Agradecimentos
F oi bem difícil escrever este livro: tive de passar muitas horas pesquisando a emaranhada e meio esquecida história da Europa no período entre 450 d.C. e 456 d.C. Como romancista (mais do que como historiadora) acostumada a encontrar e decifrar informação rapidamente, e então reconstruir o conhecimento pré-existente de culturas antigas, senti-me um pouco esmagada nesse novo mundo de francos, godos e Constantinopla, sem meus dados históricos arthurianos ao alcance das mãos.
Contudo, reencontrei minha paixão pela descoberta à medida que mergulhava nas vidas e épocas de pessoas fascinantes, cuja influên-cia moldou o mundo de agora. Fiquei especialmente interessada nos últimos debates sobre os efeitos do envenenamento por chumbo e sua importância – ou falta dela – na vida romana.
Meus agradecimentos vão para várias pessoas-chave que me ajudaram a entender os detalhes da pesquisa. Primeiro, à minha editora Clare Foss, que assumiu a tarefa de me orientar com entusiasmo e apoio. Escrever é uma atividade solitária. É muito fácil desanimar, pensar que perseguimos miragens sem valor ao palmilhar dados, pilhas de livros, fotocópias e resmas e resmas de papel. O estímulo e os elogios de Clare, por meio de e-mails e mensagens, me animaram nos ocasionais dias difíceis.
Obrigada, Clare.
Obrigada mais uma vez ao guia sólido proporcionado por minhas amigas Pauline, Penny e Robyn, muito pacientes comigo quando me entusiasmo demais.
Jolene Hill é um tesouro. Um apoio fundamental em minha carreira literária, e tenho de agradecer-lhe de todo o coração. Jolene tem muito talento e lida com toda a miscelânea de que necessito para ser uma romancista eficaz. Jolene, Michael e Simon, nosso homem TI, são o muro sólido à minha retaguarda e me dão o apoio técnico que me mantém avançando enquanto persigo o elusivo sonho de todos os escritores – ser bem-sucedido no que mais amamos.
Além dos mencionados, há diversas pessoas virtualmente anônimas, exceto em suas próprias comunidades, sobretudo na Inglaterra e em Gales, pessoas que encontrei em minhas viagens pela Europa, Ásia e Grã-Bretanha.
A Gwylym, o cavalheiro idoso que conheci no Hole in the Wall, um pub em Caernarfon, meus agradecimentos por me fornecer um nome para o quadro de dramatis personae deste romance.
A Inga, Ken, Anan e David, em Glastonbury, muito obrigada por tornarem mais confortável minha temporada no estrangeiro, fazendo-me rir e oferecendo a esta australiana uma visão próxima e apurada da vida no Somerset rural.
Às maravilhosas pessoas do Coach Houses Inn, em Chester, onde soube da existência da família Tempest: seu amável conselho permanece comigo.
Agradeço também às muitas pessoas gentis de Carmarthen.
Gostaria de saber o nome de cada motorista de ônibus, de cada loja que vende jornal ou mesmo de cada transeunte, pessoas que me ajudaram, para agradecer-lhes individualmente, mas saibam que levo seus rostos e suas vozes comigo quando me sento à minha mesa, a vários oceanos de distância, e trabalho por longas horas noturnas.
Muito obrigada também a Dorie Simmonds, por me fazer sentir bem-vinda no Natal longe de casa, e ao pessoal da cadeia Premier Inn, em Londres, Nottingham e York. A generosidade das pessoas às vezes me deixa sem fôlego, e sou grata a cada sorriso e palavra amável que recebi.
M. K. HUME, março de 2011.