1º de Janeiro – 12 de Janeiro de 1919

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de janeiro de 1919, quarta-feira

Ocupado o dia inteiro no Foreign Office pondo meus papéis e mapas nas caixas metálicas. À noite, jantar com Gerald Tyrwhitt e depois um teatro. De lá, para os aposentos de Henry Churchill. Holmesdale, Pratt Barlow, Ronnie Griffin e Gorsky, um oficial polonês em uniforme azul- -celeste. Também um americano desconhecido e desarticulado.

 

2 de janeiro, quinta-feira

Arrumação final no Foreign Office e partida, após trabalhosos quatro anos e meio no Ministério da Guerra. Alguma Abschiedsstimmung. Almoço no Marlborough. Jantar cuidadoso em guarda no St. James’ com Sam St. Aubyn.

 

3 de janeiro, sexta-feira

Partida de Londres rumo a Paris às onze da manhã na Charing Cross. Encontro Eustace Percy e sua noiva na estação. No navio encontro Taliani, um italiano pequenino, amigo dos tempos de Constantinopla. O trem se atrasa a partir de Boulogne por algum acidente na linha. Ainda muita devastação em torno de Amiens. Jantar no trem com Taliani, Casati (marido da marquesa Casati) e De Martino, chefe do Ministério do Exterior da Itália, um baixinho ranzinza, sempre se lamentando. Integrará a delegação de seu país na Conferência. Insiste em pagar meu jantar, dizendo que minha primeira refeição na França após a guerra deve ficar por conta da Itália. Comenta o Tratado de Londres de 1915, afirmando que assegura o “equilíbrio do Mediterrâneo.” Digo que concordo inteiramente. Disse-me que provavelmente os plenipotenciários italianos serão Orlando, Sonnino, Diaz e talvez Bosdari. Chegada na Gare du Nord por volta das onze da noite, indo direto para o Majestic. Ao chegar, encontro Rex e Allen Leeper no saguão. Subo com eles para meu apartamento – no 89. Paris muito bem iluminada.

 

4 de janeiro, sábado

Providências para liberar minha bagagem e as caixas metálicas na Gare du Nord. Até o momento, não há membros oficiais da delegação, a não ser Eustace Percy, os dois Leepers e eu. Eustace, recém-casado, instalou-se em um apartamento na Avenue d’Iena, no 72, térreo, à esquerda. Vou até o apartamento de Eddie Knoblock no Palais Royal. Ele desfaz as malas, arrumando suas coisas. Almoço com ele e depois vou ver Walter Berry. Uma bomba lançada por um Gotha (avião bombardeiro alemão) caíra em seu quintal e destruíra a casa aos fundos. Todas as janelas quebradas, mas nenhum dano mais grave. Jantar com os dois Leepers, que trazem um amigo americano, Rhys Carpenter, que estudara com eles no Balliol. Tem alguma função na delegação dos Estados Unidos. É bem preparado e tímido.

 

5 de janeiro, domingo

Passo o dia com Eddie Knoblock e a noite conferindo meus documentos e mapas. Tudo em ordem.

 

6 de janeiro, segunda-feira

Chegam Crowe e Vansittart. Longa reunião de trabalho com Allen Leeper. Almoço no Majestic e vou com ele visitar a delegação americana na Place de la Concorde, 4. Está instalada precariamente, espalhada pelo Maxim’s. O lugar está cheio de fuzileiros navais americanos desfazendo caixas. Na sala mais distante, que com certeza foi uma sala privada do Maxim’s, encontrei os três membros da delegação americana, os quais, segundo nos diz Rhys Carpenter, serão nossos correspondentes. Todos integram o grupo de trabalho “Inquiry” do Coronel House e são do meio universitário. Um deles é o professor Clive Day, de Yale, de meia-idade, pálido, esguio, seco e de boa aparência. Outro é o professor Charles Seymour, também de Yale, jovem e moreno, podia ser um major dos sapadores. O terceiro é o professor Lybyer, calado, meio distante. Mostram seus mapas. Há um imenso mapa topográfico com várias seções, realçando a região do Adriático, muito bonito. Evidentemente conhecem a fundo os assuntos de sua responsabilidade. Gente agradável, mas não entramos em detalhes. Todavia, fica a impressão de que nossas opiniões coincidem.

De lá, fomos ver Také Ionescu no Meurice. Um quarto quente e abafado, e no corredor as fustanellas dos seguranças montenegrinos mal-encarados do Rei Nikita. Exoticamente instalados sobre o tapete turco do corredor.

Také é corado, vivo, europeu continental típico. Tenta falar inglês e acaba no francês. Refere-se de forma extremamente áspera a Bratianu. Este lhe oferecera cinco cargos no gabinete de coalizão, a saber, finanças (já comprometido por promessas feitas aos franceses), comércio, agricultura e duas outras pastas. Nestas condições, ele poderia ser um dos plenipotenciários romenos. Recusou com indignação e disse que tencionava ir a Cannes. Por que Cannes? Portanto, os delegados romenos serão Misu, Antonescu (seu representante em Paris, que Také detesta) e possivelmente o próprio Bratianu. Také diz que o gabinete de Bratianu é muito impopular no país, que a inclusão de Constantinescu (“Porco”) afastou as classes dominantes, que as classes menos favorecidas estão afetadas pelo bolchevismo e pelas condições econômicas em geral. Porém, os habitantes da Transilvânia contrários a Bratianu se aliaram a ele em face de sua promessa de que conseguirá todo o Banat, com amparo no tratado de 1916. Také tinha chegado a algum tipo de acordo com Trumbic pelo qual o Banat seria dividido amigavelmente entre a Romênia e os S.C.S.[2]– e os Estados Sucessores se apresentariam em Paris como um bloco unido diante das Grandes Potências. Bratianu fizera uso do conhecimento que tinha desse acordo para desacreditar Také perante os círculos de patriotas em Bucarest.

Falou demoradamente sobre a posição do Rei, sua impulsividade, sua subordinação à Rainha, e o tratamento que ele e ela dispensavam a Averescu, o líder dos agricultores. Falou-nos que a rainha tinha insultado publicamente Averescu, reconhecendo mais tarde para Také que errara.“J’ai eu tort” (Fui injusta). Také também criticou o cancelamento das bodas do Príncipe Carol e assinalou que isso prejudicara o Príncipe seriamente.

Také evidentemente amargurado e vingativo. Afeta muito sua moderação e seu julgamento. Em último recurso, encara a situação por um ângulo parlamentar. É uma pena, pois é o único que percebe (1) que é um erro os romenos insistirem no tratado de 1916, (2) que os transilvanos só se aliarão com base em uma “união com autonomia,” e não em termos de anexação, (3) que a disputa com os S.C.S. sobre o Banat enfraqueceria a posição, o bloco todo dos Estados Sucessores diante das Grandes Potências. Seu afastamento da cena prejudicará seriamente o bloco, e a Itália é que será beneficiada. Jantar no Majestic. Eric Maclagan lá. Está fazendo algum tipo de trabalho para a imprensa e tem um escritório perto da embaixada. Em seguida, para o apartamento de Eustace Percy. Ele me fala sobre a Liga das Nações e os vários planos que no momento estão sobre o tapete.

 

7 de janeiro, terça-feira

Ao escritório de Eric Maclagan e obter pormenores sobre o tratamento dispensado a escolas, língua, etc. de canadenses de origem francesa no Canadá. Pode vir a ser útil com vistas à autonomia cultural de minorias nos Novos Estados.

Almoço com a delegação americana no Crillon. O lugar parece um encouraçado americano e tem um cheiro estranho. Day, Seymour e Lybyer no almoço. Também Beer, o secretário encarregado da organização. Colhi o seguinte: (1) Albânia. Não tão a favor da Albânia como eu esperava. Um tanto contrários a um mandato italiano, mas no fim aceitarão. A favor de Itek e Djakova irem para a Albânia ao norte e uma concessão limitada aos gregos no Épiro setentrional. Koritsa, não. Sem dúvida, é o mesmo ponto de vista nosso. (2) Grécia. Cessão de Doiran e Ghevgueli. Algumas ideias sobre ceder Kavalla aos búlgaros. Jogaram o anzol para saber nossa posição a respeito de Chipre. O peixe não mordeu. (3) Sérvia. Claro que são pró-iugo-slavos, mas não loucamente. Não se sensibilizaram com as pretensões sérvias por Pirot e Widin. (4) Bulgária. Parecem ter as mesmas ideias que nós quanto à cessão de Ishtib e Kochana, mas confiam mais em fronteiras com base em divisores de água do que em rios, pela simples razão de os primeiros serem menos habitados do que os últimos. Francamente contrários à cessão da Trácia ocidental à Grécia, no que concordo com eles. Preferível ceder a linha Enos-Midia na Trácia oriental à Bulgária, mas empurrando Enos para o sul (pântanos de Maritza) e Midia para o norte (suprimento de água de Dercos). (5) Turquia. Querem os turcos fora de Constantinopla. Obviamente pensam em confiar a resultante zona dos Estreitos a países menores, Dinamarca e Bélgica. Mas para nós não fica claro qual seria essa zona (Gallipoli?). Estariam perfeitamente dispostos a nos aceitar como detentores de um mandato em Constantinopla, mas não tanto de terem eles mesmos essa delegação. A opinião pública americana não se dispõe a aceitar essa responsabilidade, mas “poderia” estar disposta a aceitá-la na Armênia. São bem simpáticos à ideia de uma zona grega em Smyrna. Devo saber mais na quinta-feira.

Jantar com Eddie Knoblock novamente no Prunier. Voltei a pé. Tive uma longa conversa com Crowe. É realista. Quer fatos, não ideias, mesmo atraentes. Fala sobre desarmamento, sobre Liga. Deverá dispor de uma força armada? Em caso positivo, qual? E quem comandará? E seu estado-maior permanente? E as Pequenas Potências? Integrarão a Liga em base de igualdade? Isso seria “muito irreal.” Mas sem igualdade, como defendê-los? Arbitragem compulsória? E a “honra e interesses nacionais”?

Disse-me que Lloyd George não quer os Estados Unidos em Constantinopla. O Presidente Wilson voltou de Roma.

 

8 de janeiro, quarta-feira

Uma volta até o Astoria, onde está instalado nosso outro escritório, bem no alto, quinto andar. Vista do Arco do Triunfo, cheiro de desinfetante e iodofórmio, mesas vazias. Acaba de ser desocupado pelos japoneses, que o usavam como hospital. Falo com Mance, especialista do Ministério da Guerra em ferrovias, a respeito de tráfego e comunicações no que nos interessa no novo mapa da Europa. É muito inteligente e prestativo. Os mapas mostram claramente que as fronteiras étnicas e o princípio que norteia as ligações ferroviárias nunca entram em acordo, deixam imensas lacunas. Na Transilvânia em especial, as veias e artérias correm todas articuladas com as linhas-tronco austríacas e não se articulam com as romenas. Isso será problema muito difícil de resolver.

Depois do almoço vou com Allen ver Goga, um poeta e político da Transilvânia. Um jovem transilvânio, Virgil Tiles, está presente. Dizem sentir-se “muito envergonhados para falar sobre questões internas.” Sobre as externas, porém, não sentem nenhuma vergonha e exigem a maior parte da Hungria. Vão nos enviar documento sobre Bukowina. Enquanto isso, tropas romenas ocuparam Arad e Nagyvarad, mas não foram além.

Enquanto estamos lá, chega um rapaz da Bukowina que esteve servindo na Legião Estrangeira francesa. Pouco esclarecedor e mal informado.

Jantar no hotel. Chegam Hardinge, Mallet, Hurst, Ronnie Campbell e Armitage Smith.

 

9 de janeiro, quinta-feira

Lybyer e Day vieram nos visitar no Astoria. Entramos em detalhes. (1) Bulgária. Justiça inflexível. Macedônia, Ishtib e Kochana, com ferrovia alternativa. Dificuldade com a linha Gostivar-Monastir. Fronteira sérvio-húngara, pouca mudança. Não acreditam naquela ideia sem sentido de Pirot e Widin. Franca oposição à cessão da Trácia Ocidental à Grécia e chegam a preferir conceder a fronteira de Struma à Bulgária, compensando (sic) a Grécia na Ásia Menor. Dobrudja – a linha de 1913 sem a Silistria e com algumas pequenas retificações. (2) Albânia. Obviamente sem muita certeza. A ferrovia do norte deve ser da Sérvia? E Ipek e Djakova? Tendência a incluí-las na Albânia. Fronteira oriental, a mesma coisa. Fronteira sul, neste ponto estão divididos. Alguns querem ceder Koritsa à Grécia, outros ceder a linha Voiussa. Alegam que a estrada de Koritsa não é essencial à Grécia, já que pode ser construída uma alternativa. Seria dado um mandato à Itália se desistir de sua pretensão à posse de Valona. Governo interno na base de cantões. (3) Grécia. Não abrir mão da renúncia da Itália ao Dodecaneso. Posição firme em relação a Smyrna. Anti-Trácia. (4) Turquia. Evidentemente, firmes na decisão de afastar os turcos da Europa, mas vagos a respeito de seu sucessor na região de Constantinopla.

Quanto aos limites dessa região, sugerem duas alternativas.

(a) Zona restrita, ou seja, as linhas Chataldja-Gallipoli-Ilhas do Mármara – e, na Ásia, de Shile a Gebze.

(b) Zona ampliada: leste de Enos ao norte da Midia; na Ásia, a linha de Edremid a Sakharia. A primeira zona teria três soberanias distintas ao longo do litoral de Mármara e, portanto, é preferível a segunda. Entendo que o Presidente Wilson quer uma Pequena Potência ou grupo de Potências Menores para governar essa Zona de Constantinopla ou dos Estreitos. Seus especialistas são contrários à ideia (riscos de um governo compartilhado etc.) e preferem que os Estados Unidos ou a Inglaterra assumam esse mandato. Contudo, têm dúvida se a opinião pública americana aceitaria tal responsabilidade.

Com relação à Turquia na Ásia, fica evidente que esperam ter de se apossar da Armênia, mas são reticentes sobre o restante. De maneira geral, uma conversa bastante satisfatória. São preparados e não tão desconfiados ou cautelosos.

À noite, conversa com Crowe e Valentine Chirol sobre o seguinte problema: “Se, segundo o princípio da autodeterminação, uma nacionalidade opta pelos Estados Unidos para receber um mandato e estes se recusam a aceitar a responsabilidade, constitui violação da autodeterminação delegar o mandato a outro país, como a Itália por exemplo?” Não há resposta para esta questão. Qualquer solução pareceria conduzir a uma partilha disfarçada e um embuste.

Ouvimos dizer que os russos estão organizando um comitê ou “conferência” de embaixadores contando com o Príncipe Lvoff, Sazonof, Giers, Maklakoff, Bakhmetieff e, creio, Nabokoff. Será algo bastante incômodo para os que pretendem ignorar a Rússia. Fico muito contente. Afinal, estamos lidando com interesses russos pelas costas deles, e o mencionado comitê só terá de apresentar um protesto formal para que a conferência fique marcada na história por ter abandonado aquele país quando estava em dificuldades. Espero que o comitê receba algum tipo de atenção. Mas nossos governantes parecem ver na Rússia unicamente o embrulho do bolchevismo.

 

10 de janeiro, sexta-feira

Longa discussão com Crowe sobre política geral. É uma alegria estar trabalhando sob a direção de alguém tão arguto e preciso. Junto a ele, sempre me sinto à vontade. Crowe ficou impressionado, assim espero, com os argumentos de Allen Leeper, que, como sempre, foram admiráveis.

Mais tarde almoçamos, ele e eu, com Tiles no Griffon. Insisti no assunto de autonomia cultural para as minorias que deverão ser englobadas pela nova fronteira romena. Ele pensa em certo plano pelo qual as comunidades de vilarejos elegeriam três representantes (magiares) que, em acordo com três representantes do governo central, poderiam nomear os professores das escolas e acertar questões como idioma e currículos. Tudo muito simples – se funcionar.

Foi organizado um “Conselho de Ajuda.” Sob a chefia de Hoover.

Jantar com Lord Hardinge sozinho. Ele fala de reforma na diplomacia. Como foi ele quem reformou o Foreign Office, nada mais justo que também reformasse o serviço irmão. Assinalo que, depois de dez anos de serviço, meu salário real, descontado o imposto de renda, é de 86 libras anuais. Como recrutar os mais capazes em tal sistema? Ele parece concordar. Ele nunca é antiprogressista quando abordado de forma adequada. Mas não gosta de gente queixosa. E diz, “eu criei as minhas oportunidades, por que esses moços agora vêm pedir que lhes sejam oferecidas oportunidades?” Ignora completamente o fato de que, com a minha idade, havia muito ele era segundo secretário e não enfrentava as filas mortais que presentemente atrasam as promoções. Mas de certa forma concordo com ele. Podemos não subir muito rapidamente em posto e salário, mas qualquer pessoa dinâmica desde o início recebe missões importantes.

 

11 de janeiro, sábado

Ontem tentaram assassinar Kramarsh, primeiro-ministro tcheco. Seton Watson vem nos ver pela manhã. Fala sobre Fiume, dizendo

(1) que não pode ficar separado do subúrbio de Susak e que juntos, os dois asseguram uma maioria eslava,

(2) que é dominado pelas montanhas ao fundo e quem tiver de manter Fiume terá que contar com áreas interiores. Esse interior é totalmente eslavo.

Enquanto ele ainda está conosco, chega Pangal, editor do Rumanie. Uma longa discussão sobre Szeklers, Banat, os rutênios etc. Nenhum estadista romeno, com exceção de Také, ousaria propor uma solução razoável para todos estes problemas. Teremos de impor uma solução.

Os americanos vêm almoçar. Discutimos a dificuldade em definir uma fronteira territorial que, proporcionando uma sensação definitiva (e, portanto, de segurança da posse), também deixe a porta aberta para futura revisão. Concordam comigo que, com relação aos Bálcãs, o que se deve fazer é enfiar em suas cabeças duras que acordo era definitivo no que diz respeito à propaganda interna: sem mais massacres, sem mais comitadjis [organização revolucionária clandestina macedônia que se opunha às forças búlgaras de ocupação]. Mas algum poder para revisão posterior permaneceria com a Liga das Nações.

Após o almoço Crowe me fala sobre as objeções levantadas pelo Departamento das Colônias e outros a propósito de cedermos Chipre à Grécia. Essas objeções me parecem ao mesmo tempo materiais e imateriais. Ele mesmo está impressionado.

Chegam Lloyd George e os primeiros-ministros das colônias.

 

12 de janeiro, domingo

Trabalhando a manhã inteira nas ferrovias albanesas. É evidente que a linha Nish – Prishtina – Prisrend – Scutari – San Giovanni é a única que oferece qualquer vantagem real sobre a solução Salonika (400 versus 450 quilômetros).

Há uma reunião preliminar, embora não oficial, dos plenipotenciários para discutir normas de procedimento. É a primeira vez que se reúnem.

Almoço com Rhys Carpenter, da delegação americana. Homem espirituoso, filólogo e arqueólogo, inteligência refinada. Conversa com Edwin Montagu. Vou visitar Pierre de Lacretelle. Saiu. Depois, ao apartamento de Eustace Percy.