Log In
Or create an account -> 
Imperial Library
  • Home
  • About
  • News
  • Upload
  • Forum
  • Help
  • Login/SignUp

Index
Título Descrição do segundo volume do Códice Asensio-Cunha Matos da Bahia – 2o Tomo POESIAS SATÍRICAS CLÉRIGOS
1. Décima. Aos Capitulares do seu tempo. 2. Soneto. Aos Missionários a quem o Arcebispo Dom Frei João da Madre de Deus recomendava muito as vias sacras, que enchendo a cidade de cruzes chamavam do púlpito as pessoas por seus nomes, repreendendo, a quem faltava. 3. Décimas. Ao cura da Sé que era naquele tempo, introduzido ali por dinheiro, e com presunções de namorado satiriza o Poeta como criatura do Prelado. 4. Décimas. Ao vigário da Vila de São Francisco por uma pendência, que teve com um Ourives a respeito de uma Mulata, que se dizia correr por sua conta. 5. Silva. A outro Vigário de certa freguesia, contra quem se amotinaram os Fregueses por ser muito ambicioso. 6. Décimas. Ao Vigário Antônio Marques de Perada encomendado na Igreja da Vila de São Francisco ambicioso, e desconhecido. 7. Sátira. Esta Sátira dizem que fez certa Pessoa de autoridade ao Poeta pelo ter satirizado, como fica dito, e a publicou em nome do Vigário Lourenço Ribeiro. 8. Sátira. Escandalizado o Poeta da sátira antecedente e ser publicada em nome do Vigário de Passé Lourenço Ribeiro homem pardo, quando ele estava inocente na fatura dela, e calava porque assim convinha: lhe assenta agora o Poeta o cacheiro com esta petulante 9. Resposta do Vigário Lourenço Ribeiro escandalizado de que o Poeta o satirizasse do modo que fica dito. 10. Romance. Ao Padre Dâmaso da Silva parente do Poeta, e seu oposto, homem desbocado, e presunçoso com grandes impulsos de ser vigário, sendo por algum tempo em Nossa Senhora do Loreto. 11. Retrato do mesmo Clérigo. 12. Soneto. Ao Mesmo Clérigo apelidando de asno ao Poeta. 13. Soneto. Ao Mesmo com presunções de sábio, e engenhoso. 14. Décimas. A outro Clérigo amigo do Frisão, que se dizia estar amancebado de portas adentro com duas mulheres com uma negra, e uma mulata. 15. Décimas. Ao Padre Manuel Álvares capelão de Marapé remoqueando ao Poeta uma pedrada que lhe deram de noite estando se provendo: e perguntando-lhe porque se não satirizava dela: escandalizado, e picado, porque o Poeta havia satirizado os clérigos, que vinham de Portugal, como trata na sátira do Livro 3º folha 12. 16. Décimas. Entra agora o Poeta a satirizar o dito Padre. 17. Décimas. Ao Padre Manuel Domingues Loureiro que recusando ir por Capelão para Angola por ordem de Sua Ilustríssima, foi ao depois preso, e maltratado, porque resistiu às ordens do mesmo Prelado. 18. Décimas. Ao Vigário da Madre de Deus Manuel Rodrigues se queixa o Poeta de três clérigos que lhe foram à casa pela festa do Natal onde também ele estava: e com galantaria o persuade, a que sacuda os hóspedes fora de casa pelo gasto, que faziam. 19. Soneto. Aos Mesmos Padres hóspedes entre os quais vinha o Padre Perico, que era pequenino. 20. Décimas. Ao Mesmo Vigário galanteia o Poeta fazendo chistes de um mimo, que lhe mandara Brites uma graciosa comadre sua, entre o qual vinha para o Poeta um caju.
FRADES
21. Soneto. À Morte do Padre Antônio Vieira. 22. Soneto. Ao Frei Pascoal que sendo abade de Nossa Senhora das Brotas hospedou ali com grandeza a Dona Ângela, e seus Pais, que foram de romaria àquele Santuário. 23. Décimas. À sagacidade cavilosa, com que este Religioso fez prender a Tomás Pinto Brandão: dá o Poeta conta a um amigo da cidade desde a Vila de São Francisco. 24. Décimas. A certo Provincial de certa religião que pregou o mandato em termos tão ridículos que mais serviu de motivo de riso, do que de compaixão. 25. Soneto. A Frei Tomás d’Apresentação pregando em termos lacônicos a Primeira Dominga da Quaresma. 26. Glosa. Um Amigo deste Religioso pediu ao Poeta suas aprovações sobre a mesma prédica, a peditório do mesmo Pregador neste 27. Glosa. O Mesmo Amigo pediu ao Poeta em outra ocasião lhe glosasse este mote, cuja matéria foi haver triunfado o dito Frei Tomás de certa oposição capitular. 28. Décimas. Ao sobredito Religioso desdenhando crítico de haver Gonçalo Ravasco, e Albuquerque na presença de sua Freira vomitado umas náuseas, que logo cobriu com o chapéu. 29. Décimas. A certo Frade que tratava com uma depravada Mulata por nome Vicência que morava junto ao Convento, e atualmente a estava vigiando desde o campanário. 30. Liras. Ao louco desvanecimento, com que este Frade tirando esmolas cantava regaçando o hábito por mostrar as pernas, com presunções de gentil-homem, bom membro, e boa voz. 31. Décimas. Ao Mesmo Frade torna a satirizar o Poeta, sem outra matéria nova, senão presumindo, que quem o Demo toma uma vez sempre lhe fica um jeito. 32. Silva. A certo Frade que se meteu a responder a uma sátira, que fez o Poeta, ele agora lhe retruca com est’outra. 33. Décimas. A certo Frade na Vila de São Francisco a quem uma Moça fingindo-se agradecida a seus repetidos galanteios, lhe mandou em simulações de doce uma panela de merda. 34. Décimas. A certo Frade que galanteando umas senhoras no Convento de Odivelas, lhes entregou hábito, e menores para um fingido entremês, e conhecendo o chasco, em alta noite deu em cantar o miserere, borrando, e ourinando todo o parlatório, pelo que a Abadessa lhe deu os seus hábitos, e uma lanterna para se retirar a Lisboa. 35. Décimas. A certo Frade, que Querendo embarcar-se para fora da Cidade, furtou um cabrito, o qual sendo conhecido da mãe pelo berro o foi buscar dentro do barco, e como não teve efeito o dito roubo, tratou logo de furtar outro, e o levou assado. 36. Décimas. A certo Frade que pregando muitos despropósitos na Madre de Deus foi apedrejado pelos rapazes, e se fingiu desmaiado por escapar: mas depois furtando ao Poeta um bordão, e ao Aspista da festa um chapéu, se retirou: porém sabendo-se do furto lhe foi ao caminho tirar das mãos um Mulato de Domingos Borges. 37. Décimas. Satiriza o Poeta o encontro, que teve Joana Gafeira, de quem falaremos largamente nas Damas da Vila de São Francisco com certo Frade em um bananal. 38. Décimas. Satiriza outro caso de uma Negra que foi achada com outro Frade, e foi bem moída com um bordão por seu Amásio, por cuja causa se sangrou, e se fingiu manca de um pé. 39. Décimas. A Bárbora uma Mulata meretriz (de quem falaremos largamente) a quem certos Frades lhe passaram um geral, do qual ficou tão perigosa que veio a sacramentar-se. 40. Décimas. A Brásia do Calvário outra Mulata meretriz de que tambám falaremos, que estando em ato venéreo com um Frade Franciscano, lhe deu um acidente a que chamam vulgarmente lundus, de que o bom do Frade não fez caso, mas antes foi continuando no mesmo exercício sem desencavar, e somente o fez, quando sentiu o grande estrondo, que o vaso lhe fazia. 41. Décimas. Passando dous Frades Franciscanos pela porta de Águeda pedindo esmola, deu ela um peido, e respondeu um deles estas palavras “irra, para tua Tia”. 42. Liras. Pinta o Poeta as porqueiras de um Frade, e seus depravados modos em matérias amorosas, satirizando de caminho a três Moças Irmãs da Vila de São Francisco, que a tanto se inclinavam. 43. Soneto. Louva o Poeta o sermão, que pregou certo Mestre na festa, que a Justiça faz ao Espírito Santo no convento do Carmo no ano 1686. 44. Décimas. Celebra o Poeta (estando homiziado no Carmo) a burla, que fizeram os Religiosos com uma patente falsa de Prior a Frei Miguel Novelos, apelidado o Latino por divertimento em um dia de muita chuva. 45. Indo certo Frade à casa de uma meretriz lhe pediu esta quinze mil réis d’antemão para tirar umas argolas, que tinha empenhadas. 46. Décimas. A certo Frade que indo pregar a um convento de Freiras, e estando com uma na grade, lhe deu tal dor de barriga, que se cagou por si.
FREIRAS
47. Soneto. À Morte da Excelentíssima Portuguesa Dona Feliciana de Milão Religiosa do Convento da Rosa. 48. Décimas. Ouvindo o Poeta cantar no mesmo concerto à Dona Maria Freira do véu branco a quem tocava rabecão sua Irmã Dona Branca, e Dona Clara outro instrumento. 49. Décimas. Celebra o Poeta o caso, que sucedeu a uma Freira do mesmo convento a quem outras Freiras travessas lhe molharam o toucado, com que pertendia falar a seu amante. 50. Soneto. A Dona Caterina Prelada, que foi no mosteiro de Odivelas, e agora Porteira, pede o Poeta uma grade. 51. Soneto. Repetiu o Poeta a mesma rogativa depois de algum tempo. 52. Soneto. No dia em que o Poeta emprendeu galantear uma Freira do mesmo convento se lhe pegou o fogo na cama, e indo apagá-lo, queimou uma mão. 53. Soneto. Queixa-se uma Freira daquela mesma casa de que sendo vista uma vez do Poeta, descuida-se de a tornar a ver. 54. Soneto. A uma Freira, que naquela casa se lhe apresentou ricamente vestida, e com um regalo de Martas. 55. Décima. Às Religiosas daquele mesmo convento que em uma festividade, que celebraram, lançaram a voar vários passarinhos. 56. Romance. A Dona Marta de Cristo primeira Abadessa do Desterro galanteia o Poeta obsequiosamente. 57. Décimas. Queixa-se o Poeta das Fundadoras, que vieram de Évora, por não poder conseguir algum galanteio naquela casa, e serem somente admitidos Frades Franciscanos. 58. Décimas. Repete a queixa increpando as confianças de Frei Tomás d’Apresentação, que se intrometia sofregamente naquela casa, onde o Poeta já tinha entrada com Dona Mariana Freira, que blasonando suas esquivanças lhe havia dito, que se chamava Urtiga. 59. Quintilhas. À Mesma Freira Dona Mariana pelo mesmo caso de se haver apelidado Urtiga. 60. Soneto. Queixa-se o Poeta à mesma Freira de suas ingratidões desprimorosas: imitando a Dom Tomás de Noronha em um soneto, que fez à certa Freira, que principia “Soror Dona Bárbara”. 61. Décima. À Mesma Freira já de todo moderada de seus arrufos e correspondendo amante ao Poeta. 62. Romance. À Mesma Freira em ocasião, que o Poeta a ouviu cantar com aquela especial graça que para isso tinha. 63. Décimas. À Mesma Freira mandando-lhe um presente de doces. 64. Soneto. Ao Mesmo Assunto. 65. Soneto. À outra Freira que estranhou ao Poeta satirizar ao Padre Dâmaso da Silva, dizendo-lhe que era um clérigo tão benemérito, que já tinha ela emprenhado, e parido dele. 66. Décimas. A uma Freira, que impediu a outra mandar um vermelho ao Poeta de presente, dizendo, que a havia satirizar. 67. Décima. À outra Freira da mesma casa, que satirizando a delgada fisionomia do Poeta lhe chamou Pica-flor. 68. Décimas. A certa Freira deste mesmo convento que em dia de todos os santos mandou a seu amante graciosamente por Pão de Deus um cará. 69. Décimas. À outra Freira que mandou ao Poeta um chouriço de sangue. 70. Décimas. A umas Freiras que mandaram perguntar por ociosidade ao Poeta a definição do Príapo e ele lhes mandou definido, e explicado nestas
DESCRIÇÕES
71. Décimas. Descreve o Poeta uma jornada, que fez ao Rio Vermelho com uns amigos, e todos os acontecimentos. 72. Décimas. Segunda função que teve com alguns sujeitos na roça de um amigo junto ao Dique, onde também se achou o celebrado Alferes Temudo, e seu Irmão o Doutor Pedro de Matos, que então andava molesto de sarnas. 73. Décimas. Descreve a caçada que fizeram com ele seus amigos na Vila de São Francisco a uma porca rebelde. 74. Décimas. Descreve o perigo em que o pôs na Ilha da Madre de Deus uma vaca furiosa chamada Camisa, indo divertir-se ao campo com um Irmão do Vigário. 75. Romance. Descreve o divertimento que teve com alguns amigos indo aos cajus. 76. Romance. Descreve a viagem, que intitulou dos Argonautas da Cajaíba para a Ilha de Gonçalo Dias, onde com seus amigos ia divertir-se. 77. Décimas. Descreve estando na Cajaíba uma cavalhada burlesca, que ali fizeram pelo Natal uns folgazões. 78. Décimas. Descreve umas comédias, que na Cajaíba foram representadas pelos mesmos, ou parte deles com outros da mesma condição. 79. Décimas. Descreve outra comédia que fizeram na cidade os Pardos na celebridade, com que festejaram a Nossa Senhora do Amparo, como costumavam anualmente. 80. Décimas. Descreve com admirável propriedade os efeitos, que causou o vinho no banquete, que se deu na mesma festa entre as Juízas, e Mordomas onde se embebedaram. 81. Décimas. Descreve outra função igual, que no seguinte ano estas, e outras Mulatas da mesma condição fizeram a Nossa Senhora de Guadalupe. 82. Chançoneta. Descreve a jocosidade, com que as Mulatas do Brasil bailam o Paturi. 83. Décimas. Descreve o Poeta uma boca larga. 84. Décimas. Pintura graciosa de uma Dama corcovada. 85. Romance. Descreve o que lhe aconteceu em São Gonçalo do Rio Vermelho com a vista de uma Dama formosa, e bem adornada. 86. Romance. Retrato de uma Dama em metafóricas doutrinas, que se dão a um Papagaio. Este fez sendo estudante. 87. Romance. Descreve metaforicamente as perfeições de uma Dama pelos naipes da baralha. 88. Soneto. Descreve o que era realmente naquele tempo a Cidade da Bahia de mais enredada por menos confusa. 89. Soneto. Descreve a vida escolástica. 90. Décimas. Em ocasião de férias passou o Poeta a Viana, e ali viu uma procissão, em que por uso antigo aparecia a Morte adornada com patas, peças de ouro, e muitos cachos de uvas verdes, levando outrossim em figura de São Cristovão uma estátua de papelão vestida de baeta verde, e movida por um Mariola como costumam na procissão de corpus ir os Gigantes. 91. Soneto. Descreve a Ilha de Itaparica com sua aprazível fertilidade, e louva de caminho ao Capitão Luís Carneiro homem honrado, e liberal, em cuja casa se hospedou. 92. Soneto. Descreve a confusão do festejo do Entrudo. 93. Romance. Descreve a deplorável peste, que padeceu a Bahia no ano 1686, a quem discretamente chamaram Bicha, porque variando nos sintomas, para que a medicina não soubesse atalhar os efeitos, mordia por diferentes bocas, como a bicha de Hércules. Também louva o caritativo zelo de algumas pessoas com os enfermos. 94. Coplas. Lamenta o Poeta o triste paradeiro da sua fortuna descrevendo as misérias do Reino de Angola para onde o desterraram. 95. Soneto. Descreve o que realmente se passa no reino de Angola. 96. Romance. Descreve a um amigo desde aquele degredo as alterações, e misérias daquele Reino de Angola, e o que juntamente lhe aconteceu com os soldados amotinados, que o levaram para o campo, e tiveram consigo para os aconselhar no motim. 97. Soneto. Descreve um horroroso dia de trovões. 98. Soneto. Descreve o Poeta a Cidade do Recife em Pernambuco. 99. Soneto. Descreve a Procissão de Quarta-feira de Cinza em Pernambuco.
POESIAS TRISTES.
100. Romance. Zeloso, e triste consulta o Poeta a soledade dos montes para seu desafogo. 101. Glosa. Ausente de sua casa pondera o Poeta o seu mesmo erro, em ocasião de ser buscado por sua Mulher. 102. Soneto. Queixa-se de que nunca faltem penas para a vida, faltando a vida para as mesmas penas. 103. Glosa. Chora o Poeta sua infelicidade com um pensamento oculto. 104. Glosa. Ausente de um conhecido bem receia temeroso as quebras. 105. Glosa. Ao Mesmo Assunto. 106. Glosa. Ao Mesmo intento. 107. Soneto. Chora um bem perdido, porque o desconheceu na posse. 108. Soneto. Enfada-se o Poeta do escasso proceder de sua sorte. 109. Soneto. Compara, suas penas com as estrelas muito satisfeito com a nobreza do símile. A primeira quarta não é sua. 110. Soneto. No Fluxo e refluxo da maré encontra o desditado Poeta incentivo para recordar seus males. 111. Glosa. Pondera na corrente arrebatada de um caudaloso rio quão distinto vem a ser o curso da humana vida.
POESIAS OBSEQUIOSAS
112. Décimas. Louva o Poeta obsequiosamente o grande zelo, e caridade, com que Antônio de Andrade Juiz, que era dos Orfãos desta Cidade da Bahia sendo dispenseiro da Santa Casa de Misericórdia tratava aos pobres doentes do hospital. 113. Décimas. A certo Poeta moderno que em Pernambuco lhe veio mostrar um passo, que compusera, obséquio feito em nome de certa Pessoa, onde o Poeta se achava hóspede. 114. Décima. A um amigo Apadrinhando-lhe a escrava de alcunha a Jacupema, a quem sua Senhora queria castigar pelo furto de um ovo. 115. Décima. A um amigo Pedindo-lhe uma caixa de tabaco. 116. Décimas. A Custódio Nunes Daltro, que em casa do Vigário da Madre de Deus o havia curado de uma ciática, que padecia em um quadril com três facas quentes. 117. Romance. A Tomás Pinto Brandão queixando-se de uma mula que lhe tinha pegado uma Mulata, a quem dava diversos nomes por disfarce, dizendo umas vezes, que era íngua, e outras quebradura. 118. Soneto. Ao Mesmo estando preso por indústrias de certo Frade: afomentado na prisão por dous Irmãos apelidados o Frisão, e o Chicória em vésporas, que estava o Poeta de ir para Angola. 119. Soneto. A um Fulano da Silva excelente cantor, ou Poeta. 120. Décimas. Celebra o Poeta a uma graciosa Donzela, e não menos formosa de Marapé chamada Antônia. 121. Décimas. Correspondeu a Moça com um grandioso presente de doces, que na Cajaíba devoraram os amigos do Poeta. 122. Soneto. Engrandece o Poeta a Ilha de Gonçalo Dias onde várias vezes foi refugiado, e favorecido do mesmo senhorio 123. Romance. A uma Menina Filha do mesmo Gonçalo Dias, a cuja disposição fiaram seus Pais o bom agasalho do Poeta, que pagou cento por um com este regalado, e fresquíssimo 124. Décimas. A Avó desta mesma Moça, a qual mandou os sonhos, que ela deu ao Poeta, como dissemos na obra antecedente, louva agora particularmente o mesmo Poeta. 125. Décimas. A uma Moça graciosa chamada Brites, de quem já falamos à folha 73 por comer um caju, que vinha para o Poeta. 126. Romance. A Três Irmãs formosas Damas pardas, que moravam no Areial. 127. Décimas. A Duas Irmãs também pardas de igual formosura. 128. Décimas. A uma Dama Fulana de Mendonça Furtado, com quem foi o Poeta achado por sua Mulher. 129. Décimas. A uma Dama gratificando-lhe o favor, que por sua intercessão alcançara. 130. Décimas. A uma Dama que por um vidro de água tirava o sol da cabeça. 131. Romance. A Henrique da Cunha desenfado do Poeta por insigne mentiroso, chegando da Itapema à Cajaíba. 132. Silva. Regra de bem viver, que a persuasões de alguns amigos deu a uns Noivos, que se casavam. Regra para a Noiva. 133. Dote para o Noivo sustentar os encargos da casa. 134. Décimas. Metáfora interlocutória de dous Pescadores Danteu, e Lauriano, dando um a outro novas da cidade. 135. Décimas. À Posse que tomou da companhia João Gonçalves da Câmara Coutinho Filho do Governador Antônio Luís da Câmara Coutinho em dia de São João Batista, assistindo-lhe de Sargento seu Tio Dom João de Alencastre que tinha vindo de governar Angola, estando o Autor Tomás Pinto preso. 136. Décimas. Ao Capitão da Guarda Luís Ferreira de Noronha lhe dá os agradecimentos Tomás Pinto Brandão de o livrar da prisão, em que estava. 137. Glosa. Mandou este mesmo Autor estando preso pedir uma esmola a certo cavalheiro desta terra.
Índice dos assuntos que se contêm neste livro Alfabeto das obras Copyright
  • ← Prev
  • Back
  • Next →
  • ← Prev
  • Back
  • Next →

Chief Librarian: Las Zenow <zenow@riseup.net>
Fork the source code from gitlab
.

This is a mirror of the Tor onion service:
http://kx5thpx2olielkihfyo4jgjqfb7zx7wxr3sd4xzt26ochei4m6f7tayd.onion