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Folha de rosto
Notas do organizador
Sumário
Prefácio - José Miguel Wisnik
POESIA DE CIRCUNSTÂNCIA I — SATÍRICA
Juízo anatômico dos achaques que padecia o corpo da República, em todos os membros, e inteira definição do que em todos os tempos é a Bahia
À cidade da Bahia
Descreve o que era naquele tempo a cidade da Bahia
Contemplando nas cousas do mundo desde o seu retiro, lhe atira com o seu ápage, como quem a nado escapou da tormenta
Queixa-se o poeta da plebe ignorante e perseguidora das virtudes
À Bahia
Ao padre Lourenço Ribeiro, homem pardo que foi vigário da Freguesia do Passé
Descreve com mais individuação a fidúcia com que os estranhos sobem a arruinar sua República
À fome que houve na Bahia no ano de 1691
Benze-se o poeta de várias ações que observa na sua pátria
Redargui o poeta a doutrina ou máxima do bem viver, que muitos políticos seguem, de envolver-se na confusão de homens perdidos e néscios, para passar com menos incômodo esta humana vida
Queixa-se a Bahia por seu bastante procurador, confessando que as culpas, que lhe increpam, não são suas, mas sim dos viciosos moradores que em si alverga
Fingindo o poeta que acode pelas honras da cidade, entra a fazer justiça em seus moradores, signalando-lhes os vícios, em que alguns deles se depravavam
Define a sua cidade
Reprovações
Aos principais da Bahia chamados os caramurus
Ao mesmo assunto
Ao mesmo assunto
Conselhos a qualquer tolo para parecer fidalgo, rico e discreto
Ao mesmo sujeito pelos mesmos atrevimentos
Conselho para quem quiser viver na Bahia estimado, e procurado de todos
À despedida do mau governo que fez este governador
Retrato do governador Antônio Luís da Câmara Coutinho
Dedicatória extravagante que o poeta faz destas obras ao mesmo governador satirizado
A Pedro Álvares da Neiva, quando embarcou para Portugal
Marinícolas
Ao capitão José Pereira, por alcunha o “Sete Carreiras”, louco com caprichos de poeta, sendo ele ignorantíssimo
A um ignorante poeta, que por suas lhe mostrou umas décimas de Antônio da Fonseca Soares
Ao vigário da vila de São Francisco, que, por ser demasiado ambicioso, era muito malquisto dos fregueses
Ao mesmo com presunções de sábio, e engenhoso
Celebra o poeta (estando homiziado no Carmo), a burla que fizeram os religiosos com uma patente falsa de prior a frei Miguel Novelos, apelidado o Latino por divertimento em um dia de muita chuva
Ao desembargador Belchior da Cunha Brochado, chegando do Rio de Janeiro à cidade da Bahia, recorre o poeta, satirizando um julgador, que o prendeu por acusar o furto de uma negra, a tempo que soltou o ladrão dela
Ao ouvidor-geral do Crime que tinha preso o poeta (como acima se diz) embarcando-se para Lisboa
Epístola ao conde do Prado
Elege para viver o retiro de uma chácara, que comprou nas margens do dique, e ali conta, o que passava retirado
Responde a um amigo com as novidades que vieram de Lisboa no ano de 1658
Ao horroroso cometa que apareceu na Bahia, poucos dias antes da memorável peste chamada a “Bicha”, sucedida no ano de 1686
Pretende agora (posto que em vão) desenganar aos sebastianistas, que aplicavam o dito cometa à vinda do encoberto
Observações críticas sobre várias matérias, por ocasião do cometa aparecido em 1680
A certa personagem desvanecida
Regra de bem viver, que a persuasões de alguns amigos deu a uns noivos, que se casavam
Ao casamento de Pedro Álvares da Neiva
Ao casamento de certo advogado com uma moça mal reputada
A um livreiro que havia comido um canteiro de alfaces com vinagre
Finge o poeta o assunto para bem lograr esta poesia de consoantes forçadas
Descreve a vida escolástica
Descreve a confusão do festejo do Entrudo
Descreve a procissão de Quarta-Feira de Cinza em Pernambuco
Descrição da vila do Recife
Celebra a grande algazarra que fizeram na festa os estrangeiros brindando a Quitota, menina batizada, sendo no tempo da peste
Chegando o poeta
A um vizinho dá conta o poeta em uma manhã de inverno, do que passava com o frio
Descreve o poeta uma jornada que fez ao Rio Vermelho com uns amigos, e todos os acontecimentos
Ao “Braço Forte” estando preso por ordem do governador Braço de Prata (Antônio de Sousa Menezes)
Tomás Pinto Brandão estando preso por indústrias de certo frade: afomentado na prisão por seus dois irmãos apelidados o Frisão e o Chicória, em vésperas que estava o poeta de ir para Angola
Embarcado já o poeta para o seu degredo, e postos os olhos na sua ingrata pátria, lhe canta desde o mar as despedidas
Descreve o que realmente se passara no reino de Angola, quando lá se achava o poeta
Aos vícios
II — ENCOMIÁSTICA
Ao mesmo desembargador Belchior da Cunha Brochado
Ao bom governador Antônio Luís
Chegando à Bahia o arcebispo d. João Franco de Oliveira, que havia sido bispo de Angola
Engrandece o poeta a ilha de Gonçalo Dias, onde várias vezes foi refugiado, e favorecido do mesmo senhorio
Descreve a ilha de Itaparica com sua aprazível fertilidade, e louva de caminho ao capitão Luís Carneiro, homem honrado e liberal, em cuja casa se hospedou
Ao provedor da Fazenda Real Francisco Lamberto fazendo na Ribeira o famoso galeão S. João de Deus
A um Fulano da Silva, excelente cantor, ou poeta
POESIA AMOROSA I — LÍRICA
Pondera agora com mais atenção a formosura de d. Ângela
Rompe o poeta com a primeira impaciência querendo declarar-se e temendo perder por ousado
Chora o poeta de uma vez perdidas as esperanças que teve de conseguir por esposa a d. Ângela
Admirável expressão que faz o poeta de seu atencioso silêncio
Descreve com galharda propriedade o labirinto confuso de suas desconfianças
Outra imagem não menos elegante da matéria antecedente
Segunda impaciência do poeta
Pergunta-se neste problema qual é maior, se o bem perdido na posse, ou o que se perde antes de se lograr? Defende o bem já possuído
Defende-se o bem que se perdeu na esperança pelos mesmos consoantes
Chora um bem perdido, porque o desconheceu na posse
No fluxo e refluxo da maré encontra o poeta incentivo para recordar seus males
Enfada-se o poeta do escasso proceder de sua sorte
A uma saudade
Vagava o poeta por aqueles retiros filosofando em sua desdita sem poder desapegar as harpias de seu justo sentimento
Ao rio de Caípe recorre queixoso o poeta de que sua senhora admite por esposo outro sujeito
Namorado, o poeta fala com um arroio
A um penhasco vertendo água
Aos afetos, e lágrimas derramadas na ausência da dama a quem queria bem
Ao mesmo assunto e na mesma ocasião
Admirável expressão de amor mandando-se-lhe perguntar como passava
A uma dama dormindo junto a uma fonte
Ao pé daquele penhasco lacrimoso que já dissemos pretende moderar seu sentimento, e resolve, que a soledade o não alivia
Pintura admirável de uma beleza
Retrata o poeta as perfeições de sua senhora, à imitação de outro soneto que fez Filipe iv a uma dama, somente com traduzi-lo na língua portuguesa
Solitário em seu mesmo quarto à vista da luz do candeeiro porfia o poeta pensamentear exemplos de seu amor na barboleta
A uma freira que naquela casa se lhe apresentou ricamente vestida, e com um regalo de martas
Ratifica sua fidalga resolução tirando dentre salamandra, e barboleta o mais seguro documento para bem amar
Increpa jocosamente ao rapaz Cupido por tantas dilações
Sonho que teve com uma dama estando preso na cadeia
A uma dama, sobre um sonho amoroso que o autor teve com ela
Roga o poeta, à sua esposa, que suspenda o remédio das sangrias
Pondera que os desdéns seguem sempre como sombras o sol da formosura
Aos amores do autor com d. Brites
Responde o poeta a um mal considerado amigo, que o matraqueava de covarde nesta matéria
Compara suas penas com as estrelas muito satisfeito com a nobreza do símile. A primeira quadra não é sua
A peditório de uma dama que se viu desprezada de seu amante
Resposta a um amigo em matéria amorosa
Tornando o autor a renovar os amores com d. Brites, depois de ela se casar
Queixa-se uma freira daquela mesma casa, de que sendo vista uma vez do poeta, se descuidava-se de a tornar a ver
Terceira impaciência dos desfavores de sua senhora
Em louvor da mesma senhora Floralva
Continua o autor nas pretensões de Floralva, mandando-lhe pelos mesmos consoantes os três sonetos seguintes
Segue-se este segundo
Segue-se este terceiro
Responde Floralva aos três sonetos retros, do autor, com outros três também pelos mesmos consoantes: estes são os três dela
Segunda resposta de Floralva. Pelos mesmos consoantes
Terceira resposta de Floralva. Pelos mesmos consoantes
A Floralva, dama que conheceu o poeta em Pernambuco
De uma festividade pública onde a todos dava que sentir, se ausentou Floralva a divertir-se nas ribeiras do Capibaribe, onde tinha seus empregos
Saudosamente sentido na ausência da dama a quem o autor muito amava
A mesma dama ausentando-se do poeta desdenhosamente
A Florenciana, mãe de Floralva dama pernambucana
Segue neste soneto a máxima de bem viver, que é envolver-se na confusão dos néscios para passar melhor a vida
A um amigo retirando-se da cidade
Tentado a viver na soledade se lhe representam as glórias de quem não viu, nem tratou a corte
Continua o poeta em louvar a soledade vituperando a corte
A umas saudades
II — ERÓTICO-IRÔNICA
A uma freira, que satirizando a delgada fisionomia do poeta lhe chamou “Pica-flor”
Às religiosas que em uma festividade, que celebraram, lançaram a voar vários passarinhos
A Floralva, uma dama em Pernambuco
Terceiro pique à mesma dama
A uma freira que lhe mandou um mimo de doces
Ao mesmo assunto e pelo mesmo motivo
À mulata Vicência, amando ao mesmo tempo três sujeitos
Finge que visita duas mulatas, mãe e filha, presas por um Domingos Cardoso, de alcunha o “Mangará”, que tratava com uma delas, pelo furto de um papagaio. Fala com a mãe
Fala agora com a filha da sobredita, chamada Bartola
A uma dama com dor de dentes
Tendo Brites dado algumas esperanças ao poeta se lhe opôs um sujeito de poucos anos, pretendendo-a por esposa, razão por onde veio ela a desviar-se, desculpando-se por ser já velho
Necessidades forçosas da natureza humana
Desaires da formosura com as pensões da natureza ponderadas na mesma dama
Ao mesmo capitão sendo achado com uma grossíssima negra
A umas freiras que mandaram perguntar por ociosidade ao poeta a definição do Priapo e ele lhes mandou definido, e explicado nestas
Mote
Vendo-se finalmente em uma ocasião tão perseguida esta dama do poeta, assentiu no prêmio de suas finezas: com condição porém, que se queria primeiro lavar; ao que ele respondeu com a sua costumada jocoseria
Definição do amor
POESIA RELIGIOSA
A Jesus Cristo nosso senhor
A Cristo S. N. crucificado estando o poeta na última hora de sua vida
A N. Senhor Jesus Cristo com atos de arrependido e suspiros de amor
Buscando a Cristo
Ato de contrição, depois de se confessar
Ao Divino Sacramento
Considera o poeta, antes de confessar-se, na estreita conta, juízo tremendo e vida relaxada
Achando-se um braço perdido do Menino Deus de N. S. das Maravilhas, que desacataram infiéis na Sé da Bahia
No sermão que pregou na Madre de Deus d. João Franco de Oliveira pondera o poeta a fragilidade humana
No dia de Quarta-Feira de Cinzas
À perfeição do santo exercício da Via Sacra, feito com boa devoção
Ao misterioso epílogo dos instrumentos da Paixão recopilado na flor do maracujá
A Nossa Senhora do Rosário em uma academia que fez o poeta
A uma fonte que nasceu milagrosamente ao pé de uma capela de N. Senhora das Neves na Freguesia das Avelãs
A Conceição Imaculada de Maria Santíssima
A Conceição Imaculada de Maria Santíssima
À morte da augusta senhora rainha d. Maria, Francisca, Isabel de Saboia, que faleceu em 1683
Moraliza o poeta nos Ocidentes do Sol a inconstância dos bens do mundo
Moraliza o poeta seu desassossego na harmonia incauta de um passarinho, que chama sua morte a compassos de seu canto
A Maria dos Povos, sua futura esposa
Terceira vez impaciente muda o poeta o seu soneto na forma seguinte
Desenganos da vida humana metaforicamente
Ao mesmo assunto
Ao mesmo assunto
A Francisco Pereira de Azevedo nascendo-lhe um neto na mesma hora em que lhe morreu uma neta
À morte de d. Teresa, formosíssima donzela, uma das três celebradas filhas de Vasco de Sousa Paredes
À morte de Afonso Barbosa da Franca, amigo do poeta
Ao mesmo assunto
A Manuel Ferreira de Veras nascendo-lhe um filho, que logo morreu, como também ao mesmo tempo um seu irmão, e ambos foram sepultados juntos em N. Senhora dos Prazeres
À morte da excelentíssima portuguesa d. Feliciana de Milão, religiosa do Convento da Rosa
Ao mesmo assunto
Pretende o poeta moderar o excessivo sentimento de Vasco de Sousa Paredes na morte da dita sua filha
Ao Dia do Juízo
Descreve um horroroso dia de trovões
Índice de primeiros versos
Sobre o autor / Sobre o organizador
Créditos
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