Agradeço muito o seu convite e louvo-o pela iniciativa.
Se não levar a mal, porém, não participarei nela. As razões são simples.
De facto eu não tenho de imaginar o que diria eu a Deus se tivesse a possibilidade de lhe enviar uma carta, como diz, porque eu lhe envio muitas cartas todos os dias. Estou, aliás, tento estar permanentemente em comunicação. Mas sempre fui contra a publicação da correspondência privada.
Eu falo muitas vezes em público sobre essa relação, mas não revelo o que a gente conversa. É como com a minha mulher, não gostaria de ver publicadas coisas íntimas. Podia fingir, dizer outras coisas. Mas isso ainda seria pior.