A outra mulher

Ela era uma mulher libertada e terrivelmente independente, o que só tornou as coisas piores no dia em que caiu na mais velha armadilha do mundo: um caso com um homem casado. Ao contrário de muitas "outras", esta tornou-se sua mulher e depressa a profecia antiquada da sua mãe, "Se ele fez isso a outra far-te-á o mesmo a ti", transformou-se numa certeza. A princípio, Jill Plumley pensou tratar-se de uma graça lisonjeira, ainda que de mau gosto, quando a jovem e bela advogada se apresentou e lhe murmurou: "vou casar com o seu marido." Depois, David começou a vir tarde e a passar fins-de-semana no escritório. Jill percebeu que não fora uma brincadeira. Conhecia bem demais a história. Uma triste coincidência? Talvez a justiça poética. Jill sabia o que era ser amante de David, agora ia saber o que significava ser sua mulher. Mais uma vez Joy Fielding expõe uma devastadora crise da mulher moderna num romance comovente e avassalador: uma história que explora os meandros do amor, da paixão e do casamento, para mostrar como a vida pode correr mal, quando as pessoas obtêm finalmente o que querem.