Agradecimentos

Não fui ao Afeganistão para escrever um livro. Minha intenção e meu interesse, o tempo todo, eram o de prestar ajuda humanitária. Mas, quando voltava aos EUA, em visita, via que as pessoas estavam cheias de perguntas do tipo: “As coisas estão melhorando?”, para as quais as respostas eram, invariavelmente, complexas demais para uma simples conversa. A agente literária britânica Mary Clemmey, minha velha amiga, foi a primeira a me encorajar a responder, por escrito, a algumas dessas perguntas; e, durante meu terceiro longo inverno em Cabul, comecei a escrever o registro que aparece aqui.

Sou grata a muitos afegãos e estrangeiros que enriqueceram minha estada em Cabul e me auxiliaram com sua maior experiência. Por razões de privacidade, não irei revelar seus nomes aqui; nem os identifico nesse livro em que a maioria das pessoas e organizações, exceto as figuras públicas, aparecem sob nomes fictícios e apresentados em suas características mais marcantes. Alguns colegas em Nova York também incentivaram e apoiaram meu trabalho humanitário e compartilharam comigo suas informações. Meus agradecimentos a Lynn Hayden-Findlay, Leslie Painter e Bonnie Tsai; Manizha Naderi e Masuda Sultan da Women for Afghan Women; e Zama Coursen-Neff da Human Rights Watch.

Devo muito — como todos nós, creio — aos historiadores, escritores e jornalistas (citados nas notas) que ainda estão desenterrando detalhes tanto do envolvimento oficial como do envolvimento secreto dos EUA no Afeganistão. O trabalho deles me ajudou a compreender o que lá testemunhei. Como também me ajudaram as sugestões dos três colegas em Cabul que leram as primeiras versões de alguns trechos do manuscrito. Mas as conclusões são minhas, assim como a responsabilidade por qualquer erro factual ou de interpretação.

Toda a equipe da Metropolitan Books merece toda minha gratidão; especialmente Lindsay Roos, Raquel Jaramillo, Kelly Too e minha brilhante editora, Riva Hocherman. Agradeço também a Betsy Reed, minha editora no The Nation, que publicou uma pequena porção, em texto algo diferente, da segunda parte deste livro. Tenho uma dívida especial de gratidão com minha velha amiga Irene Young, a fotógrafa adorada por músicos e atores na costa leste e na costa oeste, que fez o favor de aprimorar minhas imagens para impressão. E a minha agente Ellen Geiger, da Frances Goldin Literary Agency. E à magnífica Eleanor Torrey West, que por tantos anos generosamente ofereceu, a artistas e escritores, sua selvagem ilha Ossabaw, na costa da Geórgia, e deu a esta escritora, há muito tempo, a oportunidade de adentrar um lugar completamente desconhecido e abraçá-lo.

Meu trabalho no Afeganistão (e esse livro) não teria sido possível sem o apoio da minha equipe nos EUA que ajudou, de várias maneiras, a tornar possíveis minhas longas ausências e perdoá-las: a falecida Meri Straz, Paula Fackleman Pierce e Ken Pierce, Barbara Boris, Andrea Lurie, Nancy Rosen, Alison Baker, Catherine Ruocco e Murray Dauber. E meus companheiros, todos ótimos escritores, que me lançaram um cordão salva-vidas de e-mails que me ajudou a ir adiante — Valerie Martin, Patricia Lewis, Charles Wachtel e Joan Silber.

Finalmente, claro, minha maior dívida é com os afegãos que me acolheram e me confiaram suas preocupações. A eles digo Manda nabashen. Zenda bashen. Que vocês não se cansem. Que tenham longa vida.