Sobre o desenvolvimento progressivo das Echinocercaria stylites (Lutz)*

Num trabalho anterior sobre equinostomos descrevi uma cercária muito curiosa de Semisinus spica sob este nome. Experiências de transmissão feitas então não deram resultado. Desde então recebi uma remessa de Semisinus de Lassance na qual a infecção estava representada em grande número.

O material tirado das brânquias foi dado como alimento a numerosos peixinhos de diversas espécies. Nesses encontramos pequenos cistos extremamente pálidos nas guelras e excepcionalmente também em outras localizações. O cisto é ovóide com casca fina, formado, aparentemente, por duas membranas.

O dístomo encerrado mostra apenas as ventosas visíveis na cercária. Nos primeiros dias não é possível reconhecer nenhum espinho, estes foram observados somente depois de alguns dias e não eram, de modo algum, fáceis de reconhecer.

Em 4.IX foi examinado um acará infeccionado 11 dias antes. Havia nas guelras cistos com parede exterior espessa e membrana interior fina. A larva contida neles lembrava o gênero Ascocotyle.