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SUMÁRIO
Dedicado a Valéria, meu grande amor, por me hipnotizar todos os dias!
Agradecimentos A Adriane Galisteu, Fausto Silva, Jô Soares e Luciano Huck, por permitirem a divulgação de meu trabalho em seus respectivos programas de TV. Ao Dr. Adriano Facioli, psicólogo, por me indicar alguns importantes elementos da perspectiva behaviorista em relação ao fenômeno hipnótico. À Dra. Ana Alvarez, pelo apoio constante em minha carreira e pela amizade. À Dra. Carmen Flores, professora e pesquisadora da UFMG, por incentivar minha iniciação científica. Aos amigos Edmo Magalhães, Eduardo Costa e Pierluigi Piazzi, pelo incentivo e amizade. Aos amigos Dra. Mariah Brochado, Dr. Renato César Cardoso e Dr. Túlio Vianna, pesquisadores da Faculdade de Direito da UFMG, pela amizade e pelo contínuo suporte na minha carreira acadêmica. Ao hipnólogo Fábio Puentes, por apresentar a hipnose a mim e a todo o Brasil. A Henrique Athayde, pela imensa ajuda com bibliografia desde o início da minha carreira. Ao Dr. Lair Ribeiro, grande nome da Programação Neurolinguística (PNL) no Brasil, p
Agradecimentos
Prefácio A publicação de Mentes Fantásticas, trabalho feito a partir de uma pesquisa (que resultou nos títulos anteriores publicados pelo autor, primeiro em Mentes Geniais e depois Mentes Brilhantes) de Alberto Dell’Isola, será bem recebida não somente no meio acadêmico, como também pelos leigos e curiosos que apreciam e acompanham as novidades relacionadas à nossa mente e ao seu desempenho. É curioso como o interesse público na hipnose tem seus altos e baixos. Suas críticas geralmente se baseiam em informações inadequadas. Isso se deve, em parte, à mídia popular, que transmite às pessoas uma ideia totalmente equivocada sobre a hipnose. O que vemos em palcos e programas de auditório é criado para estimular os espectadores, despertando sua curiosidade para o feito em si. Às vezes, até demonstram bem os fenômenos hipnóticos, mas de modo que não deixam claro como a hipnose real pode ser utilizada em diferentes aspectos. A hipnose sempre foi considerada um tema bastante misterioso. Tem sid
Prefácio
1. Introdução “Sou um mentiroso, um trapaceador e um charlatão, mas pelo menos eu sei disso.” James Randi, ilusionista O início Se tomar a pílula azul, a história acaba e você acordará na sua cama acreditando no que quiser acreditar. Se tomar a pílula vermelha, ficará no País das Maravilhas e eu te mostrarei até onde vai a toca do coelho. Lembre-se: tudo o que ofereço é a verdade, nada mais. – Morpheus, personagem do filme Matrix (1999) Neste momento, me sinto como Morpheus, personagem do filme Matrix (1999). Tudo o que lhe ofereço são os fatos. Aliás, a maioria das pessoas certamente irá preferir continuar com suas vidas ingênuas, acreditando naquilo em que opta acreditar: na toalhinha milagrosa capaz de ressuscitar os mortos, na fronha mágica dos sonhos, na garrafada de Exu que traz a pessoa amada de volta, ou até mesmo no poder das canetas abençoadas para aprovação em concursos públicos. No entanto, ainda que possa ser reconfortante acreditar nos feitos sobrenaturais de todos esses
1. Introdução
2. Hipnose “A vida é dez por cento o que experimentamos e noventa por cento a maneira como reagimos a essas experiências.” Dorothy M. Neddermeyer, escritora O que é hipnose? Ninguém sabe ao certo o que é a hipnose. As definições acerca desse fenômeno costumam ser divididas em dois tipos: teorias que consideram a hipnose um estado alterado de consciência e teorias que consideram-na um fenômeno de atenção concentrada, que ocorre naturalmente várias vezes por dia. Chamaremos o primeiro grupo de “teorias de estado” e o segundo de “teorias de não estado”. Teorias de estado A teoria neodissociativa de Hilgard9 é um excelente exemplo das teorias de estado. Ela propõe que as induções hipnóticas são capazes de criar uma divisão das funções executivas de nosso cérebro. Dessa maneira, algumas funções executivas funcionam normalmente, mas não são capazes de representar-se na consciência, devido à existência de uma “barreira amnésica”. Sugestões eficazes do hipnotista podem tomar grande parte do co
2. Hipnose
3. Linguagem hipnótica “Bem dormido, bem dormido.” Fábio Puentes, o hipnólogo mais conhecido na América Latina Erickson e o cavalo No início do século XX, na zona rural de Wisconsin, quando Erickson ainda era criança, ele e alguns amigos se depararam com um cavalo que tinha se perdido de seu cavaleiro. Nenhum deles reconhecia o cavalo ou sabia a quem pertencia. Depois de pegar o cavalo e acalmá-lo, o jovem Erickson declarou que iria levá-lo de volta a seu dono. “Como você vai fazer isso?”, perguntaram seus amigos. “Você nem sabe de quem é esse cavalo.” Apesar da desconfiança de seus colegas, Erickson subiu no cavalo e começou a conduzi-lo pela estrada. Após andar algumas milhas, o cavalo desviou em uma fazenda. Essa era a fazenda em que o cavalo morava. Quando Erickson e o cavalo chegaram até o dono da fazenda, ele agradeceu Erickson, mas perguntou como ele sabia o caminho até a fazenda, já que eles nem ao menos se conheciam. Erickson respondeu: “Eu não sabia para onde o cavalo deveria
3. Linguagem hipnótica
4. Induções hipnóticas “Os três requisitos para a hipnose são: o consentimento do sujeito, a comunicação entre o operador e o sujeito e a libertação do medo ou relutância por parte do sujeito de confiar no operador. Uma vez que estes são os únicos requisitos, é óbvio que esses autores estão errados quando dizem que qualquer técnica de fixação ocular específica, por exemplo, é a única maneira confiável para induzir o transe. Na realidade, não existe um limite para o número de técnicas que podem ser utilizadas para desencadear a resposta desejada; pode-se dizer que não há nenhuma maneira em que você não pode hipnotizar uma pessoa, uma vez que você saiba como utilizar a sugestão.” Dave Elman, hipnotista norte-americano Caminhos para o transe As formas de induzir à hipnose são quase incontáveis. Ainda que alguns métodos sejam mais lentos que outros, todos podem ser usados para produzir o transe profundo, também conhecido como “transe sonambúlico”, que foi acidentalmente descoberto por um a
4. Induções hipnóticas
5. Auto-hipnose “O que é real? Como você define o ‘real’? Se você está falando sobre o que você pode sentir, o que você pode cheirar, o que você pode saborear e ver, o real são simplesmente sinais elétricos interpretados pelo seu cérebro.” – Morpheus, personagem do filme Matrix Introdução Durante a Segunda Guerra Mundial, o cirurgião norte-americano Henry Beecher percebeu que havia acabado a morfina para aplicar nos soldados feridos – situação corriqueira durante aquele período. Ao constatar a falta do anestésico, o médico entrou em desespero: precisava realizar imediatamente uma cirurgia em um soldado gravemente ferido e que provavelmente não sobreviveria sem o uso do medicamento. No entanto, o que aconteceria a seguir mudaria para sempre a medicina. Como diz o ditado: “Situações desesperadas pedem medidas desesperadas”. Sem perder o ritmo, uma das enfermeiras encheu a seringa com uma solução salina (apenas água e sal) e injetou no soldado, como se estivesse realmente aplicando a morf
5. Auto-hipnose
6. Mentalismo “A Força pode ter uma forte influência sobre os fracos de espírito.” Obi-Wan Kenobi, personagem de Star Wars Introdução Mentalismo é uma arte cujos praticantes, conhecidos como mentalistas, parecem demonstrar habilidades mentais. Essas habilidades costumam incluir demonstrações de memória excepcional, cálculos mentais, além de supostos poderes psíquicos, como telepatia, clarividência, adivinhação, precognição, psicocinese, controle da mente, entre outras. Alguns mentalistas famosos costumam incluir números de hipnose de palco em seus espetáculos. Minha primeira apresentação pública de mentalismo ocorreu em 2006, no programa Caldeirão do Huck. Na ocasião, realizei dois números de mentalismo: A apresentação de uma revista Quem completamente memorizada. Estando vendado, era capaz de relatar o conteúdo de qualquer página da revista, bastando que me fosse dito o número da página desejada. A demonstração do calendário gregoriano completamente memorizado. Nesse número, eu indica
6. Mentalismo
7. Detecção de mentiras “Não darás falso testemunho contra o teu próximo.” Êxodo 20:16 Introdução A enganação é um dos elementos mais essenciais para a vida. Ela acontece em todos os níveis dos genes, das células, dos seres e até mesmo em grupos de indivíduos. Quando digo que a enganação acontece em todos os níveis da vida, quero dizer que os vírus a praticam, assim como as bactérias, as plantas, os insetos e uma grande variedade de outros animais. A enganação é parte de todas as relações fundamentais da vida: parasita e hospedeiro, predador e presa, vegetal e animal, macho e fêmea, vizinho e vizinho, pais e filhos e até mesmo entre nosso organismo e nós mesmos. Os vírus e as bactérias geralmente utilizam a enganação para ganhar entrada no corpo hospedeiro. Normalmente, fazem isso imitando partes do corpo, de forma a não serem reconhecidos como estranhos. Outros, como o HIV, alteram as proteínas do seu revestimento de forma tão frequente que é praticamente impossível para o organismo c
7. Detecção de mentiras
8. Considerações finais “A melhor coisa sobre o passado é que ele já acabou. A melhor coisa sobre o futuro é que ele ainda está por vir. A melhor coisa sobre o presente é que ele está acontecendo aqui e agora.” Richard Bandler, criador da programação neurolinguística (PNL) As duas pulgas Duas pulgas estavam conversando, e uma comentou com a outra: – Sabe qual é o nosso problema? Nós não voamos, só sabemos saltar. Daí, quando somos percebidas pelo cachorro, nossa chance de sobrevivência é zero. É por isso que existem muito mais moscas do que pulgas. Então, após essa constatação, elas contrataram uma mosca como consultora, entraram num programa de reengenharia de voo e saíram voando. Passado algum tempo, a primeira pulga falou para a outra: – Quer saber? Voar não é o suficiente, porque ficamos grudadas ao corpo do cachorro e nosso tempo de reação é bem menor do que a velocidade da coçada dele. Temos de aprender a fazer como as abelhas, que sugam o néctar e levantam voo rapidamente. E ela
8. Considerações finais
Bibliografia ANDREWS, S. M. Who, me?: how to choose the best volunteers. Pasadena: World’s Fastest Hypnotist Sean Michael Andrews, 2014. ASCH, S. E. Effects of group pressure upon the modification and distortion of judgments. In: GUETZKOW, H. Groups, leadership, and men. Pittsburgh, PA: Carnegie Press, 1951. BANDLER, R.; GRINDER, J. Sapos em príncipes: programação neurolinguística. São Paulo: Summus Editora, 1982. BAUER, S. Hipnose ericksoniana passo a passo. Campinas: Editora Livro Pleno, 2000. BENHAM, G.; NASH, M. R. The truth and the hype of hypnosis. In: Scientific mind and tought, v. 16, n. 2, 2005. BERNS, G. S.; CHAPPELOW, J.; ZINK, C. F.; PAGNONI, G.; MARTIN-SKURSKI, M. E.; RICHARDS, J. Neurobiological correlates of social conformity and independence during mental rotation. Biological psychiatry, v. 58, n. 3, p. 245-253. 2005. BROWN, D. Tricks of the mind. London: Channel 4 Books, 2006. CARREIRO, A. Janela da alma: hipnose e psicoterapia, etiologia e práxis, 2007. CHASE, J. Deep
Bibliografia
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