giff.jpg TEXTO DE QUARTA CAPA giff.jpg

 

 

giff.jpg giff.jpg Eu sou trezentos...

Eu sou trezentos, sou trezentos-e-cinquenta,

As sensações renascem de si mesmas sem repouso,

Ôh espelhos, ôh Pireneus! ôh caiçaras!

Se um deus morrer, irei no Piauí buscar outro!

 

Abraço no meu leito as melhores palavras,

E os suspiros que dou são violinos alheios;

Eu piso a terra como quem descobre a furto

Nas esquinas, nos táxis, nas camarinhas seus próprios beijos!

 

Eu sou trezentos, sou trezentos-e-cinquenta,

Mas um dia afinal me encontrarei comigo...

Tenhamos paciência, andorinhas curtas,

Só o esquecimento é que condensa,

E então minha alma servirá de abrigo.