1 O arquivo privado de Getúlio Vargas foi doado, em 1973, ao Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil da Fundação Getulio Vargas. São, aproximadamente, 30 mil documentos, entre correspondência, produção intelectual, documentos pessoais, livros, revistas, jornais, fotografias, discos, filmes, cartazes etc. A consulta aos documentos é feita através dos diversos instrumentos de pesquisa (inventários e catálogos) que descrevem e localizam os documentos organizados unitariamente ou em dossiês (grupos de documentos que versam sobre um mesmo assunto). Os documentos textuais não impressos foram todos microfilmados, como forma de melhor preservá-los, e a consulta não mais se dá nos originais mas sim nos microfilmes. Com o mesmo intuito — preservação dos originais — as fotografias foram reproduzidas, os filmes foram telecinados (passagem para videocassete) e os discos regravados em fitas rolo e cassete.
2 Le Goff, Jacques. Documento/monumento. In: Enciclopédia Einaudi. Porto, Imprensa Nacional Casa da Moeda, 1984, v. 1, p. 98.
3 Cabe imaginar que os acervos privados pessoais que estão se constituindo modernamente venham a incluir as produções domésticas em videocassetes, em substituição aos álbuns fotográficos.
4 Camargo, Ana Maria. O público e o privado. Contribuição para o debate em torno de caracterização de documentos e arquivo. São Paulo, 12 f. dat., p. 10. Como vimos, na definição holandesa não havia menção a arquivos privados, estando os arquivos associados exclusivamente às funções públicas. Para Camargo (p. 3) “a valorização do arquivo como órgão que conserva os documentos emanados de autoridades públicas vem de uma longa tradição jurídica, baseada na presunção de autenticidade dos atos praticados pelos que detêm cargos e ofícios públicos. É na esfera do público — mediante registros autênticos e seguros — que se evidenciam a veracidade e a validade dos fatos”.
5 Duchein, Michel. Le respect des fonds en archivistia; principe théorique et problemés pratiques. La Gazette des Archives. Paris (97), 1977.
6 Moreira, Regina da Luz. Estudos Históricos. Rio de Janeiro, 3 (5), 69, 1990.
7 Id., ibid., p. 69.
8 Gomes, Angela Maria de Castro. A guardiã da memória. Rio de Janeiro, 1994,13p. mimeog.
9 Id., ibid., p. 3.
10 Peixoto, Alzira Vargas do Amaral. Getúlio, meu pai. Rio de Janeiro, Globo, 1960. p. 68.
11 Id., ibid., p. 94.
12 Id., ibid., p. 98.
13 Id., ibid., p. 99.
14 Peixoto, A. V. A. Depoimento oral. P. 13.
15 Peixoto, A. V. A. Getúlio Vargas, meu pai. Op. cit., p. 101.
16 Id., ibid., p. 101.
17 Id., ibid., p. 203.
18 Id., ibid., p. 271.
19 A descrição sumária do conteúdo informativo do arquivo está pautada nos dados contidos no Guia dos arquivos CPDOC — 1985 e nos diversos relatórios de trabalho elaborados pela equipe responsável pela organização do arquivo. Esses relatórios encontram-se no Setor de Documentação do CPDOC/FGV.