Ele riu, deitando-se na cama completamente nu enquanto a puxava para cima de seu corpo para que seus seios, quadris e coxastocassem toda a sua pele.

"Minha vez." Sua mão em concha na parte de trás de sua cabeça puxou sua boca para a dele. Então ela estava debaixo dele, e ele a beijava tão completamente que ela não pensava em absolutamente mais nada. Ela só sentia: o cabelo crespo do seu peito contra os seus mamilos, seu corpo pressionado sobre o dela, e seus quadris se movendo, se esfregando contra ela.

Ele enfiou o joelho entre as coxas dela, depois se abaixou e puxou uma perna para cima, pressionando-se contra o coração dela. Sua mão acariciou sua parte interna da coxa e ela levantou os quadris.

Ele parecia saber o que ela queria, porque usou seu corpo para acariciá-la por longos minutos, enquanto seus dedos brincavam com carícias leves do alto de sua coxa até o tornozelo e depois de volta. Mais e mais, ele sussurrava em sua boca e ouvidos sobre como ela era gostosa e o que ele precisava e como isso era bom. Que ele tinha esperado tanto tempo que achou que ia morrer.

Sua boca se fechou sobre um seio e sua língua a provocou, então ele chupou com força e puxou seu mamilo, então fez o mesmo com o outro. Sua língua estava lambendo suas costelas, sua cintura, sugando sua barriga, seus quadris e, em seguida, acariciando suas coxas até os tornozelos como seus dedos tinham feito.

Ele a enlouquecia com a boca, apenas beijando sua parte interna das coxas e levantando as pernas para que ele pudesse beijar as parte de trás de seus joelhos.

Ele sentou-se em seus calcanhares, os joelhos entre as pernas dela eapenas olhou para ela. Seu olhar foi de sua boca até seu peito, depois para baixoaté que ele estava olhando entre suas pernas. Ele ergueu o olhar para ela, então a tocou com um dedo, deslizando-o para dentro tão devagar que ela perdeu o fôlego e fechou os olhos.

Eleretirou o dedo. "Abra seus olhos."

Ela abriu.

Ele deslizou o dedo de volta para dentro. "Olhe para mim." Então ele entrou e saiu dela, sem parar de olhá-la. Ela podia sentir o prazer começar, no centro dela, então ele desceu por suas pernas e coxas e ficou em pé até que ela não conseguia respirar porque o prazer parecia estar subindo e aumentando cada vez que seu dedo se movia.

Seus quadris se levantaram, precisando dele, e ele deslizou outro dedo para dentro e ela gozou. Duro e rápido e com um grito de liberação que ela sabia que era sua voz, mas que parecia estar muito longe para ser real.

Ele a deixou gozar, dando a ela todo o tempo que ela precisava para absorver cada segundo de prazer. Ele não tinha pressa. Mas ele a observava como se ela fosse a única coisa que realmente importava.

Ela começou a se sentar, mas ele balançou a cabeça e a pressionou de volta na cama com uma mão.

Quando ela olhou para ele, ele apenas sorriu. Então ele ergueu uma de suas coxas e beijou o interior dela antes de colocá-la por cima do seu ombro e levantar a outra da mesma maneira.

Ela percebeu o que ele pretendia e entrou em pânico. "Não, Eachann!"

"Sim," ele disse. Suas mãos deslizaram para seu traseiro e a levantou até a sua boca.

Ela gemeu tão alto que mordeu os lábios para não gritar.

"Sim, meu amor," ele falou. "Deixe-me beijar o seu bem mais precioso."

Ele a beijou com uma intensa paixão. E ela pulsava contra ele mais e mais, e todas as vezes ele a deixava sentir cada segundo disso.

Ele esperou, depois fez de novo, até que ela ficou ali, confiante e desamparada.

Quando ele entrou nelapressionando-a profundamente na cama, ela entendeu por que o sexo tinha o poder de levar as pessoas a fazer o que não era racional.

Ela entendeu o amor que podia causar guerras e o amor tão poderoso que a mente humana não tinha como parar de precisar dele.

Ela nunca tinha imaginado que um homem e uma mulher pudessem criar esse tipo de mágica. E ela não podia imaginar a liberdade de poder amar assim sempre que quisesse, pelo resto de sua vida.

"Eu te amo," ele sussurrou, em seguida, disse de novo e de novo com cada movimento de seu corpo.

Ele fez amor com ela com muita paixão e poder, mas com muita ternura, observando suas necessidades e falando com ela, então ela sabia que ele estava sentindo as mesmas coisas, que ela estava fazendo ele se perguntar como tudo podia ser tão bom, tão gostoso.

Seu rosto estava vermelho de desejo e excitação de tudo que eles estavam sentindo.

Quando ele finalmente cedeu ao prazer dele e se empurrou profundamente nela, ele gemeu o nome dela enquanto a enchia de calor e poder e vida.

Ela apenas ficou ali, sem dizer nada. Ela deixou ele se divertir e agir como se não a incomodasse. Ele parou de rir e olhou para ela como se tivesse percebido que não tinha chamado a atenção dela. Ela apenas sorriu e esfregou a mão carinhosamente sobre o peito dele, por alguns segundose observou sua reação.

Sua risada parou, e de repente era ele quem estava prendendo a respiração.

Levou apenas mais alguns minutos para ela descobrir algo novo, o poder que tinha sobre ele, que era intrigante e que a fez entender que ela realmente tinha controle sobre ele, o mesmo tipo de influência que ele tinha sobre ela.

E aqui ela estava lutando contra ele tão valentemente porque tinha medo de como se sentia, com medo de estar perdendo seu bom senso e seu controle, achando que se cedesse a Eachann ela podia se perder para o homem e para as paixões que ele a fazia sentir e que ela não conseguia parar de sentir, não importava o quanto ela tentasse.

Ela sentiuliberdade com essa descoberta. E pela primeira vez percebeu que o amor não era algo que controlasse você e assumisse quem você era e o que você era. Ela se sentou e o empurrou para ficar de costas.

Ela passou a próxima hora fazendo com ele todas as coisas que ele tinha feito com ela até conseguir sua vingança e agoraera elequem estava implorando: “Mais... Mais..."

E horas depois, quando ela se deitou enrolada nos braços dele e a lua já estava baixa, ela escutou a respiração dele e sentiu a profundidade do seu sono.

Ela nunca foi uma perdedora graciosa e descobriu que era uma soberba vencedora, porque ria e murmurava: “E chamam as mulheres de sexo frágil.”