(Soy soldado revolucionario
Soy de aquellos de caballería
Y me muere mi guapo en combate
Ay hombre, da-me una tequila!
Me sigo en la infantería)
Eu uso óculos escuros
para as minhas lágrimas esconder.
Quando você vem para o meu lado
as lágrimas começam a correr.
Sinto aquela coisa no meu peito,
sinto aquela grande confusão.
Sei que eu sou um vampiro
que nunca vai ter paz no coração.
Às vezes eu fico pensando
por que é que eu faço as coisas assim
e a noite de verão, ela vai passando,
com aquele cheiro louco de jasmim.
E fico embriagado de você
e fico embriagado de paixão.
No meu corpo o sangue já não corre
não, não, corre fogo e lava de vulcão.
Eu fiz uma canção cantando
todo o amor que eu tinha por você.
Você ficava impassível,
eu cantando do teu lado a morrer.
Ainda teve a cara de pau
de dizer naquele tom tão educado
Oh, pero que letra tan hermosa,
que habla de un corazón apasionado!
Pois é por isso que eu sou o vampiro
e com meu cavalo negro eu apronto
e vou sugando o sangue dos meninos
(oba!)
e das meninas que eu encontro.
Por isso é bom não se aproximar
muito perto dos meus olhos.
Senão eu te dou uma mordida,
que deixa na tua carne aquela ferida.
E na minha boca, eu sinto
a saliva que já secou
de tanto esperar aquele beijo.
Aquele beijo, meu amor, aquele beijo que nunca,
nunca chegou.
Você é uma loucura em minha vida
você é uma navalha para os meus olhos
você é o estandarte da agonia
que tem a lua e o sol do meio-dia.