5. EXPORTAÇÃO

Em 1810, Henry Koster comentava a exportação do mel de cana de Pernambuco para os Estados Unidos. Von Martius, em 1818, citando a exportação da Bahia para a América do Norte, ilhas portuguesas e países marítimos da Europa, colocava a cachaça e o mel-de-cana logo depois do açúcar, café, fumo e algodão. Admirava-se dos norte-americanos importarem tanto melaço da Bahia quando Cuba, com produção idêntica, estava muito mais próxima. É que, deduziu o alemão, 14,7 libras do mel baiano forneciam um galão de cachaça (3 litros, 73 centilitros), e o melaço cubano, para o mesmo galão, exigia 26,5 libras, quase o duplo para o resultado igual. Daí a preferência.