Primaveras

Excerpt from As Primaveras 2. Edi��0 (3. De Lisboa) Accrescentada Com Novas Poesias, o Camoes E O J�o e Dois Romances em Prosa, o Juizo Critico de Varios Escriptores Brazileiros: E um Prologo

N'estas palavras resumio concisamente o sr. Ramalho (jr tig�o tudo O que se pode dizer d�essa vigorosa e mallograda individualidade litteraria. Espontaneidade, ardor muitas ve zes irreflectido. Expansao fervente de todos Os sentimentos que lhe abrazavam a alma; eis o que temos a admirar nas poesias que Abreu escrevia sobre o joelho, quando o pun giam saudades lancinantes, quando o abrazava uma louca paix�o, quando O salteiava um funebre presentimento. Como se receiasse que a morte o viesse interromper antes de tempo. Casimiro daabreu desfolhava com as m�os febris as flores da sua dupla grinalda de poesia e de juventude. Essas peta las de rosa, ainda hoje perfumadas e coloridas, s�o as que appareceraln colligidas com o titulo de Primaveras, e que t�o grande e t�o legitimo successo obtiveram em Portugal, successo que duplicou quando o publico soube que essa pri mavora t�o abundante de dores e de perfumes, em vez de conltinuar nos ardores do estio, terminara nos regeles do tu mo O.

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