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I Conferência
RELIGIÃO E NEUROLOGIA
Introdução: o curso não é antropológico, mas lida com documentos pessoais. Questões de fato e questões de valor. Na verdade, as religiões amiúde são neuróticas. Crítica do materialismo médico, que condena a religião por esse motivo. Refutação da teoria de que a religião tem origem sexual. Todos os estados de espírito são neurologicamente condicionados. Sua importância há de ser avaliada não pela origem, senão pelo valor dos frutos. Três critérios de valor; a origem é inútil como critério. Vantagens do temperamento psicopático quando acompanhado de um intelecto superior; especialmente para a vida religiosa.
II Conferência
DELIMITAÇÃO DO ASSUNTO
Futilidade das definições simples da religião. Não existe nenhum “sentimento religioso” específico. Religião institucional e pessoal. Nós nos limitamos ao lado pessoal. Definição da religião para à finalidade destas conferências. Significado do termo “divino”. Divino é p que suscita reações solenes. Impossível nitidizar as nossas definições. Precisamos estudar os casos mais extremos. Duas maneiras de aceitar o universo. A religião é mais entusiasta do que a filosofia. Sua característica é o entusiasmo na emoção solene. Sua capacidade de vencer a infelicidade. Necessidade de uma faculdade Semelhante do ponto de vista biológico.
III Conferência
A REALIDADE DO INVISÍVEL
Os conteúdos da percepção diante dos conceitos abstratos. Influência destes últimos sobre a crença. As idéias teológicas de Kant. Temos um sentido da realidade diferente do que é dado pelos sentidos especiais. Exemplos do “sentido da presença” . A sensação da irrealidade. Sentido de uma presença divina: exemplos. Experiências místicas: exemplos. Outros casos de sensação da presença de Deus. Força de convicção da experiência não ponderada. Inferioridade do racionalismo no estabelecimento da crença. Ou o entusiasmo ou a solenidade podem prevalecer na atitude religiosa dos indivíduos.
IV e V Conferências
A RELIGIÃO DO EQUILÍBRIO MENTAL
A felicidade é o principal escopo do homem. Caracteres “nascidos uma vez” e “nascidos duas vezes”. Walt Whitman. Natureza mista do sentimento grego. Equilíbrio mental sistemático. Sua razoabilidade. O cristianismo liberal a mostra. O otimismo tal como é estimulado pela Ciência Popular. O movimento da “cura psíquica”. Seu credo. Casos. Sua doutrina do mal. Sua analogia com a teologia luterana. A salvação pelo relaxamento. Seus métodos: sugestão; meditação; “recolhimento”; verificação. Diversidade dos esquemas possíveis de adaptação ao universo. APÊNDICE: Dois casos de cura psíquica.
APÊNDICE
VI e VII Conferências
A ALMA ENFERMA
O equilíbrio mental e o arrependimento. Pluralismo essencial da filosofia do equilíbrio mental. Moibosidade da mente - seus dois graus. O limiar da dor varia de acordo com os indivíduos. A insegurança dos bens naturais. Malogro, ou êxito vão de cada vida. Pessimismo de todo naturalismo puro. Desesperança dos modos de ver grego e romano. Infelicidade patológica. “Anedonia”. Melancolia plangente. O gosto da vida é pura dádiva. A sua perda faz o mundo físico parecer diferente. Tolstoi. Bunyan. Alline. Medo mórbido. Tais casos necessitam de uma religião sobrenatural para poderem aliviar-se. Antagonismo entre o equilíbrio mental e a morbosidade. Não há fugir ao problema do mal.
VIII Conferência
O EU DIVIDIDO E O PROCESSO DA SUA UNIFICAÇÃO
Personalidade heterogênea. O caráter atinge gradativamente a unidade. Exemplos do eu dividido. A unidade atingida não precisa ser religiosa. Casos de “contra-conversão”. Outros casos. Unificação gradual e súbita. A cura de Tolstoi. A cura de Bunyan.
IX Conferência
CONVERSÃO
O caso de Stephen Bradley. A psicologia das mudanças de caráter. As comoções emocionais produzem novos centros de energia pessoal. Maneiras esquemáticas de representá-lo. Starbuck compara a conversão à maturação moral normal. Idéias de Leuba. Pessoas aparentemente inconvertíveis. Dois tipos de conversão. A incubação subconsciente de motivos. Entrega de si mesmo. Sua importância na história religiosa. Casos.
X Conferência
CONVERSÃO (CONCLUSÃO)
Casos de conversão súbita. A subitaneidade é essencial? Não, ela depende da idiossincrasia psicológica. Está provada a existência da consciência transmarginal, ou subliminal. Automatismos. As conversões instantâneas parecem dever-se à possessão de um eu subconsciente ativo pelo sujeito. O valor da conversão não depende do processo, mas dos frutos. Estes não são superiores na conversão súbita. As opiniões do Professor Coe. A santificação como resultado. A nossa explicação psicológica não exclui a presença direta da Divindade. Sentido de um controle superior. Relações entre o “estado de fé” emocional e as crenças intelectuais. Citação de Leuba. Características do estado de fé; sentido da verdade; o mundo parece novo. Automatismos sensoriais e motores. Permanência das conversões.
XI, XII e XIII Conferências
A SANTIDADE
Sainte-Beuve sobre o Estado de Graça. Tipos de caráter que se devem ao equilíbrio dos impulsos e das inibições. Excitações soberanas. Irascibilidade. Efeitos das excitações elevadas em geral. A vida virtuosa é governada pela excitação espiritual. Isso pode anular permanentemente os impulsos sensuais. É provável que nisso estejam envolvidas influências subconscientes. Esquema mecânico para representar a alteração permanente do caráter. Características da santidade. Sentido da realidade de um poder superior. Paz de espírito, caridade. Equanimidade, fortaleza, etc.. Conexões delas com o relaxamento. Pureza de vida. Ascetismo. Obediência. Pobreza. Os sentimentos de democracia e de humanidade. Efeitos gerais das excitações elevadas.
XIV E XV Conferências
O VALOR DA SANTIDADE
Deve ser julgado pelo valor humano de seus frutos. A realidade do Deus, entretanto, também deve ser julgada. Religiões “inadequadas” são eliminadas pela “experiência”. Empirismo não é ceticismo. Religião individual e religião tribal. índole solitária dos inovadores religiosos. A corrupção acompanha o êxito. Extravagâncias. Devoção excessiva, como fanatismo; como absorção teopática. Pureza excessiva. Caridade excessiva. O homem perfeito só se adapta ao ambiente perfeito. Os santos são fermentos. Excessos do ascetismo. Simbolicamente, o ascetismo representa a vida heróica. O militarismo e a pobreza voluntária como possíveis equivalentes. Prós e contras do caráter do santo. Os santos diante dos homens “fortes”. A função social deles precisa ser tomada em consideração. Do ponto de vista abstrato, o santo é o tipo mais elevado mas, no ambiente atual, pode falhar, de modo que nós nos fazemos santos por nossa conta e risco. A questão da verdade teológica.
XVI E XVII Conferências
O MISTICISMO
Definição do misticismo. Quatro marcas de estados místicos. Eles constituem uma região distinta da consciência. Exemplos dos seus graus inferiores. Misticismo e álcool. “A revelação anestésica”. Misticismo religioso. Aspectos da natureza. Consciência de Deus. “Consciência cósmica”. Ioga. Misticismo budista. Sufismo. Místicos cristãos. O seu sentido da revelação. Efeitos tônicos dos estados místicos. Estes se descrevem por meio de negativas. Sentido de união com o Absoluto. Misticismo e música. Três conclusões. 1. Os estados místicos conferem autoridade a quem os tem. 2. Mas a mais ninguém. 3. Não obstante, eles destroem a autoridade exclusiva de estados racionalistas. E fortalecem as hipóteses monísticas e otimistas.
XVIII Conferência
FILOSOFIA
Primazia do sentimento na religião, a filosofia é uma função secundária. O intelectualismo professa escapar aos critérios subjetivos em suas construções teológicas. “Teologia Dogmática” . Crítica da sua exposição dos atributos de Deus. O “Pragmatismo” como critério do valor das concepções. Os atributos metafísicos de Deus não têm significação prática. Os seus atributos morais são provados por matis argumentos; colapso da teologia sistemática. O idealismo transcendental se avém melhor? Seus princípios. Citàções de John Caird. Eles são bons como exposições da experiência religiosa, mas não convencem como provas razoadas. O que a filosofia pode fazer pela religião, transformando-se na “ciência das religiões”.
XIX Conferência
OUTRAS CARACTERÍSTICAS
Elementos estéticos da religião. Contraste do Catolicismo com o Protestantismo. Sacrifício e confissão. Oração. A religião sustenta que uma obra espiritual é realmente levada a efeito na oração. Três graus de opinião em relação à obra levada a efeito. Primeiro grau. Segundo grau. Terceiro grau. Automatismos, sua freqüência entre os líderes religiosos. Casos judeus. Maomé. Joseph Smith. A religião e a região do inconsciente em geral.
XX Conferência
CONCLUSÕES
Sumário das características religiosas. As religiões dos homens não precisam ser idênticas. “A ciência da religião” só pode sugerir, não pode proclamar um credo religioso. É a religião uma sobrevivência do pensamento primitivo?. A ciência moderna elimina o conceito da personalidade. Antropomorfismo e a crença nas forças pessoais caracterizavam o pensamento pré-científico. Apesar disso, as forças pessoais são reais. Os objetos científicos são abstrações, somente as experiências individualizadas são concretas. Á religião se atém ao concreto. Em primeiro lugar a religião é uma reação biológica. Os seus termos mais simples são um embaraço e uma libertação; descrição da libertação. A questão da realidade de um poder mais alto. Hipóteses do autor: 1. O eu subconsciente como intermediário entre a natureza e a região mais elevada; 2. A região mais elevada ou “Dçus”. Ele produz efeitos reais na natureza.
PÓS-ESCRITO
A posição filosófica deste livro definida como sobrenaturalismo parcial. Crítica do sobrenaturalismo universalístico. Princípios diferentes têm de ocasionar diferenças nos fatos. Que diferenças de fato pode produzir a existência de Deus?. A questão da imortalidade. A questão da unidade e da infinidade de Deus: a experiência religiosa não soluciona a questão de maneira afirmativa. A hipótese pluralista está mais conforme ao senso comum.
SUGESTÕES PARA NOVAS LEITURAS
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