Prefácio
1. E.M. Lemert, Social pathology: A Systematic Approach to the Theory of Sociopathic Behavior; F. Tannenbaum, Crime and the Community.
2. W.I. Thomas e D.S. Thomas, The Child in America: Behavior Problems and Programs, p.572.
3. T. Kuhn, The Structure of Scientific Revolutions.
4. Ver a interessante discussão em S. Cole, “The Growth of Scientific Knowledge”.
5. E. Goffman, Asylums.
6. G. Velho, “Accusations, Family Mobility and Deviant Behavior”; “Stigmatization and Deviance in Copacabana”.
1. Outsiders
1. D.R. Cressey, “Criminological Research and the Definition of Crimes”.
2. Ver a discussão in C. Wright Mills, “The Professional Ideology of Social Pathologists”.
3. T. Szasz, The Myth of Mental Illness, p.44-5; ver também E. Goffman, “The Medical Model and Mental Hospitalization”, in Asylums, p.321-86.
4. R.K. Merton, “Social Problems and Sociological Theory”; e T. Parsons, The Social System, p.249-325.
5. H. Brotz identifica do mesmo modo como política a questão de quais fenômenos são “funcionais” ou “disfuncionais”, “Functionalism and Dynamic Analysis”.
6. As mais importantes entre as primeiras formulações dessa concepção podem ser encontradas em F. Tannenbaum, Crime and the Community; e E.M. Lemert, Social Pathology. Um artigo recente expressando posição muito parecida com a minha é o de J. Kitsuse, “Societal Reaction to Deviant Behaviour”.
7. B. Malinowski, Crime and Custom in Savage Society, p.77-80. Reproduzido com a permissão de Humanities Press e Routledge & Kegan Paul, Ltd.
8. F.J. Davis, “Crime News in Colorado Newspapers”.
9. A.K. Cohen e J.F. Short Jr., “Juvenile Delinquency”, in R. Merton e R.A. Nisbet (orgs.), Contemporary Social Problems, p.87.
10. H. Garfinkel, “Research Notes on Inter- and Intra-Racial Homicides”.
11. E.H. Sutherland, “White Collar Criminality”.
12. V. Clark. Unmarried Mothers, p.3-5.
13. A.M. Rose e A.E. Prell, “Does the Punishment Fit the Crime?”.
2. Tipos de desvio: um modelo seqüencial
1. Ver também a discussão de J.J. Kilpatrick, The Smut Peddlers, p.1-77.
2. Beneficiei-me enormemente da leitura de um artigo inédito de John Kitsuse sobre o uso de estatísticas oficiais na pesquisa sobre o desvio.
3. Ver E.C. Hughes, Men and Their Work, p.56-67, 102-15 e 157-68; O. Hall, “The Stages of the Medical Career”; H.S. Becker e A.L. Strauss, “Careers, Personality and Adult Socialization”.
4. M.R. Haas, “Interlingual Word Taboos”.
5. R.K. Merton, Social Theory and Social Structure, p.131-94.
6. Lidei mais extensamente com este conceito em “Notes on the Concept of Commitment”.Ver também E. Goffman, Encounters: Two Studies in the Sociology of Interaction, p.88-110; e G.P. Stone, Clothing and Social Relations.
7. G.M. Sykes e D. Matza, “Techniques of Neutralization”.
8. Guido D’Agostino, Olives on the Apple Tree. Sou grato a Everett C. Hughes por ter chamado minha atenção para esse romance.
9. E.C. Hughes, “Dilemmas and Contradictions of Status”.
10. Ibid.
11. Ver M. Ray, “The Cycle of Abstinence and Relapse among Heroin Addicts”.
12. Ver Drug Addiction: Crime or Disease?.
13. A.J. Reiss Jr., “The Social Integration of Queers and Peers”.
14. Ray, op.cit.
15. One e The Mattachine Review são revistas desse tipo.
3. Os primeiros passos de um usuário de maconha
1. Ver como exemplos dessa abordagem: E. Marcovitz e H.J. Meyers, “The Marihuana Addict in the Army”; H.S. Gaskill, “Marihuana, an Intoxicant”; S. Charen e L. Perelman, “Personality Studies of Marihuana Addicts”.
2. Esse ponto de vista teórico origina-se da discussão que G.H. Mead faz da noção de “objetos”, Mind, Self and Society, p.227-80.
3. Cf. R. Adams, “Marihuana”, Bulletin of the New York Academy of Medicine, p.705-30.
4. New York City Mayor’s Committee on Marihuana, The Marihuana Problem in the City of New York, p.12-3.
5. Cf. L. Kolb, “Marihuana”; W. Bromberg, “Marihuana: A Psychiatric Study”.
6. O método é descrito em A.R. Lindesmith, Opiate Addiction, cap.1. Houve considerável discussão sobre esse método na literatura. Ver, em particular, R.H. Turner, “The Quest for Universals in Sociological Research”, e a bibliografia citada ali.
7. Quero agradecer a Solomon Kobrin e a Harold Finestone por me terem disponibilizado essas entrevistas.
8. Um farmacologista observa que esse ritual é de fato uma forma extremamente eficiente de introduzir a droga na corrente sanguínea. Ver R.P. Walton, Marihuana: America’s New Drug Problem, p.48.
9. “Fumantes declararam repetidamente que o consumo de uísque enquanto se fuma anula a potência da droga. Eles acham muito difícil ficar no ‘barato’ enquanto tomam uísque, e por isso os fumantes não bebem enquanto usam a ‘erva’.” (New York City Mayor’s Committee on Marihuana, op.cit., p.13.)
10. Charen e Perelman, op.cit., p.679.
4. Uso de maconha e controle social
1. H.J. Anslinger e W.F. Tompkins, The Traffic in Narcotics, p.21-2.
5. A cultura de um grupo desviante: o músico de casa noturna
1. R. Redfield, The Folk Culture of Yucatan, p.132.
2. E.C. Hughes, Student’s Culture and Perspectives: Lectures on Medical and General Education, p.28-9.
3. Ver A.K. Cohen, Delinquent Boys; R.A. Cloward e L.E. Ohlin, Delinquency and Opportunity; H.S. Becker, B. Geer, E.C. Hughes e A.L. Strauss, Boys in White.
4. D.R. Cressey, “Role Theory, Differential Association, and Compulsive Crimes”, p.444-67.
5. Para outros estudos do músico de jazz, ver: C.L. Lastrucci, “The Professional Dance Musician”; W.B. Cameron, “Sociological Notes on the Jam Session”; A.P. Merriam e R.W. Mack, “The Jazz Community”.
6. A maioria dos músicos não admitiria essas exceções.
6. Carreiras num grupo ocupacional desviante: o músico de casa noturna
1. E.C. Hughes, “Institutional Office and the Person”, p.409-10.
2. O. Hall, “The Stages of a Medical Career”, p.327.
3. Ver E.C. Hughes, French Canada in Transition, p.52-3; M. Dalton, “Informal Factors in Career Achievement”, para discussões da influência dos grupos de colegas sobre carreiras em organizações industriais; e Hall, op.cit., para uma análise similar da influência de colegas na profissão médica. O conceito de “fraternidade interna” de Hall refere-se ao grupo que é assim capaz de exercer a maior influência.
4. Ver a discussão em H.S. Becker, “The Implications of Research on Occupational Careers for a Model of Household Decision-Making”, p.239-54; H.S. Becker e A.L. Strauss, “Careers, Personality, and Adult Socialization”.
5. Hall, op.cit., p.332.
6. “Velhos” [“old guys”] é o termo geralmente usado pelos mais jovens para se referir às “panelinhas” que controlam os empregos mais desejáveis.
7. Hall, op.cit., p.328. Ver também H.S. Becker, “The Implications of Research on Occupational Careers” op.cit.; J.W. Carper e H.S. Becker, “Adjustments to Conflicting Expectations in the Development of Identification with an Occupation”.
7. As regras e sua imposição
1. K.H. Wolff, The Sociology of Georg Simmel, p.415-6.
2. M. Dalton, Men Who Manage, p.199-205.
3. Ibid., p.194-215.
4. D. Roy, “Quota Restriction and Goldbricking in a Machine Shop”.
5. D. Roy, “Efficiency and ‘The Fix’”.
6. T. Parsons, The Social System, p.12.
7. Para uma abordagem dos problemas sociais do ponto de vista da história natural, ver R.C. Fuller e R.R. Meyers, “Some Aspects of a Theory of Social Problems”.
8. Ver J. Krout, The Origins of Prohibition; C. Terry e M. Pellens, The Opium Problem; Drug Addiction: Crime or Disease?.
9. U.S. Treasury Department, Traffic in Opium and Other Dangerous Drugs for the Year ended December 31, 1931, p.51.
10. Ibid., p.16-7.
11. Bureau of Narcotics, U.S. Treasury Department, Traffic in Opium and Other Dangerous Drugs for the Year ended December 31, 1932, p.13.
12. Ibid., Bureau of Narcotics, U.S. Treasury Department, Traffic in Opium and Other Dangerous Drugs for the Year ended December 31, 1936, p.59.
13. Idem.
14. Ibid., p.30.
15. Ibid., p.61.
16. H.J. Anslinger e C.R. Cooper, “Marihuana: Assassin of Youth”, p.150.
17. Taxation of Marihuana, p.7.
18. Ibid., p.8.
19. Ibid., p.20.
20. Ibid., p.73-4.
21. Idem.
22. Ibid., p.85.
23. Gouldner descreveu um caso pertinente na indústria, em que a tentativa que um novo gerente fez de lançar mão de regras que não haviam sido impostas por um longo tempo (e assim, de fato, criar novas regras) teve como conseqüência imediata uma greve intempestiva não autorizada pelo sindicato; ele não havia angariado apoio nem desenvolvido um clima de opinião favorável pela manipulação de outros grupos na fábrica. Ver A.W. Gouldner, Wildcat Strike.
8. Empreendedores morais
1. J.R. Gusfield, “Social Structure and Moral Reform”, p.223.
2. Ibid.
3. Ver R.G. McCarthy, Drinking and Intoxication, p.395-6.
4. Isso é sugerido em Oscar Lewis, Sagebrush Casinos, p.233-4.
5. E.H. Sutherland, “The Diffusion of Sexual Psychopath Laws”, p.142-8.
6. Ibid., p.142.
7. Ibid., p.143-5.
8. Ibid., p.145-6.
9. Sheldon, Messinger, “Organizational Transformation”, p.3-10.
10. Gunsfield, op. cit., p.227-8.
11. Ibid., p.227, 229-30.
12. Ver R. Gold, “Janitors Versus Tenants”.
13. W.A. Westley, “Violence and the Police”, p.39.
14. Ibid.
15. William A. Westley, “The Police: A Sociological Study of Law, Custom and Morality”.
16. E.H. Sutherland (org.), The Professional Thief, p.87-8.
17. Ibid., p.91-2.
9. O estudo do desvio: problemas e simpatias
1. David J. Bordua, “Delinquent Subcultures”, The Annals of the American Academy of Political and Social Science, n.338, nov 1961, p.119-36.
2. Dois livros recentes, muito conhecidos e influentes, sobre delinqüência juvenil são baseados nesse tipo de dados fragmentários. Ver A.K. Cohen, Delinquent Boys; e R.A. Cloward e L.E. Olhin, Delinquency and Opportunity.
3. E. Hooker, “A Preliminary Analysis of Group Behavior of Homosexuals”; M. Leznoff e W.A. Westley, “The Homosexual Community”; H.L. Ross, “The ‘Hustler’ in Chicago”; A.J. Reiss Jr., “The Social Integration of Peers and Queers”.
4. Reiss, op.cit.
5. C. Winick, “Physician Narcotic Addicts”, p.177.
6. M. Dalton, Men Who Manage, p.275.
7. Ned Polsky sugere, numa comunicação privada, que um dos problemas morais gira em torno do envolvimento do cientista em atividade ilegal. Embora eu não tenha tratado deste ponto, concordo plenamente com seus pensamentos sobre o assunto, que reproduzo aqui com sua permissão:
“Se alguém quer efetivamente estudar desviantes infratores da lei enquanto se envolvem em desvio em seu contexto natural, isto é, fora da prisão, deve tomar a decisão moral de infringir ele próprio a lei. Não precisa ser um ‘observador participante’ e cometer os atos desviantes sob estudo, mas tem de testemunhar tais atos ou receber confidências sobre eles e não denunciá-los. Assim, o investigador tem de decidir, quando necessário, que irá “obstruir a justiça” ou ser “cúmplice” antes ou depois do fato, no pleno sentido legal desses termos. Não terá condições de discernir alguns aspectos vitais do comportamento criminalmente desviante e da estrutura de subculturas infratoras a menos que tome essa decisão moral, faça os desviantes acreditarem nele e os convença ademais de sua capacidade de agir em conformidade com sua decisão. Este último aspecto talvez possa ser negligenciado com delinqüentes juvenis, porque eles sabem que um profissional que os estuda está quase sempre livre de pressões da polícia no sentido de dar informações; mas criminosos adultos não têm essa certeza, e por isso se preocupam com as intenções do investigador e com sua simples capacidade de continuar inabalável sob interrogatório policial.
“Raramente cientistas sociais satisfizeram essas exigências. É por isso que, nos Estados Unidos, embora apenas seis entre cada 100 crimes importantes conhecidos pela polícia resultem em condenações à prisão, uma parte tão grande de nosso pretenso conhecimento sociológico sobre a criminalidade se baseia apenas em pessoas presas. O sociólogo — não podendo ou não querendo ser ele mesmo definido por criminosos de uma maneira que lhe permitiria observá-los enquanto trabalham e se divertem rotineiramente — coleta seus dados de desviantes que estão presos ou envolvidos de alguma outra forma com a lei, uma amostra distorcida em que amadores e incompetentes estão super-representados, em que os sujeitos são vistos num contexto artificial e não são sistematicamente estudados tal como atuam em geral em seus contextos naturais. Assim, o sociólogo muitas vezes conhece menos que o jornalista sobre as subculturas desviantes verdadeiramente contemporâneas — em particular aquelas compostas por criminosos profissionais adultos.”
8. H. Blumer, “Society as Symbolic Interaction”, p.188.
9. D. Matza, “Subterranean Traditions of Youth”, p.116-8.
10. A teoria da rotulação reconsiderada
1. D. Matza, Becoming Deviant.
2. F. Tannenbaum, Crime and Community; E. Lemert, Social Pathology; J. Kitsuse, “Social Reaction to Deviant Behaviour”; K. Erikson, Wayward Puritans; H.S. Becker, Outsiders, entre outros.
3. Cf. E. Schur, “Reactions to Deviance”.
4. J. Gibbs, “Conceptions of Deviant Behavior”; D. Bordua, “Recent Trends”; R.L. Akers, “Problems in the Sociology of Deviance”.
5. Ver H.S. Becker, Outsiders, p.44-5; E.M. Lemert, op.cit., p.71-6; M. Ray “The Cycle of Abstinence and Relapse among Heroin Addicts”; E.M. Lemert, Human Deviance, Social Problems, and Social Control.
6.A. Cohen, “The Sociology of the Deviant Act”; Deviance and Control; “Deviant Behavior”.
7. H.S. Becker, op.cit.
8. L. Humphreys, Tearoom Trade.
9. G.H. Mead, Mind, Self and Society; H. Blumer, “The Methodological Position of Symbolic Interacionism”.
10. D. Roy, “Efficiency and the ‘Fix’”.
11. M. Dalton. Men Who Manage.
12. J.F. Short e F.L. Srodtbeck, Group Process and Gang Delinquency.
13. K.T. Erikson, op.cit.; J.D. Douglas, “Deviance and Respectability”.
14. Um bom exemplo é R. Alvarez, “Informal Reactions to Deviance in Simulated Work Organizations: A Laboratory Experiment”.
15. J. Kitsuse e A.V. Cicourel, “A Note on the Uses of Official Statistics”.
16. A.R. Lindesmith, Addiction and Opiates.
17. Por exemplo, J. Gusfield, Symbolic Crusade.
18. Jack Katz e John I. Kitsuse ajudaram-me enormemente a reexaminar o problema do desvio secreto.
19. J. Lorber, “Deviance and Performance”.
20. H. Selby, Not Every Man Is Humble.
21. J. Katz, “Deviance, Charisma and Rule-Defined Behavior”.
22. I.L. Horowitz e M. Liebowitz. “Social Deviance and Political Marginality”.
23. Ver J. Kitsuse e A. Cicourel, “A Note on the Uses of Official Statistics”; E. Bittner e H. Garfinkel, “‘Good’ Organizational Reasons for ‘Bad’ Clinic Records”; A. Cicourel, The Social Organization of Juvenile Justice; A. Biderman e A.J. Reiss Jr., “On Exploring the Oark Figure”; J.D. Douglas, The Social Meanings of Suicide.
24. J. Galtung, “Los factores socioculturales y el desarrollo de la sociologia en America Latina”.
25. C. Wright Mills, The Power Elite.
26. H.S. Becker e R. Mack, “Unobtrusive Entry and Accidental Access to Field Data”.
27. R.W. Habenstein (org.), Pathways to Data.
28. E.M. Lemert, Human Deviance, Social Problems, and Social Control, p.24.
29. D. Bordua, “Recent Trends”.
30. Por exemplo, J. Gibbs, “Conceptions of Deviant Behavior”; R. Alvarez, “Informal Reactions to Deviance in Simulated Work Organizations”.
31.Ver o conceito de “ordem negociada”,A.L. Strauss et al., Psychiatric Ideologists and Institutions.
32. H.S. Becker, “Whose Side Are We On?”.
33. Por exemplo, T.J. Scheff, Being Mentally Ill.
34. W. Gove, “Societal Reaction as an Explanation of Mental Illness”; “Who Is Hospitalized”.
35. Richard Berk sugeriu-me que a dificuldade crônica em decidir quem é de esquerda ou “radical” leva a uma situação em que as críticas que estou discutindo, embora possam vir de pessoas que se identificam assim e são assim identificadas por outros, não brotam, contudo, de uma análise marxista da sociedade, que talvez tenha mais direito ao rótulo. Ele sugere ainda que essa linha de críticas poderia se concentrar no grau em que é possível estabelecer uma continuidade entre a análise de agrupamentos de classe da sociedade como um todo, característica dessa tradição, e o estudo mais intensivo de unidades menores, característico das teorias interacionistas do desvio. Penso que a continuidade existe, embora não esteja em condições de provar isto analiticamente.
36. M. Mankoff, “Power in Advanced Capitalist Society”; A. Liazos, “The Poverty of the Sociology of Deviance”.
37. H. Blumer, “Threats from Agency-Determined Research”.
38. A. Edel, Ethical Judgment.
39. Irving Louis Horowitz despertou meu conhecimento tardio do trabalho de Abraham Edel.
40. Ver J. Kaplan, Marihuana: The New Prohibition; E. Goode, The Marihuana Smokers.
41.Ver M. Mankoff, “On Alienation, Structural Strain and Deviance”. A seguinte declaração corporifica esses temas: “Mas não é igualmente um fato social, ainda que poucos de nós atribuamos muita atenção a ele, que a economia corporativa mata e mutila mais, é mais violenta que qualquer violência cometida pelos pobres (objetos usuais dos estudos sobre violência)? Por que raciocínio e necessidade é a ‘violência’ dos pobres nos guetos mais digna de nossa atenção que os campos de treinamento militar que entorpecem recrutas para os horrores de matar o ‘inimigo’ (‘seres humanos orientais’, como aprendemos durante o julgamento de Calley)? Mas como esses atos não são rotulados de ‘desviantes’, como são ocultos, institucionais e normais, suas qualidades de ‘desviantes’ são negligenciadas, e eles não se tornam parte da província da sociologia do desvio. Apesar de suas melhores intenções liberais, esses sociólogos parecem perpetuar as próprias noções que pensam desmascarar, e outras das quais não têm consciência.” (A. Liazos, “The Povertry of the Sociology of Deviance”, p.110-1)
42. Pelo menos um comentador (A.W. Gouldner, ”The Sociologist Partisan”) interpretou erroneamente minha crítica do sentimentalismo como um medo da emoção. A definição dada no texto de “Whose Side Are We On?” (H.S. Becker, p.245) deixa bem claro o que eu realmente quis dizer: “Somos sentimentais, em especial quando nossa razão é que preferiríamos não saber o que está acontecendo, caso saber fosse violar alguma simpatia de cuja existência talvez possamos nem ter conhecimento.”
43. Por exemplo, A. Gouldner, op.cit.
44. T. Szasz, Psychiatric Justice.
45. Respectivamente, S.L. Messinger, Strategies of Control; D. Dalton, Men Who Manage: Fusions of Feeling and Theory in Administration; J. Skolnick, The Politics of Protest.
46. T. Szaz., “The Psychiatrist as Double Agent”.
47. Para uma discussão mais completa da noção de sociologia radical, ver H.S. Becker e I.L. Horowitz, “Radical Politics and Sociological Research”.