Em primeiro lugar, espero que você tenha feito bons estudos sobre o assunto “Regência”. Espero também que tenha absorvido o “porquê” do assunto. Aconselho que, se possível, dê uma rápida olhada – novamente – nas regências dos principais verbos e nomes; afinal, o assunto que passaremos a abordar está diretamente relacionado à regência verbal e nominal. Caso você ainda não tenha estudado “regência”, sugiro que o faça antes de iniciar o conteúdo abaixo. Vamos lá!
Primeiramente, convém não confundir o acento grave com a crase. Esta é fenômeno, ocorrência, fusão, contração, junção; já aquele é o índice, o acento com o qual se marca a existência da crase.
Crase, portanto, é a junção, a contração, a fusão de duas vogais idênticas. Na Língua Portuguesa, restringiu-se o termo à contração, à junção ou à fusão de dois “as”, os quais serão representados por um único “a” sobre o qual se coloca o acento grave (`). Isso geralmente ocorre em função da contração, da junção, da fusão da:
Observe os primeiros exemplos:
Após essas primeiras considerações, chegamos a duas importantes conclusões:
1.ª À exceção dos demonstrativos “aquele, aqueles”, os quais acompanham termos masculinos, só haverá crase diante de nomes femininos. Esta, inclusive, é a principal regra: receberão o acento grave os nomes femininos determinados, cujos termos regentes exijam a preposição “a”.
2.ª Como os artigos e os pronomes demonstrativos exercem geralmente a função de determinantes, só haverá crase diante de um termo determinado, especificado. Portanto, não confunda:
Observação:
Nos casos acima, só o contexto em que a expressão se encontra é que poderá nos dizer se a palavra está ou não empregada com o sentido “genérico” ou com o sentido “específico”.
Nesses quatro últimos exemplos, o “a” (sem o acento grave) que acompanha os substantivos empregados em sentido geral e indeterminado nada mais é do que uma preposição solicitada pelo termo regente.
Em muitos casos, o emprego ou não do acento grave promoverá bruscas alterações de sentido. A crase, portanto, desfará possíveis ambiguidades. É o que ocorre em:
Logo, em muitos casos, o emprego do acento grave se deve à necessidade de se conferir ao termo maior clareza, evitando, pois, possíveis ambiguidades.
Há alguns mecanismos que ajudam o estudante na verificação da ocorrência ou não da crase. Frise-se que eles nos fornecem algumas pistas. Como a crase é decorrente de uma regência, é salutar conhecer bem a regência do termo antes de se colocar o acento grave. Veja alguns desses mecanismos:
a) Deve-se trocar o termo regido feminino por um masculino correspondente:
b) Deve-se trocar o termo regente por outro que exija preposição diversa de “a”. Por exemplo, os verbos “vir” e “estar”:
c) Deve-se trocar o “a(s)” que antecede o termo regido pelo artigo indefinido feminino “uma(s)”:
1. Recebe o acento grave o “a” inicial das locuções adverbiais (à noite, à tarde, à beça, à revelia, à deriva, à farta, à vista, à primeira vista, à hora certa, à esquerda, à direita, à toa, à espanhola, à milanesa, à oriental, à ocidental, às vezes, às escondidas, às avessas, às claras, às pressas, à vontade, às ocultas etc.), prepositivas (à custa de, à força de, à beira de, à espera de, à vista de, à guisa de, à semelhança de, à frente de, à razão de, à cata de, à roda de, à mercê de, à base de, à moda de, à maneira de etc.) e conjuntivas (à medida que, à proporção que), formadas com palavras femininas.
“Estava à toa na vida, o meu amor me chamou...” (Chico Buarque)
Ele permaneceu horas e horas à espera de um médico.
À medida que estudava, aprendia todos os macetes da Língua Portuguesa.
Saiu às pressas, porque estava à beira de um ataque cardíaco.
Andamos várias horas à procura de um local para beber água.
O processo foi julgado à revelia.
Observações:
a) O “a” inicial das locuções adverbiais de instrumento não recebe o acento grave, exceto se a locução adverbial provocar ambiguidade.
A sentinela feriu o inimigo a espada.
Todos os seus trabalhos, ele sempre os fazia a máquina.
Todo o atalho foi aberto a foice.
b) Lembre-se de que o acento grave empregado nas locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas não provém de uma relação regencial, mas sim pelo fato de essas locuções virem introduzidas por preposições – no caso, a preposição “A”. Sendo assim, a preposição poderá auxiliar na indicação do valor semântico da locução e evitará que se confunda a locução com outro termo da estrutura oracional. Observe e não confunda:
2. Recebe o acento grave o “a” inicial dos pronomes demonstrativos “aquele(s), aquela(s), aquilo, a(s)” quando o termo regente exigir a preposição “a”. |
Observações:
a) Uma forma bastante prática para descobrir se há crase com os demonstrativos “aquela(s), aquele(s), aquilo” é substituí-los pelos também demonstrativos “esta(s), este(s), isto”.
b) Nas locuções adverbiais iniciadas pelos pronomes demonstrativos “aquela(s), aquele(s), aquilo”, a crase é obrigatória. Veja:
3. Recebe acento grave o “a” das locuções adverbiais “à moda de” e “à maneira de”. Frequentemente essas expressões aparecem subentendidas, mas, ainda assim, o acento grave será de rigor sobre o “a”.
Observação:
Não confunda:
4. Haverá crase antes de numerais que expressem horas exatas. |
Todos chegaram às 9h30min.
Às 8 horas ele chegou e somente às 10 horas começou a aula.
Nosso jogo só terá início às 21h45min.
O avião aterrará exatamente à uma hora e vinte minutos.
Observações:
a) Se houver indeterminação para as horas, não haverá crase.
b) Nas correlações, o que determinará a existência ou não do acento grave será a presença de um artigo antecedendo cada termo da correlação. Veja:
c) Em muitas construções, a presença do acento grave alterará completamente o sentido do enunciado. Observe:
d) Vale ressaltar que diante de numerais não ocorre a crase quando não expressarem hora exata. Logo:
O número de aprovados no concurso não chega a vinte.
O artista se apresentará de 8 a 12 de janeiro no Classic Hall.
5. Se o termo regente exigir a preposição “a”, sempre haverá crase diante de nomes locativos (nomes de países, continentes e algumas cidades) que aceitarem a presença de um artigo. Para verificar a existência do artigo, basta substituir o termo regente pelos verbos “vir” ou “estar”, por exemplo, conforme demonstrado no início deste capítulo.
Observação:
Se o nome locativo vier acompanhado de algum adjunto adnominal (determinante), a crase será obrigatória. Perceba:
Para a gramática normativa, são três os casos em que a crase é facultativa. São eles:
1. Diante de pronomes possessivos femininos no singular quando o termo regente exigir a preposição “a”.
Observações:
a) Se o possessivo estiver no plural, não mais haverá um caso de crase facultativa. Existirão apenas duas formas para se construir a estrutura. Observe:
b) Caso o possessivo feminino se refira a um substantivo elíptico (oculto), a crase será obrigatória. Veja:
2. Diante da preposição “até”, uma vez que esta preposição pode aparecer sob a forma da locução “até a”.
Observações:
a) Não confunda as preposições “até / até a”, as quais indicam “deslocamento, movimento, ação”, com a palavra denotativa de inclusão “até”, a qual tem o sentido de “inclusive”. Veja:
b) Como se sabe, para que haja o fenômeno da crase, é indispensável a existência da preposição “a”. Fique atento, pois esta preposição não ocorrerá se for usada outra preposição (ante, após, com, conforme, contra, desde, durante, entre, mediante, para, perante, sob, sobre, segundo, por exemplo), já que a existência de uma preposição exclui o aparecimento de outra. Traduzindo: não ocorrerá a crase se outra preposição for usada que não seja a preposição “a” (lembre-se de que “até a” é uma locução prepositiva e não a junção de duas preposições). Observe os exemplos abaixo:
3. Diante de nomes próprios femininos, quando o termo regente exigir a preposição “a”. Como se sabe, os nomes de pessoas na Língua Portuguesa podem ou não vir antecedidos de um artigo. A colocação do artigo denota afetividade, proximidade, intimidade.
1. Diante de verbos.
Todos ficaram a observar o evento, a cerca de vinte metros do local.
Muitos chegaram a comprar o carro, só porque a promoção falava de amor.
Os advogados estavam dispostos a curtir o bom momento da carreira.
2. Diante de palavras masculinas.
O quadro foi pintado a óleo.
Ele sempre comprava a prazo.
Aquele pacote cheirava a vinho.
3. Diante de pronomes pessoais retos, oblíquos e de tratamento, à exceção de “senhora, senhorita, dona e madame.”
Na solenidade, fizeram menção a ti e a mim, como os melhores alunos que a Universidade já teve.
O Promotor de Justiça nada disse a Vossa Excelência sobre o problema do processo.
Refiro-me a você, pois sempre foi o último da sala a cometer deslizes de concordância.
Jamais convidarão a ele para a festa.
Recorreram a Sua Majestade no momento de dificuldade.
Mas...
Entregue tudo à senhora sua mãe, meu filho.
Não me referi à senhorita, mas à dona Joana que sempre esteve presente aqui nesta escola.
4. Diante de artigos indefinidos.
Eles chegaram a uma cidadezinha do interior de Pernambuco muito aconchegante.
Os juízes estavam dispostos a uma nova avaliação do caso.
5. Diante dos pronomes indefinidos, dos interrogativos, dos demonstrativos “este, esta, estes, estas, esse, essa, esses, essas e isso” e dos relativos, à exceção de “a qual e as quais”. |
A qual delas você se referiu ontem à noite?
Esse caso não interessa a ninguém.
Todos se dirigirem a este lugar quando querem orar.
Ontem encontramos o João, a cuja esposa devemos muitos favores.
A menina, a quem ele fez alusão na última reunião, viajou para a Europa.
Jamais daremos crédito a qualquer criatura que por aqui chegue.
A missa a que eu assisti foi ministrada pelo Pe. João Alberto.
Observações:
a) Apesar de serem pronomes indefinidos, ocorrerá a crase diante de “outra e outras” sempre que o termo regente exigir a preposição “a”. Veja:
Foi uma apresentação igual à outra.
Elas se abraçaram umas às outras.
b) Não confunda a preposição “a” que antecede o pronome relativo “que” com a fusão entre a preposição “a” e o pronome demonstrativo “a(s)” equivalente a “aquela(s)”. Observe:
6. Diante de um “a” no singular o qual precede uma palavra no plural; palavra esta usada em sentido geral e indeterminado.
A direção decidiu fechar, por duas semanas, o museu a visitas.
Raramente ele vai a festas e a reuniões sociais.
Não costumava se dirigir a pessoas estranhas.
Observação:
Fique atento para não confundir as estruturas. Observe:
7. Diante de substantivos femininos usados em sentido geral e indeterminado.
Em minha viagem à Europa, fui apresentado a rei e a rainha.
Na última festa, todos os alunos prestaram homenagens a mamãe e a papai.
Ele nunca concorreu a vaga alguma na Universidade.
Sr. João nunca foi a festa alguma, a reunião alguma.
Observações:
a) Note que, nos dois primeiros exemplos deste caso, os termos estão acompanhados meramente pela preposição “a”. Não há a presença de artigo. A crase só existirá diante do feminino se ambos os substantivos vierem determinados. Veja:
b) Perceba também que nos dois últimos exemplos deste caso, o que promove o sentido geral e indeterminado dos substantivos é a presença do pronome indefinido. Por isso, inexiste o acento grave.
8. Diante de expressões formadas por palavras repetidas como, por exemplo, “gota a gota, ponta a ponta, dia a dia, frente a frente, uma a uma, cara a cara, corpo a corpo, lado a lado etc.”.
Toda a fazenda era, de ponta a ponta, um atoalhado branco, de uma neve espessa e muito gélida.
Tomou o remédio gota a gota.
1. Ocorrerá crase diante da palavra “casa” sempre que vier acompanhada de determinantes.
Veja:
Observação:
Se não houver determinação, não haverá crase diante da palavra “casa”.
Voltei a casa triste e atirei-me sobre a cama.
Menino que estuda, volta a casa todos os dias.
2. Ocorrerá crase diante da palavra “terra” quando vier determinada. Quando usada como antônimo de “bordo” a palavra “terra” dispensa determinantes, logo não ocorrerá a crase.
Observação:
No sentido de “chão, solo” a palavra “terra” admite o artigo. Se o termo regente exigir a preposição “a”, a crase será obrigatória. Perceba:
Nunca jogue lixo à terra. (Nunca jogue lixo na terra).
Os agricultores sempre lançam à terra suas esperanças. (...sempre lançam na terra suas esperanças.)
3. Com a palavra “distância”, ocorrerá crase sempre que vier acompanhada de determinantes.
Observações:
a) A locução adverbial “a distância” geralmente é empregada sem o acento grave.
“Teresa ouviu, a distância, o estrépito dum cavalo, quando passou ao patamar da escada.” (Camilo C. Branco)
“— Acudam, acudam! berrava Silvério a distância.” (Eça de Queiroz)
b) Entretanto, o acento grave deverá ser empregado em “a distância” sempre que se quiser ressaltar o caráter adverbial da locução ou sempre que houver a possibilidade de a locução provocar ambiguidade.
“Veladas por touceiras inextricáveis de macambiras ou lascas de pedra, não se revelavam à distância.” (Euclides da Cunha)
“Se a via, olhava muito para ela, detinha-se à distância, à porta de uma casa...” (Machado de Assis)
c) Quando a palavra distância vier modificada por pronomes indefinidos (pouca, certa, alguma etc.), a expressão não receberá o acento grave.
“Já os três fugitivos iam a alguma distância, quando, como tomado de uma idéia súbita, um dos esculcas exclamou: ...” (A. Herculano)
“Mariana estava agachada entre os pacotes da carga, a pouca distância de Simão.” (Camilo C. Branco)
4. Ocorrerá crase com os pronomes relativos “a qual e as quais” sempre que o termo regente exigir a preposição “a”.
Observação:
Um recurso bastante simples para verificar a ocorrência da crase diante destes relativos é procurar substituí-los pelos masculinos (o qual, os quais) correspondentes:
Observe:
Esta é a professora à qual devo todos os meus conhecimentos. (Este é o professor ao qual devo...)
Aquela é a clareira à qual foram ter por um atalho aberto a foice. (Aquele é o local ao qual foram...)
5. Como já mencionado, não há crase diante da maioria dos pronomes. Alguns pronomes, no entanto, como “mesma(s), própria(s) e tal” admitem artigo. Se o termo regente exigir a preposição “a”, a crase será de rigor.
Eles sempre vão à mesma lanchonete quando saem da escola. (Eles sempre vão ao mesmo bar...)
Falaram à tal senhora sobre os desvios de conduta do filho dela. (Eles falaram ao tal senhor...)
Algumas alunas atribuíram às próprias amigas a culpa pelo incidente. (Algumas alunas atribuíram aos próprios amigos...).
Ufa!!
Chegamos ao final de mais uma etapa. Para muitos, o acento grave ainda é um mistério. Provamos que não. Sugiro que, se possível, releia todas as regras para gravá-las melhor. Tenha sempre em mente os recursos para verificação ou não da ocorrência da crase, pois eles são muito úteis e nos permitem solucionar muitas dúvidas. Agora procure resolver os exercícios para consolidar o conhecimento. Prossigamos para a próxima etapa.
1. (Unimep-SP) “A exposição .... inauguração assisti mostrou os lindos quadros .... me referi na nossa conversa do outro dia. Amanhã, haverá um leilão na mesma sala .... estão expostos.” A alternativa que preenche corretamente é:
a) a cuja, aos quais, em que.
b) a cuja, os quais, na qual.
c) cuja, a que, em que.
d) a qual, aos quais, na qual.
e) à qual, que, que.
2. (Unimep-SP) “.... dois meses que não vejo Paulo. Soube que ele esteve.... beira de uma crise nervosa.... menos de cinco dias do vestibular.” A alternativa que preenche corretamente as lacunas é:
a) Há, a, a.
b) Há, à, a.
c) Há, à, à.
d) A, a, à.
e) A, à, a.
3. (Fuvest-SP) De.... muito, ele se desinteressou de chegar a ocupar cargo tão importante,.... coisas mais simples na vida e que valem mais que a posse momentânea de certos postos de relevo.... que tantos ambicionam por amor.... ostentação.”
a) a, há, à, à.
b) há, as, a, a.
c) há, há, a, à.
d) a, hão, a, à.
e) há, a, a, a.
4. (Fuvest-SP) O progresso chegou inesperadamente.... subúrbio. Daqui.... poucos anos, nenhum de seus moradores se lembrará mais das casinhas que,.... tão pouco tempo, marcavam a paisagem familiar.
a) aquele, a, a.
b) àquele, à, há.
c) àquele, à, à.
d) àquele, a, há.
e) aquele, à, há.
5. (UEL) .... contragosto, a comissão entregou.... imprensa.... listas dos aprovados.
a) À, a, as.
b) A, à, às.
c) A, à, as.
d) À, a, às.
e) À, à, às.
6. (ITA) Analisando as sentenças:
A vista disso, devemos tomar sérias medidas.
Não fale tal coisa as outras.
Dia a dia a empresa foi crescendo.
Não digo aquilo que me disse.
Deduzimos que:
a) apenas a III não tem crase.
b) as sentenças III e IV não têm crase.
c) todas as sentenças têm crase.
d) nenhuma sentença tem crase.
e) apenas a IV não tem crase.
7. (FCC) O fenômeno .... que aludi é visível .... noite e .... olho nu.
a) a, a, a.
b) a, à, à.
c) a, à, a.
d) à, a, à.
e) à, à, a.
8. (FCC) Já estavam .... poucos metros da clareira, .... qual foram ter por um atalho aberto .... foice.
a) à, à, a.
b) a, à, a.
c) a, a, à.
d) à, a, à.
e) à, à, à.
9. (PUC-SP) .... hora, .... chegasse primeiro se entregaria .... condecoração .... fizera jus.
a) Àquela, à que, a, a qual.
b) Àquela, a que, à, a qual.
c) Aquela, à que, a, à qual.
d) Àquela, à que, a, à qual.
e) n. d. a.
10. (UM-SP) Dados os períodos:
I. À força de tanto emagrecer, acabou morrendo.
II. A assistente social prestou assistência as mais necessitadas pessoas.
III. Com a eloquência habitual, falava a qualquer pessoa, sempre disposta a aumentar o prestígio.
Deduz-se que o sinal indicativo da crase está corretamente empregado:
a) apenas no primeiro período.
b) nos períodos I e II.
c) nos períodos II e III.
d) em todos os períodos.
e) nos períodos I e III.
11. (Fuvest) Daqui .... vinte quilômetros, o viajante encontrará, logo .... entrada do grande bosque, uma estátua que .... séculos foi erigida em homenagem .... deusa da floresta.
a) a, à, há, à.
b) há, a, à, a.
c) à, há, à, à.
d) a, à, à, à.
e) há, a, há, a.
12. (PUC) Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas:
Viu-se frente .... frente com o inimigo.
Observava, .... distância, o que estava acontecendo.
Não se referira .... nenhuma das presentes.
Desandou ....correr ladeira abaixo.
Chegou .... uma hora da madrugada.
a) à, à, à, à, à.
b) à, à, a, a, à.
c) à, à, à, a, à.
d) a, a, a, a, à.
e) a, a, a, a, a.
13. (FCMSC-SP) Estamos ... poucas horas da cidade ... que vieram ter, ... tempos, nossos avós.
a) a – a – há.
b) há – a – a.
c) há – à – há.
d) à – a – a.
e) a – à – há.
14. (FCC – Metrô/SP – Supervisor de Linha) O uso do sinal de crase justifica-se em ambas as ocorrências na seguinte frase:
a) Não tive acesso à carreira de biólogo porque você se dispôs à engravidar.
b) Não nos assiste à prerrogativa de responsabilizarmos justamente àqueles que não têm culpa.
c) Imputamos à culpa aos outros quando achamos inadmissível assumirmos à nossa.
d) Atribuamos à nossa incompetência o fracasso de nossos planos, em vez de associá-lo à responsabilidade alheia.
e) Quando se fica à espera de algo inalcançável, tudo o que se alcança se reduz à uma frustração.
15. (UEL-PR) Foi ... Brasília aprender ... artes políticas, mas retornou ... terra natal sem grandes conhecimentos.
a) a – as – à.
b) à – as – a.
c) a – às – à.
d) a – as – a.
e) à – às – à.
16. (FCC – Soldado PM/BA) O uso do sinal da crase é injustificável em:
a) Lembrem-se às autoridades de terem sempre em mente o valor da prevenção.
b) Não cabe às pessoas de boa fé repudiar medidas de prevenção ao crime.
c) É penoso assistir às cenas de violência que se multiplicam nas metrópoles.
d) Atribui-se às medidas preventivas uma eficácia maior que a da repressão.
e) À inteligência da prevenção opõem-se aqueles que preferem a força da repressão.
17. (FCMSC-SP) Dê ciência ... todos de que não mais se atenderá ... pedidos que não forem dirigidos ... diretoria.
a) a – a – a.
b) a – à – a.
c) a – a – à.
d) à – à – a.
e) à – a – à.
18. (PUCC-SP) Assinale a alternativa em que há uso incorreto do sinal da crase.
a) Toda essa situação se deve à instabilidade da taxa de inflação.
b) Referindo-se à salários do último mês, comentou a inviabilidade de se manter aquele número de funcionários na empresa.
c) Não é à toa que amealhou o dinheiro que tem.
d) Em clima de grande emoção, chegou a tecer elogios inclusive àqueles que sempre o criticaram.
e) Devemos incentivá-los a dar continuidade à sua tarefa de informar a verdade sobre a situação do país.
19. (Fafeod-MG) Indique a alternativa que permite preencher corretamente os vazios do texto abaixo.
Aguardava ... carta ... muito tempo e, como não chegasse, ele referia-se ... todo instante ... consequências desastrosas que ... demora tenderia ... provocar.
a) a – a – a – às – a – a.
b) a – há – a – às – a – a.
c) a – há – a – as – a – a.
d) a – à – a – as – a – a.
20. (UFV-MG) Indique a alternativa em que o sinal indicativo de crase é facultativo.
a) Voltou à casa do juiz.
b) Chegou às três horas.
c) Voltou à minha casa.
d) Devolveu as provas àquela aluna.
e) Voltou às pressas.
Acesse o portal de material complementar do GEN – o GEN-io – para ter acesso a diversas questões de concurso público sobre este assunto:
<http://gen-io.grupogen.com.br>.