Dias de Grande Paz

 O autor, em uma espécie de diário (sem sê-lo), narra sua aproximação e experiências espirituais no ashram de Ramana Maharshi (sábio muito cultuado, e não só na Índia), vivenciando o aprendizado da autoinvestigação [quem sou eu?], que provoca autoanálise e a autodefinição de prioridades pelo indivíduo, dando-lhe caminho direto ao encontro da sua natureza, do seu Eu Real, da sua própria felicidade, do divino (samadhi), do amor sem fronteiras. E isto, sem conotação religiosa ou esotérica, e sem a mística tão cara aos indianos.Em linguagem acessível ao ocidental, o autor narra sobre o processo desse caminho direto, pelo qual se se liberta dos grilhões deste mundo ilusório (“matrix”, Maya) e da nossa mente — que cria milhões de pensamentos sem finalidade alguma, salvo gerar problemas sucessivos que não têm solução, pois isto não é possível na esfera limitada de sua atividade.Como o seu mestre Marharshi, o autor não se ocupa nem perde tempo com teorias, indo direto aos pontos que interessam ao leitor em narrativa simples, autêntica e direta, que merece ser lida com cuidado.