Segredo De Justiça - Disputas, Amores E Desejos Nos Processos De Família Narrados Com Emoção E...

Segredo De Justiça - Disputas, Amores E Desejos Nos Processos De Família Narrados Com Emoção E...
Authors
Pachá, Andréa
Publisher
Agir
ISBN
9788522033188
Date
2014-10-31T00:00:00+00:00
Size
1.12 MB
Lang
pt
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“ Segredo de justiça , em estilo forte e amoroso, conversa com a sociedade sobre as perplexidades do ofício de Pachá. Conversar, no seu caso, é interpelar, mas também hospedar o outro.”

Joel Rufino dos Santos, historiador, professor e coautor de *História nova do Brasil

“O sonho de todo aquele que ingressa na magistratura é fazer justiça. Mas a sensibilidade de Andréa Pachá, que de maneira quase poética escancara suas experiências profissionais, mostra que de fato a vida não é justa, mas que é possível fazer justiça quando não se tem medo de ousar diante da realidade da vida.”

*Maria Berenice Dias, jurista e fundadora do Instituto Brasileiro de Direito de Família

“Qual alquimista juramentada, Andréa transforma o chumbo das rupturas e litígios em ouro de literatura da melhor qualidade.”

Marcos Breda, ator

Você está me lendo na livraria, para decidir se compra este livro? Ou já está em casa, no sofá, na cama, sei lá onde você lê, começando a curtir o livro? Se já está em casa, por que está lendo esta orelha, perdendo seu tempo e retardando o prazer que vai sentir com as histórias curiosas (deliciosas, maravilhosas) que Andréa Pachá testemunhou e, ótima escritora, sabe contar? Deixe-me em paz e vai ler teu livro. Se você está na livraria, em dúvida se leva ou não o livro que abriu por curiosidade, o melhor é ler uma das crônicas que essa juíza da Vara de Família escreveu a partir de histórias reais. Qualquer uma. Está com tempo? Vá no sumário e procura essas três histórias seguidas: Nunca é perda total, O céu que nos protege e Quem manda é ela!. Daí, na primeira, você vai ler sobre a utilidade da vida; depois, na segunda, sobre a inutilidade da vida; e, diante dessa indefinição filosófica, na terceira, vai sorrir.

A meretíssima escritora Andréa Pachá não mudou só os nomes das pessoas para garantir o devido segredo de justiça: ela criou as histórias que viveu. Afinal, o que fazem os escritores se não reinventar a vida? Na verdade, ela não teria tanta idade, nem tantas peles, nomes e sobrenomes para viver essas histórias todas. Digo, para viver todas essas histórias todas. Ela viveu só um instante de cada uma. E que instante! O clímax, o momento em que os outros personagens jogam suas vidas diante dela, em que o conflito chega ao ápice. O que eu estou fazendo aqui? Conheci Andréa Pachá muito jovem, no teatro, como produtora. Estou aqui para recebê-la de volta, como autora. São crônicas, pequenos contos, mas são também, de certo modo, peças de teatro. Um dia, certamente, umas atrizes e uns atores vão entrar nesses personagens e completar a viagem da Andréa do palco ao palco, passando pelos labirintos da vida que, por sua vez, passam pelas salas dos tribunais.

Aderbal Freire-Filho**