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Roger não se apercebeu de que os seus braços tinham parado de remar. Não ouviu uma voz a gritar:

— Agarrem-no, ele está a afundar!

Não sentiu braços segurarem-no por baixo dos ombros. Não se apercebeu de que estava a ser içado para cima de alguma coisa.

Não sentiu um cobertor ser posto por cima de si. Não se apercebeu do ruído de um motor que começou a rugir, nem que estava a ser içado e erguido por cima de um corrimão. Na sua cabeça, estava a afogar-se. As ondas que passavam por cima dele tornavam impossível respirar.

Mal conseguiu ouvir o médico do navio a dizer:

— Levem-no para a enfermaria. Temos de o aquecer.

Foi com aquelas palavras reconfortantes que Roger adormeceu.