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Sufocados pela realidade
As sirenes tocaram a noite inteira sem parar. Todavia, pior que as sirenes, foi o navio que afundava, enquanto as cabeças das crianças explodiam
Coçando a palma da mão (alergia?), Souza observa, com fastio, a operação dos Civiltares para dominar bandidos com balas catalépticas
Nas suas divagações, Souza vê que tem sorte, pois ainda possui memória. Ao contrário dos Militecnos, que já perderam as faculdades humanas
Algumas orientações a respeito da Organização que o Esquema estabeleceu na cidade, colocando ordem e progresso nas ruas
Adelaide conta como os repulsivos carecas estão invadindo o bairro, sem nenhum controle. Depois, faz gargarejo com groselha e dorme
Assustada com o furo na mão de Souza, Adelaide quer que ele vá à Previdência solicitar uma invalidez. Há médicos que, subornados, ajeitam tudo
A punição ao biólogo que trabalhava havia 19 anos foi um aviso do Esquema. Se todos tivessem se unido àquela tarde, teria sido diferente?
No escuro do quarto, a ausência do tique--taque. Então ouviram. Andavam sobre o terraço. Não eram animais, pois animais não existem
O sobrinho sensibilizado visita os extremados tios, levando fichas extras para água. Abre--se o diálogo das grandezas do Brasil
Adelaide preparou gostoso bolo de mandioca factícia para levar à mãe. Corajoso, Souza recusa--se a acompanhá--la, deixa que vá sozinha, manda lembranças
Segunda é o dia obrigatório de compras. O povo deve consumir, para que as fábricas possam fabricar e não haja a insidiosa recessão
Ao voltar para o emprego, Souza encontra uma novidade desagradável. O chefe, é claro, não fornece explicações. Chefes chefiam
O que deveria ser uma divertida sessão de cinema transformou--se em ameaça. Poderia ter terminado mal, caso Souza não tivesse tido uma ideia brilhante. Deu um pontapé
Dois aposentados prematuramente conversam. Quem diria que tudo ia acabar assim, num clima de ridícula e subdesenvolvida ficção científica?
Pensando no homem que nunca existiu, Souza tenta ver stripteases. Depois, uma surpresa ao tomar o elevador
Sempre esteve claro que o sobrinho nunca forneceu fichas apenas pelos belos olhos do tio que o ajudou a criar. Chegou a hora de devolver os favores
Entre carros bloqueados, dois professores conversam maniacamente sobre a situação. Por que os intelectuais têm tanto complexo de culpa?
Depois da Várzea dos Pássaros de Pó, atingem a região do grande lixo plástico. Paralisados, horrorizados, não acreditam no que estão vendo
Depois de certa idade, as pessoas costumam recordar fatos da vida. Souza se lembra do avô, por coincidência um lenhador que devastava matas
Souza reencontra sua casa transformada em um saco de gatos. Por que estocam comida? De que estranhos negócios se ocupa este sobrinho?
Perversidade ou espírito prático? Souza fica confuso quando é impedido de dar água a dois homens que morrem de sede
Um dia cheio de revelações chocantes: a Casa dos Vidros de Água, a instalação dos geradores solares e a ação das multi--internacionais
Vizinhos são bons, necessários, garantem solidariedade. Mas, quando ameaçam se meter na vida da gente, irritam
A ternura ressurge numa foto colorida à mão. E os galos não existem mais, porém continuam cantando
Souza vai à cozinha e fica hipnotizado com o fascinante mistério de um ovo a ferver
Recessão no Nordeste, quem trabalha está ameaçado de morrer à noite. E os bolsões de calor aumentam, só o guarda--chuva de seda preta resiste
O segredo de Adelaide está encerrado nos pacotes guardados no baú esquecido sobre o guarda--roupa
Situação complicada porque Souza não entende as manobras do sobrinho, que parece estar enrolando muito
O nevoeiro que caiu sobre a história do Brasil logo depois das vergonhosas filas do feijão
A Adelaide que surge dos pacotes deixa Souza perplexo. Qual a identidade real de sua mulher? E agora?
Instigado por Souza, o sobrinho revela a verdade a respeito do barbeiro. E não dá para acreditar
Da inutilidade de serem descobertos os verdadeiros responsáveis e o trauma de Souza ao telefonar para Tadeu Pereira
Diálogos sem sentido dentro de um bar. A inutilidade da coerência nas situações e um telefonema com resultado terrível
Agora um pouco de ação: brigas, prisões e até uma cena de sexo inesperada num local inusitado e com cheiros estranhos
Ouça aqui, Sebastião Bandeira, ainda que seja tarde demais, os loucos, na verdade, éramos nós
No Chora Menino, confusão, filas, sonhos maléficos e uma surpresa em relação aos guarda--chuvas de seda preta
Não dá para acreditar. Vejam só onde me enfiei! Não é uma situação estrambólica? Epa, essa palavra tirei mesmo do baú de antiguidades
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