...................................................................................................
...................................................................................................
na sua companhia.......... na companhia dos seus........ Déborah, essa miniatura........ “crépuscule bougie silence”...... sombras.... um pio....... a Lua, pingo de tinta branco num papel verde azul.... últimas aves.... E os homens passam, e as mulheres.... Círios acesos.... E a monotonia brancacenta das rezas dos Sem-Pecado.......[100]
Senhor! Senhor!
Tu que tens nas tuas mãos nuvens e chuva,
ouvi-me!
5 A Natureza quer lágrimas,
Senhor!
Tempo houve, eras passadas, em que só o homem tinha lágrimas.
Mas a Dor é Divina,
vem de Ti!
10 E a Natureza, menor do que o homem, melhor do que ele,
deseja também chorar!
E se resseca, estala, estua, à luz crua do áspero Sol.
Pobres canaviais! e pobres arrozais!
A Natureza quer chorar,
15 Senhor!
Dá-lhe as lágrimas que guardas nas tuas Mãos beneficentes!
E a Natureza, chorando pelas tuas lágrimas,
Senhor!
reverdecerá, florescerá, e frutificará!
20 Alegre, jovialíssima na própria Dor!
Ouvi-me, Senhor!