Agradecimentos

Em julho de 2020, decidi escrever um livro. Há muito tempo que tinha essa ambição, mas guardei-a mesmo no fundo das cavernas da minha alma e do meu coração. Nunca pensei que chegasse a fazê-lo e estava convencida de que, se tentasse, não chegaria a terminá-lo. Além disso, eu era editora — o meu trabalho, durante 15 anos, tinha sido fazer brilhar as palavras de outros escritores. Mas, naquele verão, a pandemia fez-me questionar-me sobre as Grandes Perguntas da Vida e decidi não o adiar mais. Defini dois objetivos: ter o rascunho de uma história pronto até ao fim do ano e fazê-lo bem — sem ser perfeito, mas algo de que me orgulhasse. Não sabia ainda que escrever Cada Verão Passado seria o projeto mais satisfatório da minha vida. Não sabia que me daria tanta satisfação durante tempos difíceis. E não sabia que se transformaria num verdadeiro livro e eu, numa autora. Por tudo isto, tenho de agradecer a muitas pessoas.

A primeira é Taylor Haggerty, a minha agente de sonho. Tive de reprimir as lágrimas quando a Taylor se ofereceu para me representar. É uma mesmo uma heroína, daquelas que vêm munidas de instintos aguçados, um discernimento editorial impecável e paciência infinita para uma escritora novata com muitas perguntas. Não havia mais ninguém a quem eu me quisesse ter juntado neste projeto. Taylor, obrigada por teres acreditado em mim e neste livro.

Desde a nossa primeira conversa que senti que a Amanda Bergeron tinha de ser a minha editora. Ficarei eternamente grata (e um pouco chocada) por ter sido isso mesmo que aconteceu. Eu e a Amanda estávamos ambas grávidas quando trabalhámos em Cada Verão Passado, e adoro a ideia de o termos trazido ao mundo, juntamente com dois seres humanos pequeninos. Amanda, obrigada pela tua paixão infinita pela história da Percy e do Sam e por tudo o que fizeste para a trazer à vida.

Fui privilegiada por ter tido o talento e a orientação de uma outra editora brilhante, a Deborah Sun de la Cruz. Deborah, obrigada pela tua edição inteligente e perspicaz e por motivares a equipa canadiana a dar tudo pelo livro. É uma sorte inacreditável ter-te na minha equipa.

A Sareer Khader, Ivan Held, Christine Ball, Claire Zion, Jeanne-Marie Hudson, Craig Burke, Jessica Brock, Diana Franco, Brittanie Black, Bridget O’Toole, Vi-An Nguyen, Megha Jain, Ashley Tucker, Christine Legon, Angelina Krahn e à equipa de vendas da Berkley, bem como a Jasmine Brown e à equipa da Root Literary: obrigada pelo vosso entusiasmo por este livro e pelo trabalho incansável para o porem no mundo.

Obrigada a Nicole Winstanley, Bonnie Maitland, Beth Cockeram, Dan French e Emma Ingram, da Penguin Canadá, por me terem oferecido a mim e a este livro uma casa acolhedora no Canadá. Obrigada também à Heather Baror-Shapiro, por fazer de Cada Verão Passado um livro verdadeiramente global. E à Anna Boatman e à equipa da Piatkus por ter levado o livro até ao Reino Unido, à Nova Zelândia e à minha terra natal, a Austrália.

A Ashley Audrain e Karma Brown, obrigada pelo vosso espantoso apoio, pela simpatia e pelas inestimáveis palavras sábias durante a interação com a vida e o mundo editorial, como autora.

Meredith Marino, Courtney Shea e Maggie Wrobel: obrigada por terem sido as minhas primeiras leitoras e pelas vossas opiniões esclarecidas (mesmo com o meu prazo de duas semanas!). Sou uma sortuda por poder ter como minhas amigas estas mulheres geniais e encorajadoras. Nas etapas iniciais da escrita, enviei à Meredith as primeiras dez páginas do manuscrito, e ela prometeu ser sincera e dizer o que pensava. Passado pouco tempo, recebi uma mensagem dela que dizia: «Acho que vais ser uma escritora a sério!!!!» Meredith, tinhas razão, como habitualmente. Obrigada por me teres dado a confiança para continuar.

Fiquei aterrorizada quando tive de mostrar o meu primeiro rascunho ao meu marido. Achei que não ia conseguir viver na mesma casa que ele enquanto ele o lesse ao meu lado e odiei todas as palavras. O Marco demorou vários dias a convencer-me a dar-lhe uma cópia. Quando finalmente o fiz, ele leu-o à velocidade da luz e sentenciou que era um «verdadeiro livro», de que tinha gostado muito. Também disse que estava cheio de gralhas. Obrigada, Marco, por teres revisto o manuscrito antes de eu o enviar para o mundo. Obrigada por não teres fraquejado quando anunciei que ia escrever um livro e dedicar a essa tarefa uma porção de todos os dias. Obrigada por teres tomado conta do Max enquanto eu procurava as minhas palavras. E, acima de tudo, obrigada por me ajudares a encontrar a coragem de não deixar o medo perturbar-me.