Log In
Or create an account ->
Imperial Library
Home
About
News
Upload
Forum
Help
Login/SignUp
Index
Rosto
Créditos
Dedicatória
O presente
Sumário
Agradecimentos
Apresentação
PARTE I — OBRA PUBLICADA
CÍRCULO CÓSMICO
1. Publicação do corpo
2. O síndico
3. Notas de um expatriado
4. Asteriscos
5. Palestra sangue
6. O irmão poeta
7. O levantar das venezianas
8. Convite no verão
9. Breviário da pantomina
10. Salvar de longe
11. Bilhete a Ascenso Ferreira
12. Nênia a Raphael Peixoto com a lira de João Cabral
13. Para Manuel Bandeira
14. Ociosidade da criação
15. O televisor
16. Helicóptero (Geral de pouso)
17. Hora de voar
18. O preço das conchas
19. Performance
20. Círculo cósmico
ORAÇÃO PELO POEMA
I [Escrevo de cabeça baixa]
II [Senhor, dá-me a palavra brisa]
III [Quando pela noite repleta]
IV [Talvez as palavras se esgotem]
V [Deixaste-me um momento. Agora]
VI [Tocam-me de repente o rosto]
VII [De novo mergulhei a pena]
VIII [Ó eterno regressar de Deus]
IX [Publicar-se depois da morte]
X [Sei que falo destituído]
XI [Tudo condenado a nascer]
XII [Se escuto apenas o rumor]
XIII [Por que levarei adiante]
XIV [O poema ataca de noite]
XV [Os filamentos da desordem]
XVI [Senhor, este poema sabe]
XVII [Sob o silêncio geométrico]
XVIII [Agora mesmo perguntaram]
XIX [A manhã não deve surgir]
XX [Logo mais baterão na porta]
XXI [Somente uma tranquila réstia]
XXII [A multidão que me jogou]
XXIII [Conheço minha letra, escrevo]
XXIV [De repente, surge a vontade]
XXV [Como um vento muito pesado,]
XXVI [A cem quilômetros por hora,]
XXVII [Sob a chuva de outra estação]
XXVIII [Na vigésima oitava parte]
XXIX [O teu filho distanciado]
XXX [Senhor, nesta manhã de outubro,]
PUBLICAÇÃO DO CORPO
Plataforma
Apedrejamento de Terêncio
Pitangas na biblioteca
Limitação de...
Blindagem
Absolutamente
Estágio
O comensal
Lembranças do amigo José Vilela
Transcrição do diário
Relógio de ponto
Tesoura de jardim
Aviso prévio
Correspondência
Acossados
Na alça de mira
A novíssima Heloísa
Desdobramento do apólogo
Office-boy
Depósito de munição
POEMAS ANTERIORES
Hebdomadário
Escritório da Mesbla
Tempos das levas
Estação terminal
Exibicionista
Um cartão de visita
Alta residência
Lendo Émile Zola
Zona da Mata
Antibiográfico
Mártir Luther King
Coletivo suburbano
Provisões
Convocação
Camuflagem nietzschiana
Manual dos exilados
Edgar Allan Poe
Ricochete
Esquete de Natal
Espátula
Kama Sutra
Questionário
Vitrina
A máscara
Edifício Itália (SP)
Discurso de Narciso
Mesopotâmia
Um diretor falando consigo mesmo
Segundo dia de carnaval
Reis Magos
Uma edição de “Pan”
Metralhadora Thompson ou morte “T”
Dois poemas franciscanos
Volta à rotina
Pavilhão das enfermarias
Velhos soldados da reserva
Exportação
O poeta na Alvorada
Lázaros
Plano diretor
Período de testes
Tradição
Trópico
A vizinha
Ludoterapia
Praia Sul
Semiótico
Relendo Camões
O adesista
A João Cabral
A mala das gravatas
Vocação do oceano
Oferta na salva da noite
Premonição
Revelações
Primeiro selo do apocalipse
O homem de borracha
Primeira ceia
A imagem do barco
O matadouro
Rua Azul, Jaboatão, PE
Sobreviventes
Canto medular
Um preso, no interior
Começo de carreira (ou correria)
“Um corpo que cai”
Apresentação do Natal
Tempos de existir
Estratégia
Funcional
Correspondência
Melina Mercouri (Phaedra)
Rua Vigário Tenório
Knut Hansum
Barcaça
Retirada da Laguna
Mal-estar-no-mundo
Tentação no bosque
Mar de Homero
Vida nova
Formas de abençoar
Marilyn Monroe
Terceiro poema franciscano
As saias da vida
Região palustre
Revisão de Beethoven
Regatas
Cartaz de publicidade
Plataforma II
Uma falha no ritual
Cozinheiras
O livro projetado
Formas de despertar
Inconfidencial
Hábito marrom
Um casal muito conhecido
O aviador
Um estudo da porta
Afronta a H. G. Wells
Influência das vozes
Artesã do templo
Um homem na rede
A comarca dos inocentes
CANCIONEIRO PARA O TERCEIRO MUNDO
NOTICIÁRIO
Condições nem tanto objetivas
NOTÍCIAS LOCAIS
Mais resíduos da Schutzstaffel (SS)
Aos mestres, com desrespeito
Divagações sobre o mesmo medo
De um profeta latino-americano
Ritual do espancamento
Chegada de um camponês à rodoviária
Cançoneta do Terceiro Mundo
Um lide, para o caso Herzog
Essas velhas surpresas
As concessões ou os degraus do palácio
Injunções na central de abastecimento
O desertor se justifica
Em quatro tempos: a ordem
Antonios & Antonio’s
Ame-a ou chore-a
Nos quintais, depois dos quartéis
Réquiem a um ditador
Macroproblemas e microssoluções
Bazucas para os colibris
Pelo rádio do ônibus, em Recife
Abel, o reformista maior
Meninos serpentes ou exportadores de rãs
Previdência social (sem comentários)
Persuasão muito extremista
Observações do terceiro andar
Pergunta a todos os condenados
Aconteceu na ala norte
Dilema dos moralistas oficiais
Quinta enfermaria no fim do corredor
Os cereais e seu destino
Cemitério de ônibus da CTU
O que não era belo
Volante, na Mata Sul
Neorromantism o à nordestina
O porre do comandante
O servente: como descobri-lo
As emergências tão rotineiras
Um cidadão chato mas respeitável
O executivo está acompanhado
Reunião da diretoria: expectativas
Na mansão dos York
Argumento estranho numa casa de tolerância
Instruções para jantar no Hilton
O diretor chega ao restaurante
A ceia de Maria, última também
As mulheres, na enchente de 75
Demografia, segundo ela mesma
As ameaças do autoencontro
Na lanchonete dita “Estrela”
Os substituíveis: um flagrante
Jorge, o pequeno maneta
A enfermidade de Cyntia, da boite Color
Uma estratégia como desculpa
Armas para a alegria conquistada
Código animal, impróprio para heróis
Vinte e três horas
Insinuação à porta de casa
Perímetro e periferia
Sob as contentes ciladas
Orgulhos de um autodidata
As sucedâneas severas
Quando muitos ficam sem ópio
História da princesa Alegria
A chegada dos paizinhos
Um casal muito autossuficiente
Avaliações a zero hora
Rute, a mundana do cais
Bondade tipo primeira-dama
Sábios sonhos de sabotagem
Segundo poema sobre João Câmara
As vantagens de ser um sórdido
A Jaci Bezerra, num papo antigo
Ora, que pureza mais suja
Uma etiqueta muito reveladora
Morra este antieducador
A arrogância dos enforcados
Homem sozinho na balança
Olhando-se no espelho do hotel
A Plekhanov, antes e depois do expurgo
A vergonha, poucos sabem contá-la
O cidadão, mártir do nada
Uma sociologia do mercado
Algum silêncio particular
NOTÍCIAS DA ALDEIA (PERDIDA)
Lamento um tanto regressivo
Canto dos emigrantes
Nos escombros da comunidade
Refugiados do cotidiano
Altas sereias de setembro
Um sítio, perto de Lagedo
Em Tampico, quando ela existia
Novidades na aldeia perdida
Os Kaapor
Os andamaneses
Os esquimós
Os boximanos
Os zuñis
Inscrições ao vivo
Herói escovando os dentes
“Ponta Verde”, no litoral do Nordeste
A paz eterna, para os utópicos
No álbum de Tereza Mota
Alguma pressa na calçada
As Penélopes urbanas não têm ajuda dos deuses
Tiranos & caramelos
Desembarque de rum
Ninguém diga: desse filho não beberei
Apolo XI, visto de Brasília
Uma sopa chamada turbulência
Operação Fênix: relatório
Aos poetas patriotas
Muito prazer, igualmente
O que o expediente camufla
Uma carta quase igual às outras
Quase à maneira de Jacques Prévert
Conversações com uma masoquista
Atualizações de Penélope
Estes ciúmes dos começos
No bar da Livro 7
Uma semana de Rute
A paz relativa ou a catástrofe legal
Uma conversa de casal
É difícil punir o gato certo
Assim, já não é fugir
Ela, na aula de anatomia
Olhem os inimigos delicados
A poesia entra na terapia intensiva
O poeta está na pior, como dizem os jovens
A princesa e o plebeu no posto de gasolina
José Teotônio, jardineiro público
Ainda o mar ou talvez a luta
A umbanda, novas louvações
Crueldade de gala, o pragmatismo
Nova discussão sobre o medo
Os Otis, falando também de segurança
Reminiscência de um herói doméstico
Meditações para algum executivo
“Help”, aos periféricos
A chantagem dos extremosos
Domingo, na matinée
Quando algo foi desligado
Quando chove no progresso do Recife
Importância da guerra familiar
DUAL
POEMAS À MÃO LIVRE
MANHÃS & MÍNGUAS
Nova poesia, grosseira novidade
Nem tanto a Tânatos
Reportando o corre-morre
Amanhecer sem metáforas
Revolução entredentes
O que o inimigo não deve saber
Problema de logística
No Araguaia: lembranças
Recado à tristeza objetiva
Invasões demoradas
Patriotismo a meu modo
Algo não teológico
As iras amáveis
Na terapia intensiva
Lembrando “o assalariado”
Utilizações do branco
31 de janeiro de 1980
Pressentimento no bar “Raízes”
Crítica da cerveja
Aos amigos grisalhos
Jardins estilo Visconti
Codinomes
O lixo de Boa Viagem
Lembrando Pasolini
Conversa com minha personagem Marta
Colunismo policial
Perguntando a um deus que não bebe comigo
Granja moderna
Na rodovia BR-101
Retorno dos investimentos
Temor prata
Narcisismo segundo Paulo, o apóstolo
Lições de força
Mágoas marinhas — I
Mágoas marinhas — II
Mágoas marinhas — III
Mágoas marinhas — IV
Mágoas marinhas — V
Mágoas marinhas — VI
Informações para cadastro
Começando a não fingir
Vontade de não chegar
Ela
Nem o nome
Treinamento de emigrante
No aeroporto de Manaus
Quando estamos fritos
Nos espaços fechados
Modos de chegar
A Goethe, o semissol
Amazônia Ocidental
Outra terra, depois de pisá-la
As estradas periféricas de Rio Branco
Nordestinos fazendo feio
A andrajosa sabedoria
Estádio do natural ou lembrando Hemingway
Sobre os autopatíbulos
Pouco antes do expediente
Preocupações de pré-paciente
Futebol nas extremas
No restaurante Terra
A morte excitada
O carnaval de 1980
Jogando na ponta esquerda
Escutando o corpo
Presságios de Ano Novo
Aproximando-se da meta
Refrescos de pranto
A maldição (sem licença da palavra)
Agenda para uma quinta-feira
A poesia, nova (a)versão
Comparações com a corda
O homem que assoviava Brahms
Para os críticos lerem nus
Canção de Me(ninar)
Os protetores grilados
A Søren Kierkegaard, o sedutor, de molinete
Conversando com uma amiga
Cotações no mercado
Uma dialética conhecida
Transcendência de uma “peniqueira”
Os amantes carnívoros
Olhando Marta, na cama
MIMOS & LIMBOS
Programação infantil
Ao lado da garota chorando
Hora de banhar os homens futuros
Visita ao pavilhão infantil
Um diálogo e um poema
Tarde cheia de órfãos
Meu vizinho, o mongoloide
Consultando as estradas
Últimos espetáculos
De vera e de brincadeira
Marcelo: 11 meses
Na terapia infantil
Márcio e Lúcio
CRÂNIO & ESPINHO
Numa empresa muito privada
Anotações sobre o ritmo
Reunião: acompanhamento dos trabalhos
Uma escolha é uma escolha
Achaques de um executivo
Fora da fila
Observando da sala de espera
No recreio do escritório
Ensaio geral
Racionalização quase simpática
O individualista abusado
Ode aos contínuos
Autoridade: saída triunfal
Nas paragens executivas
A Augusto dos Anjos
De Brasília, para o senhor
Paisagem estratificada
Modos de ver a nossa morte
Cinco dias de um zumbi
Análise de desempenho
Cadência do jugo
Ruídos ao amanhecer
Numa sala de recepção
Homem sem liquidez
A idade produtiva
Secretária executiva
Terreno vazio na Ilha do Retiro
Uma teoria de classe
Vitoriazinha rateada
O espírito da segunda-feira
O chefe se enerva
Carta de imobiliária
Técnicas de documentação
Promovido chegando em casa
Preparando um duro coquetel
Sentado no terraço (do palácio)
Despacho pós-expediente
Análise de planejamento
Discutindo a autoprogramação
CLAU
1. Sinais
2. Pressentimentos
3. Surpresas
4. Dúvidas
5. Acenos
6. Defesas
7. Cuidados
8. Ansiedades
9. Ensaios
10. Impulsos
11. Descobertas
12. Lições
13. Vestígios
14. Visões
15. Pedidos
16. Resistências
17. Êxtases
18. Ameaças
19. Sublimações
20. Invasões
21. Escolhas
22. Cristais
23. Apegos
24. Ciúmes
25. Desafios
26. Aliados
27. Afagos
28. Refúgios
29. Nobrezas
30. Invejas
31. Cromos
32. Sentenças
33. Elogios
34. Orgasmos
35. Medos
36. Lembranças
37. Acordes
38. Capitulações
39. Possessões
40. Confluências
41. Sugestões
42. Catarses
43. Sutilezas
44. Sentidos
45. Mimos
46. Intimidades
47. Disputas
48. Indecisões
49. Manhas
50. Acordes
51. Atletismos
52. Pudores
53. Lendas
54. Topografias
55. Análises
56. Arroubos
57. Confissões (de Clau)
58. Esboços
59. Comparações
60. Gafes
61. Hemisférios
62. Repetições
63. Estágios
64. Aragens
65. Definições
66. Quotidianos
67. Sonos
68. Contradições
69. Amenidades
70. Profundidades
71. Acervos
72. Colheitas
73. Sinestesias
74. Paisagens
75. Noites
76. Contemplações
77. Resistências
78. Avanços
79. Desprendimentos
80. Inocências
81. Etiquetas
82. Abraços
83. Presságios
84. Ausências
85. Leituras
86. Eclipses
87. Fúrias
88. Minúcias
89. Atritos
90. Prenúncios
91. Distâncias
92. Impasses
93. Solidões
94. Rendições
95. Saúdes
96. Orfandades
97. Exorcismos
98. Baladas
99. Alternâncias
100. Escolhas
101. Finais
A RURAL TAMBÉM ENSINA A SEMEAR A POESIA
CARNE DE TERCEIRA
UM DIA
[Manhãzinha, banhar-se]
[Amanhece, o corpo]
[De manhã, sob o céu]
[Amanhecido, a mesa]
[Tardezinha, antes]
[Entardece: o som]
[De tarde, no escritório,]
[Entardecido, um gorro]
[Noitezinha, uma lua]
[Anoitece, visita]
[De noite, na garagem,]
[Anoitecido, do tempo]
ADÁGIOS
[Tenha sempre na agenda]
[Mesmo a regra adotada]
[Nem o império dos mansos]
[Preso no corredor]
[Intermitente sangria,]
[O futuro era hoje:]
[A ironia, quando atira,]
[Quando o próprio invisível]
[Esconda, feito um cão,]
[O trabalho não é]
[O dogma do mercado]
[Guarda-livros, guarda-costas]
[Antes, foi chá, pele e trigo,]
[A oficina da Lei]
[É fácil descobrir]
[Palavra gorda, na sauna]
[Amada a ferros, a mais]
[O amor, gesto de azul-cego:]
[A morte, em qualquer casa,]
[Ora sanha geômetra,]
[Ilusão em conserva,] 344 /
[Chamar-se de esperança]
[Não a esmola se rende]
[Sem qualquer informante]
PRESSÁGIOS
[Quando, só por acaso,]
[Era todo promessas]
[Bem cedo, tropeçou]
[Ninguém viu, mas lá fora]
[Quando, sob as marquises,]
[Agora, toda a prática]
[Submergem os nenúfares]
[Seu espaço de um vão]
[Perto da linha férrea,]
[Dezenas de cartões]
[Volta, preso outra vez,]
[Sem água para a pele]
[A estrela federal]
[Perdeu todo o interesse]
[Silhuetas negras chegam]
[Roubaram-lhe as castanhas]
[Aqui, só chega o outono,]
[A terra, em novos blocos,]
[Medo de ter deixado]
[Nova ordem mundial:]
[As horas que vão de uma]
[“Planto tulipas turcas”,]
[Cinquenta e oito é a média]
[Como Kant, metódica]
YACALA
001. Exórdio
002 [Yacala Cosmo, diz a crônica,]
003 [Viu-se entre monges cor de terra]
004 [Escondeu-se, na adolescência,]
005 [Numa “noite obscura da alma”,]
006 [Cheio de latim e de grego,]
007 [Depois de limpos e de lidos]
008 [Mas, certa noite, claro choro]
009 [Yacala tarda a compreender]
010 [Tanta mudança é outra rotina,]
011 [Toda matéria, ou toda força]
012 [Apagado o fogo acadêmico,]
013 [A sua hipótese era um só]
014 [Leva um lápis, tal se levasse]
015 [Emprega os dados descobertos]
016 [Debruçado sobre uma estrela]
017 [Contrair-se ou desintegrar-se]
018 [Foi em agosto, quando o vento,]
019 [Com seus cálculos, instalou-se]
020 [Acostumara-se a estar sempre]
021 [Se todos têm seu território:]
022 [A palafita de concreto]
023 [A tapera, o computador]
024 [Reciclando os dados do lixo,]
025 [Como um bando de dançarinas]
026 [Asas lá fora já ruflavam,]
027 [Yacala, já senhor das horas,]
028 [Gorda de luz, a sua estrela]
029 [Yacala nunca nomeou]
030 [Pelos seus cálculos, a estrela]
031 [Até onde Yacala chegou]
032 [Pensa no fim, na foz do fogo,]
033 [Sem parentes, com ex-amigos]
034 [Uma vez por dia, mestre Bai]
035 [Às vezes, Bai alonga o olhar]
036 [Mas o amigo lembra-lhe o estágio]
037 [Bai ostentava a mansidão]
038 [A cada três horas, Yacala]
039 [Há vários dias já desperto,]
040 [No início, trata-a como cria]
041 [A intervalos sempre menores,]
042 [Já não se volta quando Bai]
043 [A uma súplica de Yacala,]
044 [Pedra de gelo sobre o corpo]
045 [Para os mais velhos, as escadas]
046 [O infinito, abismo do amorfo,]
047 [Com o afã dos retardatários,]
048 [De folhas frias recoberta,]
049 [Yacala rompe, sem saber,]
050 [Enquanto uns perderam seu norte,]
051 [Sobressaltam-lhe as compulsórias]
052 [Do passado, mantém os hábitos]
053 [Um dia inteiro se acabou]
054 [A ausência súbita de Bai]
055 [Aos pedaços, soube Yacala]
056 [Mestre Bai deixou Adriana]
057 [Enquanto Yacala rastreia]
058 [Adriana fora à cidade]
059 [Além dos jeans e dos cosméticos,]
060 [Ela pouco sabia do homem]
061 [Indiferente ao novo aroma]
062 [No sofá, no canto da sala,]
063 [No início dos tempos, Adriana]
064 [Opresso em sua redução]
065 [Quando Adriana se flagrou]
066 [Habituando-se a ver sangue]
067 [Se aos quarenta Bai ficou mudo,]
068 [Quando atraída pelo caos, ]
069 [Aquela estrela de Yacala,]
070 [Que nebulosa deu à luz]
071 [Pelas brechas dos microssonos,]
072 [Mortas as feras, os roçados]
073 [Antes da morte, usando as mãos,]
074 [Preso a esses gráficos celestes,]
075 [Café e golfadas de sangue]
076 [Mesmo de dia, a palafita]
077 [Procuradora de Yacala,]
078 [A parede do lado sul,]
079 [Se Adriana falava pouco,]
080 [Quando Adriana leva às ruas]
081 [A vagem, no ponto, deseja]
082 [Certa manhã, Adriana ouve]
083 [“Sertão”, desde o início, sentiu]
084 [O corpo magro de Yacala]
085 [Na pele de Adriana, o negro]
086 [O sono, esse vício ancestral,]
087 [Yacala colocou uns jarros]
088 [A vida levanta-se cedo,]
089 [Essa luz, anticlaridade,]
090 [Yacala chega à solidão]
091 [Expulso o sono, seus vazios]
092 [Numa visão, passam planetas]
093 [Noutra visão, passam quasares,]
094 [Numa visão, abre-se um pátio]
095 [Noutra visão, surge a galáxia]
096 [Numa visão, novas estrelas,]
097 [Noutra visão, a estrela cava]
098 [Numa visão, a da eutanásia]
099 [Noutra visão, o eclesiástico]
100 [Essas visões eram sem ritmo,]
101 [Na parede do lado norte,]
102 [Adriana um dia atravessa]
103 [Cálculo a cálculo, Yacala]
104 [Para chegar à sua fórmula,]
105 [Todo dia sem alegria]
106 [Não procura, como os artistas,]
107 [Quando mudar é, simplesmente,]
108 [Em suas idas à cidade,]
109 [Fernando, no seu bar-palhoça,]
110 [Em voo rasante, de passagem]
111 [Quando puras, ciência e arte,]
112 [Porque a verdade, quando inútil,]
113 [Desde a calçada do mosteiro,]
114 [Quando se acaba a bateria]
115 [Colocou ferro nos seus números,]
116 [Qualquer pássaro, quando cai]
117 [Adriana já imergira]
118 [No dia seguinte, não longe,]
119 [Agora, só quatro resumos]
120 [Noite de nimbos: as corujas,]
121 [Adriana entrara no sono,]
122 [Por hábito, sentam Yacala:]
123 [Yacala olhava, mas não via]
124 [Quando Adriana, no estertor,]
125 [Morta Adriana, inunda a sala]
126 [Ao segundo tiro, a janela]
127 [Agora, o grupo de extermínio]
128 [Pelo ar, espalhou-se o convite]
129 [Três pescadores de xaréu,]
130 [João, o Cabral dos pescadores,]
131 [Foi o jangadeiro Gilvan,]
132 [Já caminhando sobre as dunas,]
133 [Rude apóstolo do oceano,]
134 [Depois que as aves debandadas]
135 [Retendo o vômito, Gilvan]
136 [Com seu saco de estrelas mortas]
137 [O cão, pelas aves rasgado,]
138 [O sul do Atlântico recorda-se]
139 [Mais oculto em sua tocaia]
140 [Nos anais dos tempos perdidos,]
MEDITAÇÃO SOB OS LAJEDOS
EMBARQUE
Aeroporto
Anáforas
Casa vazia
Fragmento de uma poética
Lição de casa
Falar, falar
O desenho
Ars, artis, arte
Rodin
Compulsão
NA ALDEIA
Rupestre
As moscas
Trópico
Tocaias do mal
Terapia solar
Saque & massacre
Promiscuidade doméstica
Parque 13 de Maio
O penitente
Filho do fim
“Nuvens de pó”
No Hotel América
Neste incerto lugar
Nem sobrados, nem mocambos
Natal de 1999
Mortes
Odes ao cinza
Livro de história
Gorduras daqui
Futuros
Fins não anunciados
Filhos do Norte
Feira de Jaboatão, 1950
Extrema-unção de Luzia
Extrema-unção
Dinheiro
Deveres e virtudes
Crônica
Condensar/Concentrar
Coma
Coivara
Cidade
Campo-santo
“Blade Runner”
Hospital público
Barômetro
Ave Ano 2000
Aqui e agora
Após filme de Aldrich
Adolescência
A carcaça e a fé
Brasil, 1999
Metafísica do capital
Morte sob contrato
O fã
Orgasmo
Paideia, hoje
Província
GENTES E BICHOS
James Cameron
Homenagem a “Unforgiven”
O gato cinza
Metamorfose
Míriam
Melissa
Marina
Vida pequena
Café da manhã
Luzia
Heráclito
Garrincha
Crianças no semáforo
“Cotó”
Colegiais
Top model
Christopher Reeve
César Leal
Cavalo de carroça
Bêbados de Olinda
A uma megera
A uma formiga
A Quinto Horácio Flaco
Ana Vaz
A Lopes Gama
A egípcia
A Bruno Tolentino
Tôta
Mistério em Olinda
O surfista
Suicídio de André
Romário
Quando Marta ficou sozinha
Para João Cabral
No bar do Pepa
O apóstolo
Professor Osório
Pardais
O quarto evangelho
RETORNO
Cordeiro de Deus
Lajedos
Cores
Carpe diem
Eros
Voragem
Seguindo Horácio
Neoesteticismo
Schopenhauer
Para Augusto dos Anjos
Monturo
A Nova República
NE: 1977-1999
Fiat
Natureza
Monismo
Werther, de Goethe
Ergonomia
Ecce Homo
Fazenda Nova
Súplica
Suicídio
Recife revisto
Maria Ninguém
Mendigo negro
Alienações da morte
Atravessando o parque
Varrendo o salão
Poetas
Relatório
Tílias
Enigma
Fisiolatria
Enfarte
O último sábio
“Pistoleiros do entardecer”
Dicionário
Noites negras de Olinda
Guarda Palaciana
Confissão de velho boêmio
Classe média
Anônimos
Setor de Obras Raras
They shoot horses, don’t they?
Lembrando Évora
Frei Damião: deus ex-fábula
Brennand
A rua
Ainda no Parque 13 de Maio
Uma lenda
Especulação imobiliária
Alógico
Boemia
Padre Reginaldo Veloso
Dois demônios
A ode à...
Alma de pedra
Uni-verso
Carma
Pombo negro
Exegese do bar
Violeiros-repentistas
Monismo
Jupy
Anunciação
BELO MONTE
Canto-chão
Canto-gentílico
Canto-guerreiro
O CÃO DE OLHOS AMARELOS
O presente
Distâncias
Balada
Marta
Balança
Script
Savanas
O cão de olhos amarelos
Império
Emília
Morte de Franz Kafka (1883-1924)
Marlon Brando
Os Carajás
Marco Polo
Expedição Kon-Tiki
Hugo, mestre pedreiro
Marlene
Gonçalo
Lena
UTI
Clímax
Praieiras
Anno Domini
Visões de Gilso
O lobo-guará
O rochedo
Os Sônios
Onório
Turíbulo
Os Xavantes
PARTE II — OBRA INÉDITA
PEQUENAS CONFISSÕES
01 [Um pedaço verde]
02 [Em Jaboatão, eu morava]
03 [Sem as seis doses]
04 [Um ex-amigo me disse]
05 [É difícil dizer]
06 [Sempre que arrependido]
07 [Às vezes, brinquei mal,]
08 [Ser admirado é fácil;]
09 [A história da Eternidade]
10 [Pi-ó-j, CP, 3X, Kurimba-tora,]
11 [Um cinquentão que esperava,]
12 [Ao perder o interesse]
13 [Bares que vendem enlatados,]
14 [Numa tarde de 78,]
15 [Sempr e revejo filmes]
16 [Só esta falta de ar]
17 [Quase me tornei]
18 [Quando abro o jornal,]
19 [Minha ânsia de aparecer]
20 [Basta um carro desses]
21 [Sem erva, pó ou conhaque,]
22 [Meu pai levava-me]
23 [Ouvi ontem o chiado]
24 [Mais envelheço, mais descubro]
25 [Ela foi para mim]
26 [Minha hipotética pureza, a de súdito]
27 [Vocês não sabem que o cinema]
28 [Segundo o pessoal do Box,]
29 [Os raros não se confessam,]
30 [Sofro de urgência]
31 [Com um naco de ódio,]
32 [Passei no desespero]
33 [A inocência está solta]
34 [Franzina rês,]
35 [Quem sou eu,]
36 [Confissão:]
SALMOS DE OLINDA
O tempo calado
Ouro dos outros
O estrangeiro
Guias-mirins
Olinda
No Carmo
O fortim
Mosteiro de São Bento
Mercado da Ribeira
Sé
Seminário de Olinda
Museu de Arte Sacra
Belos dias
Farol de Olinda
Passeio
Ameaça
Ruínas
Igreja da Boa Hora
Igreja do Monte
Recolhimento da Conceição
Ladeira do Amparo
Praia dos Milagres
Igreja do Rosário dos Pretos
As bicas
Rio Beberibe
Na festa
Dilema
Juventude
A fila
O hipocondríaco
Casais
Jogos
Saídas
Sinal vermelho
Humildade
Origem
Moços
Paisagem
Apagar-se
FÍCUS-BENJAMIM DO PARQUE 13 DE MAIO
Celulose
Fícus
Tapera
Raio
Quasímoda
Escultura
Porte
Enxerto
Contorção
Primeva
Vestido
Noite
Malásia
Oculta
Tentáculo
Resistência
Abstração
Rugas
Paliçada
Encontro
Garrotes
CRÔNICAS DE ALÉM-BAR E OUTRAS PROSAS
NO ALÉM-BAR
Equação
Eternidade
Velório
Ad exemplum
O aniversário
Remorso
Stricto sensu
Aviso
Sinal, sinais
O gibi
NO MEIO DO MUNDO
Culinária
Os demônios
Idade média
Dívida
O agiota
Ornitólogo de um só pássaro
Universo a varejo
Demétrius
Cidade branca
Salmo 22
O jardineiro
Nobiliarquia
Números
Voltar para casa
Heavy metal? No
Instantâneo
Fragmento do apocalipse
Terra e sombra
Amantes, reincidência
Aldeia
Iraque
Estória bíblica
Burocracia
A agenda de Matilde
O abstrato e o concreto
O Eclesiastes
Vavá
Visconti, o paraplégico
Prognose
Aparentemente bem
Deambulações do mal
Campana
Da terra para o mar
Análise da calúnia
Detento — 8442 KS
Miudezas
Cadáver classe “A”
Terminais
Coentro
No olho do furacão
Filme interrompido
Salão de beleza
Premonição
Consumo durável
Menino sem sono
Fato fútil
Antessala da morte
Comentário sobre a espera
Formiga
Sobre sapatos
Confissão
Abrigo nenhum
Câncer
Huberto Rohden
McCabe and Mrs. Miller
Passos de Manuel Jordan
No necrotério
Getsêmani
Conversas na enfermaria
Uma avenca entre gemidos
O pecado maior
Lições de Rohden
Lúcio, o fundista
Ornamento
Cromo
Santo Agnelo Cordeiro
Remissão no Recife
Gares
Secretaria da Educação, 2006
O livro
Dois Ezequias
O deus Fó
A coisa na poltrona do analista
Amada morre
Em trânsito
Pecus
O porteiro
Ross e suas ovelhas
Ferroviários
Cantochão
Evasão
O colosso
PARTE III — OBRA CONSOLIDADA
CAPOEIRA DAS JUREMAS
Na cadmia cadência
No átimo do adeus
No dorso do desafio
Na soleira sofisticada
Na mão dos magnos
Na insólita inspeção
Na ebuliente expectativa
No pandemônio dos peludos
Na incipiente insídia
No batismo da beleza
Na revelação do reduto
Na dependência das dádivas
No confronto dos campos
Na solidária solidão
Na encantação encarniçada
Na óbvia ordem
No limiar de Luiz
No jugo de Joana
Nas manhas da Madona
Na mina Matilde
Nas garras galantes
Na urbana utopia
Na senda dos servos
Na indócil imanência
No círculo cinza
Na selvagem sublimação
Na cândida cerca
No ritmo rival
No vestígio da vespa
No amistoso ardil
Na venosa visita
Nos preparativos da partida
Nos derradeiros descantes
No embalo da emigrante
Na assediada alcatifa
Na lutuosa longitude
No caminho da capoeira
Na cógnita chegada
Na defesa dos dogmas
Na têmpera do terminal
POEMAS PARA O JARDIM DA INFÂNCIA
Conversando sobre bichos
Cuide das plantinhas
Hora de dormir
Quando faz sol
O boi também sabe comer
Os cavalinhos de verdade
Noites de prata
Ouvindo os chinelinhos
A lagarta de fogo
Voleibol
NOTICIÁRIO II
Tua alegria
Vantagens da morte
Pausa
Autofagia
A inútil dignidade
A técnica de despertar
Decisão
Passageiros
O vizinho intelectual
A metaprefeitura
Aviso aos cães
Ano novo
Elogio da rotina
Contingência
Oração aos impuros
Talão de cheques
O riso abandonado
A morte e sua dificuldade
Chiste ateu
A partir de um quadro de João Câmara
Ao passageiro desconhecido
Extremos
Os cinco sentidos
Estatística do indivíduo
Oportunidades
As belas e a fera
Taxionomia
Angústia
Ensinando o próprio estilo
Ventiladores
Evidências
Impudores
Os hóspedes
Classe A
Visão malthusiana
Um agrônomo
Trabalhador rural volante — Zona da Mata
A hidra
A enésima tortura
Perfil
Na mansão dos Williams
Estudo prematuro da velhice
Despojos
No reino de Shangri-la
Estátuas
A autocrítica possível
Os primitivos — os Rama-Rama
Hipóteses sobre o poder
A difícil convocação
As canções
Do amor, etc.
A falsa estrela
Vocação e obstáculo
Autocrítica
Paz
Velha Canaã
Roteiro
Saídas
Conversa com Fernando Pessoa
Lições de dureza
Lições de fora
O décimo rum
Objetividade
Executivos & executados
Solteirona do apartamento 301
A cozinheira e seus diálogos
Uma disciplina sertaneja
Agonias do algoz
Circo
Duas visões do Capibaribe
Razões
Prostração meio suburbana
Ah, esses apressados!
Apresentação para críticos
Joana d’Arc
Elevador
Os engraxates e a Zona da Mata
Imitações de Cristo
O jardim do hospital
Observação
Certa economia
Combate de um novo pirro
Reflexão no bar “A canequinha”
A terceira guerra
A invisível Tereza
Um amante do faroeste
Os grandes arquitetos
Recrutamento
Poder das armas
Para ler antes de deitar
Projeto anual
Falsidade e erudição
Parada tática
Ocupação
Os pastores nômades
Armadilhas da rua Nova
Emergência
Pedagogia
Check-up classe B
O festival que não vi
A Janis Joplin
Aforismo
Ascendências
Pelotão
Pensão
Brasil, 1975
Uma tarde oitocentista
Constatação
No túmulo do operário desconhecido
Entalhe
Paternidade
Pouso da senhora G.
A pelada dos executivos
Um guia de viagem
A normalista
Adeus temporário
Provisão
Sabedoria classe B
Metafísica na lanchonete
Correspondência
Relógio dos vizinhos
Medo geral
As novas Espartas
Controle remoto
Aspirações II
Estória de Matilde
Lições tardias
POEMAS FINAIS
Variações alternativas
Amadeus/Mozart
Tu, “bias”, rimado
O fogo
Sósias degradados
Adeus geral
Tristeza urbana
Manomana
Olhando essas raízes doentes
É uma questão de expectativas
Quando mineirinho era convidado
Mais uma agradável alienação
“Proesia” pró-Deolindo
JOGOS FRUGAIS
Bolinhas de gude
Estudo de economia
Fim do mês: pare
No diário
Para Murilo Mendes
Prioridades
Um hoje bastante cesariano
Salmo às novas Espartas
Insistência
Calendário
Tomismo
O Capital
(Moderno)
PICTOGRAMAS:
I [Código]
II [Terno camarada]
III [Garras]
IV [Curral]
POESIA VISUAL
(Somos sonhos)
(Ovni)
SALVOS DA CESTA
Moto-contínuo
Imprevisto de protocolo
Ressurreição dos corpos
Agenda (classe + ou – B)
Nação dos mortos
Interrogando o interrogatório
Tentações em Volta Redonda
Cidades do interior
Nos restaurantes à beira da rodovia
SOBRA
Cardápio com leitura de jornal
Ao ritmo das escadarias
Lendo antologias
Persistência à beira do caos
A falta dessas presas
Encontros alucinados
Confissão de um garrote
Um sambinha, pra variar
Pré-pássaro
Natimortos
POEMAS POLICIAIS
I [É bom aumentar]
II [O problema técnico]
III [Na vigésima oitava]
IV [Semidespidos]
V [Quando o investigador]
VI [“Já chegou sangrando”,]
VII [Nas cela s atulhadas]
VIII [quem disse]
IX [O policial, orgulhoso]
X [As tropas de choque]
XI [Chato é o preso]
XII [Bom mesmo é Paulo]
XIII [Já se riem]
XIV [Os gritos da cela 15]
XV [Quando o camburão]
XVI [Com seus escudos]
XVII [Na delegacia há sempre]
XVIII [No município de Paulista]
Calibre
O “presunto”
Interrogatório
BALADAS
Balada um
Balada dois
Balada três
Balada quatro
Balada cinco
Balada da classe média
Canção embalada para Tancredo Neves
A coisa
Psicanálise
Canção para Analuiza
Cartaz
Três mulheres
Moças
Retrato de Sônia
Margens
Cereja negra
Outro alvorecer
Chiste numérico
Telegrama pra Gena
DIÁRIO DE CAMPO
Em viagem aos Crateús
Café da manhã, no Hotel Capital
Nos arredores de independência
Na caatinga de Bargado
Operários do sol da emergência
Chegando de Independência
Ainda (e principalmente) em Quixeramobim
Duas décimas ao Juazeiro
Hotel Premier, Fortaleza
Encontro superficial com a mata
Das quentes colheitas
Alegoria rural-urbana
Noite, na zona rural
Calouro triste, na floresta
Uma reflexão primitiva
Crônica meio clínica
Repetição de pequenas safras
Fruticultura de gabinete
Os bovinos subsídios
Mascates do interior
Se alguém me perguntasse
Perto do não entristecer
Sob pedido urgente
A derrubada da floresta por dentro
Pesquisa de campo
O Ceará nos acompanha
Canção do guarda florestal
Numa colônia no Acre
Um encontro na floresta
Van Gogh
Cumprindo meu acre
A incompletude que passa
Pensando em certas mangueiras
Restaurante do aeroporto: Rio Branco
Impressões de um nordestino na Amazônia
Confissões um tanto coletivas
Uma travessia por etapas
Canaviais de uma lembrança
Postal amazônico
As fáceis colheitas
Alguém é feliz
Jogo de corpo da floresta
Chuvas/Sudene
Poema de Taperoá para Eugenia
Taperoá
Anoitecer do polígono
[Era uma clareira dentro das canas]
Os de Quixeramobim
Sertão central e de Crateús
DIÁRIO DE BARDO
Uma introdução, talvez
Comunidade invisível
Caprichos do horóscopo
A Rilke
Lembranças de Pound
Tentativa nova de ouvação a João Cabral
[Nunca foi assim]
O barqueiro (micropoética)
Para Durkheim
A busca
Estudos sobre o medo II
Contenções
O cerco II
Após Calipso
Inquérito
Para o pentágono, sem carinho
Escolha
Dois ônibus
Outubro
Micro maldade
Fins de semana
O convite, o jantar, o pacto
Cidade
Limites do corpo
O inválido
Indagações funcionárias
Ímpeto
Prontuário
Na cabeceira
Pedido
Alternativas de um cantor
Diário
Décima
Atrasos
Réplica
Mais uma reflexão romântica
Ex-canção
Posso estar bêbado
Discurso num bar
Projeto
Difícil partida
Estudos sobre o medo
A Dostoievski
Bagagem
As virtudes do conflito
Cais do porto: Recife
Encontro
Retorno
Um pouco de dúvida, e cósmica
Outro, para a princesa Alegria
Da poltrona 40
Nota de pé de página
Interrupção teórica
Os sessentões da Rua do Príncipe
Av. Manoel Borba, 1982
Calote na vida
Testamento no gabinete
As réstias e os restos de Geraldino Brasil
A gameleira
Outro endereço
Primeira visita a Brennand
Subúrbio de Mauro
Tarde, crônica
Imortalidade
O sábio
No bar Cristal
Rosa Kafka
Chuva sobre Pernambuco
Para Celina de Holanda
Flagrante na avenida Guararapes
Duas fábulas mirins
Nicarágua
Ventanias tardias
Flash suburbano
Desespero
Rápido
Emigrantes: uma despedida
Quando insiste a canção
Grandezas da madrugada
Reversão
Advertências tardias
Nosso Ulisses
Anticuringa
Nor-nordeste
Deserto
A morte do vigilante Amaro Cândido
O escritor tropical
O retardatário
POEMAS 83/84
Pequena reflexão sobre a ansiedade
Almas da gente/ou/os terminais
Dilemas
Ao cair de uma pétala
Folha viva
Baleias
Guerra nas estrelas
No atelier de Brennand
Futebol dos mongoloides
Nossa senhora nordestina
Descrição escolar das nuvens
Minha antiga e outras juventudes
Geração 64
No cerimonial
Algumas rimas
O almirante
O taifeiro
Para Ferreira Gullar
Sepultamento de uma virgem
A Gregório Bezerra
NA MEDIDA
David está sem pedras
Aquele que se ama
Nos sub-bastidores
Vocação
O anônimo
Garra de nimbos
Fim de mim
Vitória
Letra para um rock
Um incidente revelador
Rimas em im
Egoísmo na medida
Discurso pré-póstumo
Água
Karg
De uma conversa e uma visita ao pintor Ismael Caldas
Akaba
Kolinos, ah!
Natal
Anúncio turístico do trópico
Temendo a manhã
“Killing is our business”
Sem ler Tucídides
Delirium-tremens
Frase de efeito
Formas de dizer a dor
A caminho de Lajedo
Felicidade
Os que ficarão
Cinema “Glória”
Certa senhora
Mães
Pensando no Líbano
Adolescência
A última noite de Boris Grushenko
Pobre Chile
Bach
VORAGEM
1. ONTOLOGÍACOS
Exercício (1)
Metafísico para variar
Numa terça
Camarim
Vistoria
A quarta fúria
Os invisíveis
Paciente da ala norte
A uma enfermeira
Bastilha
Conselho ao degredado
2. VIDA A VAREJO
Curva das boninas
O nordeste sob meu ponto de vista
O bom combate
Outro murro no trópico
Botina/rotina
Evidência II
Novas aldeias
Safári
Missão e destino
Os bem-te-vis
Na portaria
Nosferatu no mangue
O intruso
Desabotoando-se
Entradas do Recife
Sílabas ou polegadas
Meio a meio
A desejada
No McDonald’s
Suores
A greve das borboletas
Frédéric Chopin
A certa afogada
No fundo da noite
Sitiante na plateia
Voragem
Zenão, o beato
Nossas Senhoras do Brasil
A lista de Spielberg
Saintpaulia
O novo e o velho
Poemas passados
Neste vale de pedras
Devastação
Intervalo no plantão
Malas prontas
Antiguidade clássica
A alma da língua
Cronograma
Um cadáver
O de Assis
Esclarecendo o poema
Ode a todo corpo
Século XX
Erínis
Amantes e enxofre
Saga de uma sitiante
O cantador de monteiro
Serra, serrote, serrita
Ronda
A paz, segundo Schopenhauer
Sob a marquise dos correios
O boteco
Epitáfio ao outro túmulo
Sede solitária
Zona sul
Kafka na caatinga
Competições
Fábula
Lições de um mestre da rotina
O cerco
Maturidade
Manhas de um predador
Divisões do tempo
Pela rua da guia
Os motineses, hoje sônios
Um sônio
Lúcifer
Mercado do interior
Último número
Persistência
PARTE IV — O ÚLTIMO GARIMPO
NASCENTES
Certo sertão
Foi assim
A meu pai
Desenlace
Revista IV
Raro soneto (meu e de setembro)
Mudança de agenda
Tempo tríbio de um poeta: O poeta em Goiana
Trova-de-União
O Poeta em Jaboatão
PRIMEIROS OCTOSSÍLABOS
Declaração de bens
Às suas margens
Fumaça em Sertânia
Empório
Conversa com Agenor
Fera-bomba
Peço a palavra
Insana
O sétimo fôlego
Revólver com silenciador
A indelével
Trecho da definição
Em defesa de Ângelo Monteiro
O depósito
Carta à França
Phaedra
Ave viva
O mangue e o outro-lado
Irmão negro U.S.A.
Dialogrado
OUTRAS RETRANCAS
“São Bernardo”
Segundo poema para Bruno Tolentino
O rei mor
Pablo
Brasileirinho
Sob o signo da pressa
Brasil, 500 anos
Terceiro milênio
Gal, a cantora
Horóscopo
O tempo e sua concretude
Papoulas
O jardim feroz
República em Canudos
Quarta idade
Esperando Galileu
A linha cinza
As moscas
Condições já objetivas
Solitude
Sem retorno
Inadimplente
Primeira pessoa
Corredores
Atestado de óbito
O lanterninha
Náusea
Entorno do parque
SEIS RENKAS INÉDITAS
D’Agostini
Meus “sertões”
Ofélia
Comando
Ocupação
Anne Frank
POESIA DAS CIRCUNSTÂNCIAS
Cesta de lixo
[Eu era tão menino]
Chapéu Prada
Taoismo
As formas de ler
A cachorra do prédio
A lanchonete
Última bala
Das agências internacionais a uma avenida do Recife
Ruínas
A casa de Mamede
Os irmãos Eventos
O horizonte do Recife
Poema feito de propósito para minha mãe
Para Celina
Em uma entrevista com Celina de Holanda
Benjamin (?) a Samuel Santos
Wilson
Atravessando o cinzento
Danação
Depois de ler Alan Watts
Geninha da Rosa Borges
Quadro roubado que Marcos não pintou
Poema para Márcio
Carlos, o SuperAzul
Lendo um sociólogo
Para Mauro Mota
Uma noite no “Dom Pedro”
Tereza
A Plínio Araújo
De uma conversa com Maximiano Campos
Quadro de Cláudia: casal
Clau, 90
Para Márcia Cordeiro
Poema prometido a Raphaela Cordeiro
Incertas legendas
Adriana, aos quinze
Viva Fernandinho
[Antes que o mundo fosse de plástico]
Às quintas-feiras
Limitações de um amante perplexo
No aeroporto
PEDRA DE TOQUE
A noite do longo aprendizado
Agosto
[Agora, que estou triste]
A ordem dos fatores
A poesia
Mais limites
Compromisso
Medo passado
O estranho
O amante do imediato
Poeminha
Políticas
Tarde atlântica
A colheita de escorpiões?
Tema inacabado
As enormes montanhas
[Os bem-te-vis, com seus smokings,]
“Front”
Zapata
Confissão
Júri da Aurora
Símbolos
A vírgula
Sensitiva
Ladrilhos
Os pardais ou os pássaros pivetes
Plano turístico
Samba das curvas
Dois dísticos
Hai Kais
Poema quase infantil
Segredo
Constatação classe B
Outra ordem
Ansiedade dos cordeiros
Canção da antitristeza que não é alegria
Nas últimas possibilidades
Amanhãs
[Tuas veias puladas]
Tumor
Autoelegia
Toda vergonha de viver
BREVE BIOGRAFIA DO AUTOR
BREVE BIOGRAFIA DA ORGANIZADORA
OBRAS DO AUTOR
SOBRE O AUTOR
Colofão
Saiba mais
← Prev
Back
Next →
← Prev
Back
Next →