Hino da independência
em ressurreição permanente

O mundo não bebe água, não come e nem respira sem o Brasil.

Mas o mais importante é o povo brasileiro,

a quem José Bonifácio de Andrada e Silva, o patriarca da Independência, em 1823, definiu dizendo:

Diferente dos outros povos e culturas, nós somos a amálgama,

esta amálgama tão difícil de ser feita.

Neste século XXI, para haver a continuação da espécie humana,

o planeta tem que se brasilificar, amalgamar pelo coração.

 

Isto é muito além do multiculturalismo ou da diversidade cultural,

é um salto de qualidade onde a emoção daquele abraço envolve e comanda

o ser humano na paisagem da suprema tolerância, irmandade e mutirão.

Solidariedade!

O dia a dia da democracia proclama com voz tamanha

os direitos humanos que vieram do Sermão da Montanha.

 

Nenhum outro país tem este dom nem este som,

nem tem um marechal que é índio e que se chama Rondon,

e que disse matar jamais, morrer se preciso for.

E quem inventou o avião foi mesmo Santos Dumont.

 

País-continente com muitos nomes cheios de amor

Terra dos Papagaios

Terra dos Relâmpagos

Pindorama

Vera Cruz

Santa Cruz

Brasil

 

E o século XXI, que felicidade!,

vem com a beleza, riqueza e doçura de Oxum e os ebós

para toda a humanidade e para cada um de todos nós.

Com muito axé,

Jesus de Nazaré

e os tambores do candomblé!