Agradecimentos

Nunca tive tanta gente para agradecer. Muitas pessoas contribuíram generosamente tanto com conhecimento quanto com tempo. Por isso, gostaria humildemente de dizer obrigado a quem tornou este livro possível, especialmente bibliotecários, arquivistas e pesquisadores que me receberam, abriram seus acervos e arquivos e, de modo generoso, compartilharam pesquisas, opiniões e contatos.

Quero agradecer aos bibliotecários e pesquisadores que me receberam nas visitas à Alemanha, principalmente Sebastian Finsterwalder e Detlef Bockenkamm na Zentral- und Landesbibliothek, em Berlim, cujo trabalho dedicado e incansável para devolver os milhares de livros roubados da biblioteca admiro imensamente. Também quero dizer obrigado ao historiador da arte Uwe Hartmann, do Arbeitsstelle für Provenienzforschung, em Berlim; a Michael Knoche, Rüdiger Haufe e Heike Krokowski, da Herzogin Anna Amalia Bibliothek, em Weimar, e a Stephan Kellner, da Bayerische Staatsbibliothek, em Munique.

Na Holanda, quero fazer um agradecimento especial a Frits J. Hoogewoud, que trabalhou como bibliotecário da Bibliotheca Rosenthaliana, cujas investigações sobre a pilhagem das bibliotecas judias em Amsterdã foram inestimáveis – e que também apresentou muitos pontos de vista importantes sobre o meu trabalho. Além disso, quero agradecer a Wout Visser, da Bibliotheca Rosenthaliana; Heide Warncke, da Ets Haim, e Huub Sanders, do Internationaal Instituut voor Sociale. Obrigado também a Jac Piepenbrock e Theo Walter, do Cultureel Masonniek Centrum, que me iniciaram nos segredos dos maçons e na empolgante história da Bibliotheca Klossiana.

Em Paris, quero agradecer ao principal curador e arquivista da biblioteca da Alliance Israélite Universelle, Jean-Claude Kuperminc, que me deu a oportunidade de voltar para várias visitas. Um caloroso agradecimento também para a guardiã da Bibliothèque Russe Tourguéniev, Hélène Kaplan, que generosamente me proporcionou um encontro inesquecível e compartilhou comigo o trágico destino de sua biblioteca. Meus sinceros agradecimentos para Witold Zahorski, da Bibliothèque Polonaise de Paris, e para Marek Sroka, historiadora e bibliotecária da Universidade de Illinois, que contribuiu com material de apoio sobre as bibliotecas polonesas.

Pela ajuda no meu trabalho em Roma, quero dizer obrigado a Dario Tedeschi, que chefiou a comissão do governo italiano para reaver a Biblioteca della Comunità Israelitica, e a Gisèle Lèvy, do Centro Bibliografico, que aprofundou minha compreensão sobre a emocionante e rica história literária dos judeus italianos.

Em Tessalônica, quero agradecer a Erika Perahia Zemour, do Museu Judaico, e também ao pesquisador independente Paul Isaac Hagouel, que generosamente me permitiu partilhar de seu material de pesquisa sem paralelos sobre a história judaica da cidade. E, em Vilnius, um agradecimento especial a Faina Kuklainsky, chefe da congregação judaica na Lituânia, que me recebeu de braços abertos.

Na República Tcheca, devo muito ao bibliotecário Michal Bušek, que me recebeu no Museu Judaico em Praga e cujas investigações sobre as bibliotecas de Theresienstadt foram particularmente valiosas. Muito obrigado também a Tomáš Fedorovič, da seção histórica de Terezín, e a Renata Košťálová, do Centro de Documentação, que contribuíram com ideias sobre a operação de pilhagem na Tchecoslováquia durante a Segunda Guerra Mundial.

Muito obrigado àqueles cujas histórias, por diversos motivos, não entraram no livro. Um agradecimento especial é devido à dra. Christine Sauer, da Stadtbibliothek im Bildungscampus, em Nuremburg; a Christina Köstner-Pemsel, da Fachbereichsbibliothek Zeitgeschichte Universität, em Viena, e a Margot Werner, da Österreichische Nationalbibliothek.

Quero agradecer a Christine Ellse, neta de Richard Kobrak, que me recebeu em sua casa em Cannock, perto de Birmingham, e me permitiu conhecer a história de sua família.

Tenho uma dívida enorme com Patricia Grimsted Kennedy, pesquisadora associada do Instituto de Pesquisas Ucranianas da Universidade Harvard e pesquisadora honorária do Instituto Internacional de História Social (Amsterdã). Ninguém me ajudou tanto quanto ela com esclarecimentos e detalhes sobre as bibliotecas e arquivos que foram desmantelados durante a Segunda Guerra Mundial. Os ensaios, artigos e contatos que ela compartilhou comigo foram de tremenda importância. Igualmente importantes foram seus vários livros sobre o tema, que são leitura obrigatória para quem quiser se aprofundar nesse tema complicado. Recomendaria especialmente Trophies of War and Empire: The Archival Heritage of Ukraine, World War II, and the International Politics of Restitution (2001), e Returned from Russia: Nazi Archival Plunder in Western Europe and Recent Restitution Issues (2013).

Também quero agradecer aos que trabalharam para garantir que o trabalho tenha resultado em um livro: minha editora Norstedts, e particularmente meu publisher Stefan Skog, que acreditou no livro desde nossa primeira reunião. Também a meus dois excelentes editores, Ingemar Karlsson e Malin Tynderfeldt.

Por último, mas não menos importante, obrigado aos que de vários modos me ajudaram com pontos de vista e checagem de fatos. Ao escritor Artur Szulcs, pelos comentários abrangentes sobre o livro. A Andreas Önnerfors, professor do Departamento de Literatura e de História ds Ideias da Universidade de Gotemburgo, por suas valiosas ideias sobre a história dos maçons. E obrigado ainda a Anders Burman, professor de História das Ideias na Södertörns högskola; a Erik Tängerstad, professor do Departmento de História e Estudos Contemporâneos da Södertörns högskola; e a Staffan Lundgren, editor da Axl Books e do site, que me ofereceram insights importantes sobre o Classicismo de Weimar, o Idealismo alemão e Goethe.

Pelas bolsas e pelo apoio que de vários modos tornaram este projeto possível, quero agradecer à Författarfonden, à Natur & Kultur, e à San Michele Foundation.

Anders Rydell, junho de 2015